Crédito: Guadium Press |
Redação (29/04/2022 17:31, Gaudium Press) O regime comunista da China estabeleceu um sistema conjunto para apertar o controle das finanças das organizações religiosas com o objetivo de tornar mais rigorosa a sinicização das religiões.
O Ministério das Finanças e a Administração Estatal para os Assuntos Religiosos (SARA) anunciaram que os assuntos financeiros das entidades religiosas, incluindo receitas, despesas e doações locais e estrangeiras, ficarão sob a supervisão do Estado a partir de 1 de junho de 2022.
O governo ressalta que a medida visa agilizar a gestão financeira de grupos religiosos que realizam atividades em solo chinês. Ou seja, as igrejas e suas finanças não poderão ser usadas sem instruções do Partido Comunista Chinês (PCC). Isso tornará impossível aos grupos religiosos clandestinos, incluindo os católicos, usarem as instalações das igrejas e capelas reconhecidas pelo Estado.
Membros da igreja clandestina expressaram preocupação com o novo regulamento, descrevendo-o como uma nova ferramenta para expandir a sinicização da Igreja Católica e pressionar as igrejas não oficiais a se juntarem a órgãos sancionados pelo estado.
A sinicização é uma ideologia política do PCC que visa impor regras estritas às sociedades e instituições com base nos valores centrais do socialismo, autonomia e apoio à liderança do partido.
Duas medidas estatais recentes também buscam controlar grupos religiosos. Em março, o governo proibiu os sites religiosos de divulgar qualquer conteúdo religioso sem permissão prévia. Em fevereiro, o governo criou um banco de dados para monitorar todos os membros religiosos ativos, incluindo o clero católico.
Apesar de ser um país ateu, a China reconhece legalmente cinco religiões – catolicismo, protestantismo, budismo, islamismo e taoísmo. No entanto, os comunistas controlam estritamente os grupos religiosos sancionados pelo Estado e oprimem aqueles pertencentes a grupos não registrados e não reconhecidos, como os católicos chamados clandestinos, pois não se filiaram à Associação Patriótica Católica do governo.
Com informações Ucanews.
Fonte: https://gaudiumpress.org/
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