Valter Campanato, CC BY 3.0 BR, via Wikimedia Commons |
Em março, o arcebispo de São Paulo qualificou como "declaração infeliz" o apoio do candidato petista ao aborto.
O pré-candidato à presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luis Inácio Lula da Silva, declarou nesta terça-feira, 5 de abril, que a “pauta da família, dos valores, é muito atrasada”.
Lula participou do debate “Brasil-Alemanha-União Europeia: desafios progressistas, parcerias estratégicas”, realizado pela fundação Perseu Abramo, do próprio PT, e pela fundação alemã social-democrata Friedrich Ebert, que atua no Brasil desde 1985.
Segundo reportagem da agência católica de notícias ACI Digital, o candidato petista afirmou em defesa do aborto:
“Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto porque o aborto é proibido, é ilegal, quando a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir pra Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha. A sociedade evoluiu muito, os costumes evoluíram muito e precisamos ter coragem para fazer esse debate”.
Em março, Lula já tinha se pronunciado a favor da legalização do aborto no Brasil, embora recostando-se numa postura escorregadia para tentar alegar que, pessoalmente, não o apoia:
“Eu, Lula, pai de cinco filhos, sou contra o aborto e sempre fui. Agora, eu, chefe de Estado, preciso tratar o assunto como saúde pública”.
A dubiedade da afirmação foi criticada pelo cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, que a qualificou como “uma declaração infeliz“.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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