logotipo do Fórum Econômico Mundial 2022 (WEF) em Davos |
Mais de 2.500 líderes da política, economia e finanças
estão reunidos até 26 de maio na pequena cidade da Suíça para discutir o mundo
de hoje e do futuro, à luz das crises globais da guerra e do clima. Na abertura
dos trabalhos, a intervenção em vídeo do presidente ucraniano, Volodymyr
Zelensky.
Salvatore Cernuzio – Vatican
News
Tem início nesta segunda-feira
(23/05), em Davos, na Suíça, o Fórum Econômico Mundial que este ano tem como
tema central a situação de guerra na Ucrânia. Por causa da invasão, a Rússia
não foi convidada para participar desta edição 2022 do fórum.
Depois de dois anos sem ser
realizado por causa da pandemia (este ano, a variante Omicron obrigou o
adiamento de janeiro para maio), o evento econômico mais importante do ano está
de volta e prossegue até 26 de maio. Cerca de 2.500 personalidades influentes
da economia e da política, líderes dos setores sem fins lucrativos, privados e
públicos, estão se reunindo nessas horas na pequena cidade da Suíça de língua
alemã para discutir o mundo atual e futuro.
As palavras em
vídeo de Zelensky
A abertura será feita por
videoconferência pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o primeiro
entre os chefes de Estado a tomar a palavra. Depois, segue uma sessão
intitulada Espírito de Resiliência que conta com a participação de cinco
parlamentares ucranianos, incluindo a vice-premiê e ministra da Economia,
Yuliia Svyrydenko. Nos próximos dias serão várias as sessões em que a guerra
será debatida, tanto do ponto de vista dos cenários geopolíticos em mudança,
quanto das consequências do conflito na economia global.
Clima e
transição energética
No encontro, será dado espaço
também para as questões do clima e transição energética. O programa inclui seis
pilares temáticos: promover a cooperação global e regional; garantir a retomada
econômica e moldar uma nova era de crescimento; construir sociedades saudáveis
e justas; salvaguardar o clima, o alimento e a natureza; guiar a transformação
industrial; usufruir do poder da Quarta Revolução Industrial. O foco será
também o aumento dos preços da energia e a ameaça de uma crise alimentar
global. Haverá também debates e reflexões sobre igualdade de gênero,
desigualdades, necessidade de criar empregos devidamente remunerados.
Oportunidade de
encontro diplomático
Mais de 50 chefes de Estado e
de Governo garantiram sua presença, incluindo o chanceler alemão, Olaf Scholz,
o presidente israelense, Isaac Herzog; o primeiro-ministro espanhol, Pedro
Sanchez; o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, além da presidente da Comissão
da UE, Ursula von der Leyen, e numerosos comissários, incluindo o da Economia,
Paolo Gentiloni. Haverá também a presidente do BCE, Christine Lagarde; o
enviado especial do presidente dos EUA para o clima, John Kerry, e o
secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg. A Itália será representada por
quatro ministros e sete gestores e empresários. Dentre os participantes, também
o Fundo Global de Solidariedade que reúne representantes da comunidade católica
mundial.
Como todos os anos desde sua criação por Klaus Schwab, o
evento de Davos também será uma oportunidade para fazer encontrar a diplomacia
e abordar questões sensíveis. Uma oportunidade fundamental neste tempo de
guerra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário