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quinta-feira, 30 de junho de 2022

A criança por nascer é parte do corpo da mãe, ou é um ser humano separado?

Timof | Shutterstock
Por Philip Kosloski

A Igreja acredita que, desde o momento da concepção, acontece algo absolutamente único.

O aborto é frequentemente colocado em termos do direito de uma mulher de fazer o que ela quer com o seu corpo. O nascituro não é visto como um ser humano separado, mas como parte da mulher.

Embora seja verdade que a criança dependa da mãe para sua formação, essa criança é um ser humano separado.

João Paulo II cita a Declaração sobre o Aborto Suprimido em sua encíclica Evangelium Vitae.

Alguns tentam justificar o aborto, defendendo que o fruto da concepção, pelo menos até um certo número de dias, não pode ainda ser considerado uma vida humana pessoal. Na realidade, porém, « a partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida que não é a do pai nem a da mãe, mas sim a de um novo ser humano que se desenvolve por conta própria. Nunca mais se tornaria humana, se não o fosse já desde então. A esta evidência de sempre (…) a ciência genética moderna fornece preciosas confirmações. Demonstrou que, desde o primeiro instante, se encontra fixado o programa daquilo que será este ser vivo: uma pessoa, esta pessoa individual, com as suas notas características já bem determinadas. Desde a fecundação, tem início a aventura de uma vida humana, cujas grandes capacidades, já presentes cada uma delas, apenas exigem tempo para se organizar e encontrar prontas a agir ».

Evangelium Vitae, n. 60

Além disso, São João Paulo II argumenta que embora a evidência para uma alma não seja cientificamente verificável, a ciência é clara de que tudo está lá para o desenvolvimento de uma pessoa humana.

Não podendo a presença de uma alma espiritual ser assinalada através da observação de qualquer dado experimental, são as próprias conclusões da ciência sobre o embrião humano a fornecer « uma indicação valiosa para discernir racionalmente uma presença pessoal já a partir desta primeira aparição de uma vida humana: como poderia um indivíduo humano não ser uma pessoa humana? ».

Evangelium Vitae, n. 60

A Igreja acredita que Deus cria uma nova vida humana no momento da concepção e, como resultado, não é mais uma “parte” do corpo da mãe, mas uma pessoa humana totalmente separada.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF