S. Francisco de Assis | Cléofas |
Os monges e os mosteiros tiveram um papel
determinante na evangelização dos bárbaros na Idade Média.
Cada mosteiro, com sua escola monástica,
tornava-se um centro de vida religiosa e educacional. Ensinavam metalurgia,
agricultura, introduziam novas culturas, foram pioneiros na tecnologia,
realizavam descobertas científicas, aperfeiçoavam a paisagem europeia,
socorriam os andarilhos e cuidavam dos náufragos. Os monges também preservaram
a literatura, estudaram música e os escritos dos historiadores e filósofos.
Falando do papel da Igreja nos tempos
bárbaros, Chateaubriand (1960), escreveu:
“Os mosteiros foram como
espécies de fortalezas em que a civilização se abrigou sob a insígnia de algum
santo… A cultura da alta inteligência conservou-se ali com a verdade
filosófica, que renasceu da verdade religiosa. Sem a inviolabilidade e o tempo
disponível do claustro, os livros e as línguas da Antiguidade não nos teriam
sido transmitidos e o elo que ligava o passado ao presente ter-se-ia rompido”
(O Gênio do Cristianismo).
São João Crisóstomo
(349-407), doutor da Igreja, Patriarca de Constantinopla, chamado de “boca de
fogo”, conta que já no seu tempo (347-407) era comum ao povo de Antioquia
enviar seus filhos para serem educados pelos monges. São Bento instruiu filhos
dos nobres romanos.
São Bonifácio estabeleceu
uma escola em cada mosteiro fundado na Alemanha. Na Inglaterra, Santo Agostinho
de Cantuária e seus monges, criaram escolas por toda parte onde foram.
Retirado do livro: “História da
Igreja – Idade Média”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
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