Documento de Santarém | cnbb |
“DOCUMENTO DE SANTARÉM 50 ANOS: GRATIDÃO E
PROFECIA” SERÁ LANÇADO EM COLETIVA DE IMPRENSA NA PRÓXIMA QUARTA, DIA 20.
A Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA)
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Rede Eclesial
Panamazônica (REPAM-Brasil) em parceria com a Conferência Nacional dos
Religiosos do Brasil (CRB) farão o lançamento do “Documento de Santarém 50
anos: Gratidão e Profecia” em uma coletiva de imprensa dia 20 de julho, quarta-feira,
das 13h15 às 14h30, no Colégio Maristão, SGAS 615 – Módulo C, em Brasília (DF).
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O documento foi elaborado durante o IV Encontro da
Igreja Católica na Amazônia Legal, realizado de 6 a 9 de junho de 2022, no
Seminário São Pio X, em Santarém (PA) e foi editado pela Edições CNBB.
O lançamento tem como objetivo apresentar à
sociedade, à Igreja, aos religiosos e religiosas reunidos na 26ª Assembleia
Geral Eletiva da CRB Nacional, as resoluções confirmadas no IV Encontro e suas
implicações para a prática missionária no bioma, sintetizadas na declaração.
A coletiva será realizada em formato presencial e
online, com transmissão pelas redes sociais (Youtube e Facebook) e contará com
a participação da professora da Universidade Federal de Roraima, doutora Márcia
Maria de Oliveira, nomeada perita do Sínodo para a Amazônia pelo Papa
Francisco; o arcebispo de Manaus (AM), dom Leonardo Ulrich Steiner, a
representante da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Rondônia, Maria Petrolina
Neto. Ela também é membro do Comitê REPAM-Brasil, da arquidiocese de Porto
Velho (RO).
Ação Missionária
da Igreja na Amazônia
O Documento de Santarém é uma atualização das
Linhas Pastorais que fundamentaram a ação missionária da Igreja na Amazônia,
escritas há 50 anos e traz resoluções pontuais que reafirmam o compromisso da
Igreja em relação à defesa dos direitos humanos dos povos amazônidas e dos
direitos da Natureza.
Dentre as prioridades, o Documento aprova e propõe
a ministerialidade (ordenação presbiteral dos diáconos permanentes, leigos
testemunhas qualificadas do matrimônio e o envolvimento dos presbíteros que
deixaram o ministério); o fortalecimento das comunidades eclesiais de base; a
implementação do ministério do catequista, ministério para o cuidado da Casa Comum,
a proteção e a integração dos migrantes no território e a participação das
mulheres na perspectiva de garantir sua dignidade e igualdade e viabilizar sua
ordenação diaconal.
Para o arcebispo de Manaus,
dom Leonardo Steiner, trata-se de um documento que sabe ler a realidade, mas
que pensa o futuro da nossa Igreja. Ele enfatizou que “muitas das ações
propostas levarão tempo, mas é um texto positivo e de esperança”.
Fonte: https://www.cnbb.org.br/
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