59ª Assembleia Geral da CNBB |
Encerra-se
amanhã, sexta-feira, a 59ª Assembleia Geral da CNBB na cidade de Aparecida. O
encontro anual da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil tratou na plenária
desta quarta-feira, 31, o tema do Ministério instituído dos catequistas.
Silvonei José – Aparecida – Vatican News
“Será um reconhecimento da própria comunidade ao
perceber o comprometimento e a alegria dos candidatos”, afirmou dom Waldemar Passini Dalbello em coletiva
de imprensa, ao explicar que o itinerário formativo do Ministério instituído
dos catequistas aprovado pelo episcopado será de cinco anos a cargo das escolas
catequéticas diocesanas, institutos e faculdades católicas, de acordo com cada
realidade.
Na coletiva, realizada no Centro de Eventos Padre
Vitor Coelho de Almeida, dom Waldemar Passini Dalbello, bispo de Luziânia (GO)
e membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, afirmou que o
tema estudado e aprovado pelos bispos é muito importante à vida das
comunidades, pois “os catequistas são muito importantes em nossas comunidades e
têm papéis diferenciados nos países e regiões do mundo”.
Ele destacou que ao proporcionar um itinerário de
formação aos catequistas brasileiros, a CNBB “responde à solicitação do Papa
Francisco na Carta Apostólica Antiquum Ministerium”. No texto, o
Sumo Pontífice pede às conferências episcopais do mundo todo que orientem um
processo de formação aos candidatos que irão receber este ‘antigo ministério’
eclesial de catequistas.
Deste modo, ao explicar que no Brasil os
catequistas atuam em conjunto com os ministros ordenados, dão uma “excelente
contribuição no processo de iniciação à vida cristã”. Dom Waldemar disse aos
jornalistas que a partir de um ensaio apresentado aos bispos, a AG aprovou um
caminho formativo que ajudará as dioceses na compreensão da vocação de cada
candidato ao ministério proposto.
“Pensamos em um período para o discernimento que
proporcionará uma formação humana, comunitária, espiritual, doutrinária,
teológica e pastoral-missionária. No conjunto, estabelecemos uma etapa de cinco
anos”, evidenciou o bispo goiano ao salientar que o tempo pensado pelo
episcopado oferecerá uma visão orgânica da pastoral para que os candidatos ao
ministério possam abraçar com responsabilidade a missão que Deus quer confiar a
eles”.
Nas arquidioceses e dioceses brasileiras, a
proposta é que a etapa dedicada à formação ficará por conta das escolas
catequéticas diocesanas, institutos e faculdades católicas, de acordo com cada
realidade, comentou dom Waldemar. “Os catequistas são os grandes
cooperadores da edificação da vida humana e de nossas comunidades”, salientou
quando disse aos jornalistas que a vocação para este ministério “será um
reconhecimento da própria comunidade ao perceber o comprometimento e a alegria
dos candidatos”, concluiu.
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