Marca CNBB |
A
marca, com a explicação dos seus sentidos, será oficialmente lançada no dia 14
de outubro, data do aniversário de 70 anos da CNBB.
Silvonei José – Aparecida – Vatican News
A proposta de modernização da marca da CNBB foi
apresentada e aprovada pelos bispos do Brasil na última terça-feira, 30 de
agosto. Foi desenvolvida pela doutora em design e especialista em marcas,
Dulce Albarez, a partir das indicações de um trabalho de conclusão da
pós-graduação em Marketing Digital e Negócios Estratégicos realizada na
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, desenvolvido pelos
jornalistas Larissa Carvalho, Manuela Castro e Willian Bonfim, membros da
Assessoria de Comunicação da CNBB.
O bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom
Joaquim Mol, falou que se trata de uma prática comum no mundo corporativo e das
organizações, de tempos em tempos, desenvolver um processo de “rebranding”
termo do campo da comunicação e marketing, que significa um processo de
reposicionamento da marca junto aos seus públicos. “A modernização da marca é
parte deste processo”, disse.
O jornalista e mestre em comunicação pela
Universidade de Brasília, Willian Bonfim, informou que a modernização da marca
da CNBB é resultado de um estudo aprofundado e “que a sua reformulação é
compreendida como parte do processo de renovação que a entidade está passando,
com a atualização de seu Estatuto, a reforma de sua sede em Brasília e demais
novidades que o Sínodo 2023 está fazendo brotar na Igreja”.
O jornalista lembrou também que a modernização da
marca é uma das ações previstas no Plano de Comunicação da CNBB (2019-2023),
aprovado pelo Conselho Permanente da entidade em 2020.
Para embasar os estudos do desenvolvimento da nova
marca, foi realizada uma escuta quali-quantitativa com 848 pessoas, entre
bispos, jornalistas, fiéis católicos, agentes pastorais, representantes de
organismos, os bispos membros da atual presidência e membros das campanhas e
projetos realizados pela entidade para diagnosticar como avaliam e percebem a
marca.
“Um dos problemas identificados foi o fato de não
haver um manual que padronize o uso da marca e que, em razão disto, se percebeu
diferentes tipos de aplicações e usos, dificultando assegurar a identidade da
CNBB”, ressaltou Willian.
O jornalista reforçou também que a proposta de
renovação da identidade visual não é uma mudança brusca, mas consiste em sua
modernização, à luz das tendências do designer contemporâneo, mantendo e
considerando os elementos, símbolos e significados que fazem parte da tradição
da instituição, sobretudo de uma marca com 70 anos como a da CNBB.
Marca CNBB |
Marca aprovada pelos bispos
A assessora de Comunicação da CNBB, Manuela
Castro, apresentou a proposta de modernização da marca que foi desenvolvida com
base nas palavras e valores que mais foram sugeridos na pesquisa: “unidade,
fraternidade, sinodalidade, comunhão, colegialidade e amor”.
Ela reforçou também que foi desenvolvida uma
tipografia específica para a marca. “Na concepção da assinatura visual, o
posicionamento do cajado mudou de sentido para que a pomba, que representa o
Espírito Santo, e o olhar dos pastores estejam voltados para a atualidade, para
o presente e para frente”, apresentou.
Processo de implementação
A marca, com a explicação dos seus sentidos, será
oficialmente lançada no dia 14 de outubro, data do aniversário de 70 anos da
CNBB. Após a aprovação pelo episcopado, inicia-se uma fase de construção
do seu Manual de Aplicação e Padronização no qual constará seus significados,
sua política de gestão e as regras de sua utilização e aplicação. Cumprida esta
etapa, será feita uma rodada de conversa com os departamentos, organismos
vinculados e regionais da CNBB com vistas a manter a unidade na sua
implantação e uso, garantido o reforço da identidade da instituição.
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