Evangelho do domingo |
“Ninguém
pode servir a dois senhores... a Deus e ao dinheiro. Quem é fiel nas pequenas
coisas também é fiel nas grandes; quem é injusto nas pequenas também é injusto
nas grandes!"
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
Neste domingo nosso relacionamento com Deus é
analisado para que possa crescer em maturidade e intensidade.
Com certeza interferirá de modo muito forte nosso
relacionamento com o irmão. Deus, como o Pai, tem como muito importante para
que nossa relação com Ele “vá de vento em popa” nossa relação com o irmão,
principalmente com aquele que é carente de algum dom para que tenha uma vida
feliz.
Estar bem com Deus, supõe estar bem com o irmão.
Egoísmo, egocentrismo não encontra espaço no relacionamento com o Senhor. Já
quando os discípulos pediram a Jesus que os ensinasse a rezar, lhes deu como
modelo a oração do Pai-Nosso. Portanto quem quer rezar bem, deve ter um bom
relacionamento com o outro, só assim poderá falar com o Outro.
A leitura da Profecia de Amós critica severamente
aquele que maltrata o irmão, que olha a vida com olhos oportunistas para tirar
proveito da situação adversa em que está o carente.
O Evangelho mostra a esperteza de um administrador
corrupto que ao soube agir de modo previdente quando foi informado da chegada
do momento de prestação de contas ao proprietário. Ele não se desculpa com o
patrão, mas age de modo inteligente para com os devedores. Na verdade, todos
são devedores em relação ao patrão.
Tanto as pessoas que haviam feito empréstimos, como
o administrador que não correspondeu às promessas da contratação. Ele teve para
com os devedores uma atitude amiga e envolvente que os tornassem gratos à sua
ação.
Jesus o elogia porque ele soube agir de modo
excelente com os bens materiais e não ficar na “rua da amargura” quando
chegasse a hora de prestar contas.
Todos nós somos esse mau administrador, que não
fomos fiéis às promessas batismais, especialmente ao amor a Deus e ao Próximo.
Sabendo chegar nosso fim – mais cedo ou mais tarde nos encontraremos diante do
Senhor e deveremos prestar contas de nossa vida, de tudo de bom que tivemos e
nos foi proporcionado – tenhamos feito amigos com o que não nos pertence, ou
seja, todos os bens são dons de Deus.
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