A fé dos pequeninhos | Jovens Conectados |
DIA DAS CRIANÇAS: A FÉ DOS PEQUENOS E PEQUENAS,
PRESENTE E FUTURO DA IGREJA
A Igreja no Brasil celebra neste 12 de outubro a festa de Nossa Senhora
Aparecida que este ano, em especial, comemora os 300 anos do encontro da imagem
no Rio Paraíba do Sul (SP). Além disso, a data marca o Dia das Crianças.
Pequenos e Pequenas que são o futuro, mas também são o presente da Igreja.
Elas animam, embelezam, dão vigor e são parte viva do Corpo de Cristo. É
o cuidado, a acolhida e a formação que a Igreja proporciona que vai marcar o
tipo de pessoa e cristãos que essas crianças serão amanhã. Por isso, é muito
importante que a Igreja cuide dos pequenos sendo as Mãos de Deus na orientação
e no crescimento delas em estatura, sabedoria e graça Divina.
A iniciação das crianças na Igreja se dá pelo Batismo. Mas, é na
catequese que elas são inseridas na vivência da fé e dão início a uma jornada
cristã. O Papa João Paulo II dizia que as crianças são os pequenos-grandes
missionários. A missão que Jesus confiou aos cristãos é a de “ir e fazer
discípulos entre todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que
estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).
A Igreja proporciona diversas atividades, espaços iniciativas que visam
a evangelização dos pequeninos como a formação da catequese e a organização de
grupos como a Infância e Adolescência Missionária (IAM) que tem como finalidade
suscitar o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo-lhes o
protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o
Povo de Deus: “Crianças ajudam e evangelizam crianças”. São crianças em favor
de outras crianças.
De acordo com a secretaria nacional da Infância e Adolescência
Missionária, irmã Patrícia Souza, na obra da IAM, a criança e o adolescente
assumem seu protagonismo, com a sua linguagem, característica e experiência.
“Na missão, a
criança e o adolescente são capazes de evangelizar outra criança e outro
adolescente, dando testemunho, fazendo sacrifício daquilo que ela tem, para
ajudar aos menos favorecidos. Com isso, tornam-se seus amigos por meio da
oração, do sacrifício e da própria solidariedade. Estas crianças e adolescentes
evangelizadoras, são sinais para outras, em meio à globalização mundial”,
destaca.
A Infância e Adolescência Missionária forma grupos de crianças e
pré-adolescentes com uma média de 12 participantes entre os que desejam
pertencer à IAM. A estrutura principal da obra são os grupos, cujos membros
tornam-se fermento missionário na família, na escola, na comunidade eclesial e
no ambiente em que vivem.
Tomando como exemplo a vida de Jesus e de seus discípulos, a Infância e
Adolescência Missionária têm em Maria, a mãe de Jesus, uma fiel testemunha da
autêntica ação evangelizadora. Inspira-se também em São Francisco Xavier e
Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das Missões. Ambos viveram
ardentemente o carisma missionário universal, doando suas vidas pelo anúncio do
Evangelho.
A psicóloga e
missionária da Canção Nova, Aline Rodrigues, escreveu no artigo “Saiba a importância das crianças estarem na Igreja”, publicano
no site da comunidade, que “crianças inseridas em um ambiente
cristão tendem a desenvolver comportamentos mais humanizados, como compaixão,
companheirismo, solidariedade, disciplina, respeito, amor fraternal,
reconhecimento dos limites, clareza do certo e errado e inúmeras outras características,
pois acreditam no ser humano”.
Segundo a psicóloga, os pequenos não criticam o ser humano e são capazes de amar mesmo quando são decepcionadas, o que faz toda diferença para a vida adulta.
Fonte: https://www.cnbb.org.br/
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