Willyam Bradberry | Shutterstock |
Máquinas superinteligentes "romperiam regras" para garantir recursos ilimitados de processamento e energia.
Que a Inteligência Artificial aniquile a humanidade não é apenas possível como também é provável, alertaram cientistas da universidade britânica de Oxford e da DeepMind, empresa também britânica adquirida pelo Google em 2014 – atualmente, portanto, parte do grupo Alphabet.
Esses pesquisadores reforçam um coro que soa exagerado para muitos, mas que vem contando com a adesão de um número crescente de vozes críticas.
As equipes da DeepMind e da Universidade de Oxford publicaram um artigo na revista AI Magazine argumentando que as máquinas podem aprimorar a tal ponto a complexidade da sua inteligência artificial que “decidam” mudar as regras programadas pelos seus criadores.
E por que fariam isso? De acordo com os cientistas, não seria por poder ou para dominar os “seres inferiores”, como seria de se esperar em filmes de ficção científica, mas sim para otimizar ou até garantir recursos ilimitados de processamento e energia.
Michael Cohen, da Universidade de Oxford, é um dos coautores do estudo. Ele comentou em sua rede social:
“Sob as condições que identificamos, a nossa conclusão é muito mais forte que a de qualquer publicação anterior: uma catástrofe existencial não é apenas possível, mas provável”.
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