O suicídio | cefipoa |
O SUICÍDIO
O suicídio? Sim, falarei sobre ele. Ele é escondido e pouco falado, mas
quando eu li sobre isso, pela Psicóloga Clínica Letícia Goulart e, também, o
Assistente Social Anderson Henrique Carboni, fiquei imaginando as reações. De
fato, segundo a narrativa da Revista Nossa Senhora Aparecida (Edição n.245), o
suicídio é caracterizado pela Organização Mundial da Saúde como um grave
problema de saúde pública. De acordo com dados divulgados no ano de 2019 pela
OMS, um óbito suicida ocorre a cada quarenta segundos, em algum lugar no mundo.
Estimamos a média de um milhão de mortos autoprovocados por ano. É interessante
observar que o Brasil ocupa o 8º lugar na média de suicídios por ano. O
Ministério da Saúde divulgou que são registrados onze mil casos por ano, equivalente
a trinta e uma mortes por dia e a 5,8% dentre cem mil habitantes. Ainda,
levando-se em conta que são fatos camuflados como homicídios, mortes por
overdoses, acidentes, somadas a muitas outras. Mesmo dentro desta sociedade o
suicídio ainda é percebido como um grande tabu dentro da realidade social! Com
certeza temos muito a fazer, sobretudo com os adolescentes e jovens, sobretudo
estes, que têm tempo para definir bem, ainda, a sua vida. Adolescentes e
jovens, porque estes precisam mais, no momento. Temos muito que fazer!
Ações educativas, no âmbito da prevenção. É mais fácil prevenir, sempre.
Trata-se de levar debates e fomentar debates sobre profissionais de saúde e
pacientes. Ainda, no plano prático, ver logo ações para auxiliar os que se
encontram em sofrimento psíquico. Há os que aparentam estar em depressão, mas
não estão na verdade. Há, também, os que apresentam ser difícil viver assim,
mas, no entanto, vão em frente. Buscam soluções, procuram medicação, conversam
sobre isto, põe a questão para ser conversada.
A depressão, segundo a Revista Nossa Senhora Aparecida, é um distúrbio
cerebral que se caracteriza pela falta de regulamentação conjunta de áreas
relacionadas ao humor, energia, prazer, funções ambientais e cognitivas. Estas
últimas são a libido, o sono, a fome e a dor, no primeiro caso. No segundo
caso, são pensamento, memória e atenção. A existência desses fenômenos
potencializa pensamentos de morte e suicídio no individuo, sendo a depressão a
segunda maior causa de incapacidade no mundo de acordo com a OMS – Organização
Mundial da Saúde.
Recordo, sobretudo, as situações que são “mitos” sobre o suicídio.
Atenção para quando ainda estão na situação de “alto risco”, com necessidade de
ajuda. Ninguém que tenha procurado ajuda, saiu falso. Sim, quem procura ajuda é
porque tem atenção e procurará resolver as situações que estão aí presentes.
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