Antoine Mekary | ALETEIA |
"Eu sabia que estava me referindo a um santo muito popular, mas também muito incompreendido", disse o pontífice.
Francisco de Assis “não teve medo do ridículo” ao seguir Jesus, destacou o Papa Francisco aos membros da Coordenação Eclesial para o Oitavo Centenário Franciscano (2023-2026), que ele recebeu no Vaticano em 31 de outubro de 2022. Na oportunidade, o Papa também falou de seu santo padroeiro e de sua visão da Igreja.
“Quando escolhi me chamar de Francisco, sabia que estava me referindo a um santo muito popular, mas também muito incompreendido”, disse o pontífice em seu discurso.
O Santo Padre ainda acrescentou:
“Na verdade, Francisco é o homem da paz, o homem da pobreza e o homem que ama e celebra a criação… Mas qual é a raiz de tudo isso, qual é a fonte? Jesus Cristo. A fonte de toda sua experiência é a fé”.
O Papa também descreveu seu santo padroeiro como “um viajante nunca incansável”, que escolheu “ir ao encontro” de pessoas, em vez de “esperar no portão”.
O caminho franciscano
O Papa ainda comentou sobre o caminho franciscano que será percorrido para celebrar o 800.º aniversário da Ordem, ao longo de três anos. A primeira parada será em Fontecolombo, perto de Rieti. Foi lá que, em 1223, São Francisco escreveu a Regra da ordem mendicante. E foi em Greccio, não muito longe, naquele mesmo ano, que criou o primeiro presépio da história.
Para o pontífice de 85 anos, este passo é “um poderoso convite” para redescobrir que “o caminho de Deus” está na “encarnação”, ou seja, no “homem”. As próximas duas etapas serão La Verna, onde o Poverello recebeu os estigmas (1224), e depois Assis, onde morreu (1226). Uma conclusão que nos devolve “ao essencial: a esperança da vida eterna”, sublinhou o Papa.
O próprio Papa Francisco visitou Rieti em 2016, Greccio em 2019 e esteve seis vezes em Assis: 4 de outubro de 2013; 4 de agosto e 20 de setembro de 2016; 3 de outubro de 2020; 12 de novembro de 2021 e 24 de setembro de 2022.
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Fonte: https://pt.aleteia.org/
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