Evangelho do domingo - Jesus Cristo | Vatican News |
O
Evangelho nos fala que Cristo não só reuniu o Povo de Deus disperso, mas veio
salvar o que estava perdido, isto é, convertendo os corações ao Pai, mostrando
que ele é um rei que reina nos corações das pessoas, que essa é sua verdadeira
vitória, que ele é o rei do amor, da paz, da vida!
Padre Cesar Agusuto, SJ – Vatican News
A primeira leitura nos fala da proclamação de Davi
como rei de Israel. Mas por que ele foi feito rei? Qual sua autoridade? Ao
governar a tribo de Judá, Davi mostrou sua grandeza. Agora as tribos de Israel
querem seu governo. Isso nos mostra que, por detrás de um povo unido está a
lucidez e o temor de Deus de um grande líder. A autoridade de Davi estava no
estabelecimento da justiça, da paz, da segurança e pela convivência com os diferentes.
Neste domingo celebramos Jesus Cristo, Rei do
Universo. Como será, como é a realeza de Cristo? Como a de Davi? Com essa
autoridade? Sim e muito mais. Davi foi um leve sinal do Rei Jesus Cristo.
O Evangelho nos fala que Cristo não só reuniu o Povo de Deus disperso, mas veio
salvar o que estava perdido, isto é, convertendo os corações ao Pai, mostrando
que ele é um rei que reina nos corações das pessoas, que essa é sua verdadeira
vitória, que ele é o rei do amor, da paz, da vida!
A cena do Calvário, onde sobre a cabeça de Jesus,
pregado na cruz, está também pregado nela uma taboazinha onde se lê: Jesus
Nazareno, Rei dos Judeus, nos mostra alguns diálogos entre o Senhor e dois
bandidos. Sim, o Senhor, rei do Universo está sendo supliciado como um bandido,
no meio de bandidos, por pessoas que se diziam cumpridoras da justiça.
Para um dos malfeitores, Jesus é um derrotado e
incapaz de realizar o maior desejo deles, escapar daquele suplício. Para o
outro, não. Em meio a tantas desilusões, decepções e desesperanças surge um
sentimento de esperança. Crê no poder de Jesus. Não olha para seu passado de
crimes, de pecados e nem se deixa impressionar pela fragilidade de seu ilustre
companheiro de sorte. Ao contrário, é o único a reconhecer-se pecador e a
professar sua fé em Jesus. “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu
reino”. Ele não pede perdão, não procura justificativas, mas confessa-se
pecador e professa sua fé no poder amoroso do Rei Jesus. Na nossa vida, o
importante não é ficarmos olhando para o nosso passado, para o que fizemos, mas
reconhecermo-nos pecadores e cremos na misericórdia e no poder de Jesus. Isso
basta!
Por seu lado, Jesus age como agiu o pai do “filho
pródigo”. Imediatamente o Senhor, sem palavras de correção e, muito menos de
condenação, diz: “...ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. Ele não deixa seus
súditos passarem vergonha!
Ele nos amou e continua nos amando. É o rei do
amor! Como cidadãos do Reino de Cristo somos levados a viver no Amor. Como nos
dizem as Sagradas Escrituras, o amor de Cristo nos impele a que nos amemos uns
aos outros, como o Senhor nos amou.
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