Taxa de Natalidade | Top 10 Mais! |
A Coreia do
Sul recentemente quebrou seu próprio recorde de taxa de fertilidade mais baixa
do mundo. Dados divulgados em novembro mostram que o número médio de filhos que
uma mulher sul-coreana terá ao longo da vida caiu para 0,79. Mesmo em
comparação com a taxa de outros países desenvolvidos, como Estados Unidos (1,6)
e Japão (1,3) – este também com a taxa mais baixa de sua história –, a situação
se mostra alarmante. Em 2020, pela primeira vez o país registrou mais mortes do
que nascimentos, o que significa que o número de habitantes encolheu, no que é
chamado de “cruz da morte da população”.
Isso significa
que a população da Coreia do Sul está envelhecendo, indicando um declínio
demográfico que os especialistas temem deixar o país com pouquíssimas pessoas
em idade ativa para sustentar sua crescente população idosa, tanto pagando
impostos e preenchendo empregos em áreas como saúde e assistência domiciliar
quanto mantendo viável o sistema previdenciário. Para manter uma população
estável em longo prazo, os países precisam de uma taxa de fertilidade de 2,1 filhos
por mulher. Em alguns países africanos, nos quais essas taxas são as mais altas
do mundo, o número é de 5 ou 6. Atualmente, a taxa de fertilidade no Brasil é
de 1,63 filho por mulher. O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol admitiu que
mais de 200 bilhões de dólares foram gastos tentando aumentar a população nos
últimos 16 anos. Esse montante inclui apoio financeiro às famílias, e o governo
anunciou que o subsídio mensal para pais com bebês de até 1 ano de idade
aumentará dos atuais 300 mil won para 700 mil won (de 230 dólares para 540
dólares) em 2023 e para 1 milhão de won (770 dólares) até 2024. Muitos
especialistas acreditam que a abordagem atual – de incentivar a natalidade por
meio de compensações financeiras – é muito unidimensional e ineficaz, e o que é
necessário, em vez disso, é o apoio contínuo ao longo da vida da criança.
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