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CNBB APRESENTA TRADUÇÃO DO MISSAL ROMANO À SANTA SÉ
NO PRÓXIMO DIA 15
Após
19 anos de trabalho da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (CETEL), a
revisão da tradução brasileira da 3ª Edição Típica do Missal Romano será
apresentada à Santa Sé. O bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão, dom
Edmar Peron, e o assessor, padre Leonardo Pinheiro, levarão o material aprovado na etapa presencial da 59ª Assembleia
Geral da CNBB, em agosto, para o Dicastério para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos. O encontro está marcado para o dia 15 de dezembro.
Na oportunidade, também será entregue a tradução do Ritual de Instituição de
Catequistas.
Serão
levadas para apreciação duas versões impressas dos dois documentos, além das
versões digitais. Junto com o missal irá ainda um documento no qual estão as
explicações do processo de revisão da tradução da terceira edição típica do
Missal Romano. A produção é fruto do trabalho da Comissão para os Textos Litúrgicos (Cetel), da
Comissão para a Liturgia e da Edições CNBB.
Terceira
Edição do Missal Romano
Antes
de chegar à Santa Sé, o material diagramado pela Edições CNBB foi apresentado
para o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, e o
subsecretário-adjunto geral, padre Patriky Samuel Batista. Na segunda-feira, 5
de dezembro, dom Joel pôde conferir como a nova edição do Missal Romano está
organizada e outros detalhes da diagramação.
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Também
antecede o encontro na Cúria Romana uma reunião em Fátima, Portugal, com a
Comissão para a para a Liturgia da Conferência Episcopal Portuguesa. Dom Edmar
e padre Leonardo, embarcam na próxima quarta-feira, 7 de dezembro.
Características
“Nós
podemos perceber que o trabalho não é só de adequação, mas também trazer para o
texto inúmeros outros textos que foram sendo enriquecidos ao longo desses últimos
anos, para uma versão mais completa”, comentou dom Joel ao verificar as
novidades contidas na terceira edição do Missal Romano.
Exemplos
disso são as calendas do Natal e o anúncio da Páscoa e das Festas móveis. A
edição preparada pela CNBB tem o original do latim e a fórmula tradicionalmente
utilizada no Brasil.
Outra
característica é que a liturgia de cada dia está em sequência, começando pelo
Primeiro domingo do Advento, início do Ano Litúrgico. Assim, o Missal se torna
“mais simples e mais prático para o uso nas celebrações, sem que sejam
necessárias muitas mudanças de página ao longo da missa”, explicou dom Joel.
Sobre
a diagramação, esta contou com a inserção de ilustrações tiradas da obra de
Cláudio Pastro encontradas no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
São imagens escolhidas pela Comissão para a Liturgia da CNBB referentes aos
tempos litúrgicos e às solenidades, por exemplo.
Próximos
passos
Com
a apresentação da tradução ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos, o passo seguinte é aguardar o posicionamento do organismo cúria
romana, segundo padre Leonardo Pinheiro. Ele explicou que as aprovações podem
ocorrer em dois modos: confirmatio ou recognitio.
A primeira refere-se à confirmação da tradução do material a partir do texto
original em latim oferecido pela Santa Sé. Já o segundo modo de aprovação é o
reconhecimento do que foi inserido pela Conferência, como algumas “riquezas da
Igreja no Brasil” que foram colhidas pelo episcopado para compor a nova edição.
Tais inserções estão sinalizadas no documento.
Ritual
para a Instituição de Catequistas
Também
aprovado na etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da CNBB, o Ritual para a
Instituição de Catequistas vai ser apresentado para aprovação pela Santa Sé. O
material está relacionado à carta apostólica Antiquum
Ministerium, do Papa Francisco, por meio da qual foi instituído
na Igreja o ministério de catequista.
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Em dezembro do ano passado, a então Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou uma edição típica em latim do Rito de Instituição do ministério laical de Catequista. A orientação dada era de que a edição pudesse ser “amplamente adaptada por parte das Conferências Episcopais, as quais tem a tarefa de deixar claro o perfil e o papel dos Catequistas, de oferecer-lhes programas de formação adequados, de formar as comunidades para que entendam o serviço dos catequistas”. Assim foi preparado o material com a coordenação da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB e posterior diagramação pela Edições CNBB.
Fonte: https://www.cnbb.org.br/
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