Os Primeiros Concílios | Cléofas |
História da Igreja: Os Primeiros Concílios – Parte
3
EPÍSTOLA DE BARNABÉ (100-130).– O Autor da mesma afirma que o Senhor em
certa ocasião diz: Que me importa a multidão de vossos sacrifícios? Estou
farto dos holocaustos de carneiros… (Is 1, 11). Falando do salmo 33,13
e do Êxodo 15,26 os cita dizendo: o Espírito do Senhor profetiza.
CONCLUSÃO: A crença em livros inspirados era comum entre
os cristãos do primeiro século da Igreja; era uma verdade admitida como
verdade de fé.
QUAIS ERAM ESSES LIVROS?
Do AT se admitiram todos os 24 livros
(tantos quantas as letras gregas do abecedário) que em Jamnia (100 dC),
sob a direção de rabi Akiba eram só 22 tantos quantos os caracteres do
alfabeto hebraico, porque dois dos livros foram divididos ou separados
(Rute dos Juizes e Lamentações de Jeremias), para completar as 24 letras
do alfabeto grego. Segundo Flávio Josefo desses 22 cinco correspondem a
Moisés (Torah), treze aos profetas (Nebuim) e quatro são livros de louvor
(Meguiloth). Nos tempos de Jesus a Escritura era conhecida com o nome de
Lei e Profetas, (nomos kai profetai). O Talmud (=doutrina) babilônico
confirma a seleção feita em Jamnia. Este cânon de Jamnia refletia uma
opinião muito anterior ao sínodo, como o confirma o fato dos setenta
ser uma tradução grega dos livros sagrados terminada perto do ano 130 a C
que continha os 24 livros aprovados por Jamnia e outros sete mais:
Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Tobias, no códice Vaticano; mais 1 e 2
Macabeus nos outros dois códices mais respeitados, como são o Sinaítico e
Alexandrino. A estes últimos deu-se o nome de deuterocanônicos (os novos
canônicos) para distingui-los dos protocanônicos, (os primeiros
canônicos). Os livros deuterocanônicos estão misturados com os outros
livros como se o cânon não fizesse distinção entre um e outros. Pois a
Igreja apostólica recebeu esses livros com a mesma devoção que os
protocanônicos, de modo que o cânon dos judeus alexandrinos formou parte
do cânon da Igreja. Tenhamos em conta que a linguagem da Igreja era o
grego. Portanto foi a sessenta e consequentemente o cânon alexandrino o
que foi a setenta, a bíblia grega do cânon alexandrino, o texto usado
pelos primitivos cristãos, pelos evangelistas e pelos padres apostólicos
como conjunto de livros inspirados. Exemplo: das trezentas e cinqüenta
citações do AT no NT trezentas são tomadas do texto grego dos setenta.. O
texto hebraico só foi fixado definitivamente nos séculos VI a X dC pelos
masoretas (a palavra masora significa tradição). Devido à falta de vogais
e separação entre palavras o texto hebraico resultava difícil e até
duvidoso; até tal ponto que o texto grego dos setenta aparece mais antigo
e confiável do que o texto masorético. Por isso os livros dos setenta em
seu texto grego são considerados como os verdadeiramente inspirados e
sagrados pelos teólogos modernos.
A HEXAPLA: Como as divergências entre o texto hebraico e
a tradução dos setenta, além das alterações de outras transmissões eram
pretextos para os judeus não aceitarem os comentários das profecias do NT,
Orígenes entre 240-245 dC dispôs em seis colunas os diversos textos, como
eram o hebraico, o mesmo em letras gregas, e as versões gregas de Áquila
(130-140), Simmaco (200), os setenta e Teodocião (180). Daí o nome de
hexapla (seis colunas). Interessante nas Héxaplas é a quinta coluna que
reflete o texto dos setenta muito semelhante ao códice Vaticano. Hoje só
temos fragmentos dessa imensa obra de Orígenes que provavelmente tinha
mais de 6 mil fólios (vide postera).
CÓDICES ATUAIS: A palavra códice significa um
manuscrito escrito em forma de livro, no início composto por tabuinhas de
madeira, cobertas de cera, sobre a qual se escrevia com punção; mais tarde
substituídas por folhas de pergaminho, com o nome de fólios (= folha). O
fólio tinha 33 cm de comprimento, por 25 cm de largura como uma página de
um missal, ou uma folha de formato A4 com mais três centímetros de comprimento
e largura. O material do pergaminho era a pele de vitela (vaca ou
terneira, especialmente de fetos) ou ovelha, adobada (curtida), rasurada e
esticada para poder escrever. As capas de certos livros antigos eram
forradas de pergaminho, que pode hoje ser imitado com papel envolto numa
capa de gordura. Para um códice de 300 páginas eram necessárias
70 ovelhas, a razão de 4 páginas por ovelha, o que resultava caríssimo.
Por isso eram mais comuns os papiros em forma de rolos, cujo material,
semelhante ao papel grosso, era feito de uma planta muito comum nas
margens do Nilo. Os papiros, por sua fragilidade, não se conservam ou são
extremamente fragmentários. Daí o valor dos códices como testemunhas dos
textos mais antigos. Dentre estes últimos vamos falar dos códices unciais.
Uncial é o tipo de letra maiúscula, imitadora das letras usadas nas
lápides e inscrições de pedra e mármore, do tamanho de uma polegada (2,5
cm), usado na escrita até o século VII, em que se começou a usar a letra
cursiva ou minúscula, imitando a escrita a mão. O mais antigo dos códices
conservados é o Vaticano conhecido pela letra B.
CÓDICE VATICANO: É do primeiro terço do século
IV, contemporâneo, pois do concilio de Nicéia, chamado assim porque hoje
está guardado na Biblioteca Vaticana. É um códice uncial (escrito com
letras maiúsculas) que contém o AT e o NT. (Os códices mais antigos dos
autores clássicos, para se ter uma ideia clara, não são anteriores ao
século IX). As palavras não estão separadas, nem existem sinais
ortográficos, mas empregam os copistas a colometria e a esticometria. A
colometria era o estilo chamado de comma et commata. Os termos colon e
comma são quase idênticos e assim significava que se escrevia uma frase
mais ou menos breve em cada linha que tivesse um sentido relativamente
completo. A esticometria era o sistema de escrever por esticos de modo que
cada linha devia ter tantas sílabas como um hexâmetro (estico) isto é de
15 a 16 sílabas com 36 letras por linha. Neste sistema não se tem em conta
o sentido, mas o número de sílabas, com o fim de pagar os copistas ou
calígrafos, Esta forma foi comum nos copista bíblicos desde o século VI.
Nos códices antigos encontram-se muitas abreviaturas, especialmente nos
nomes sagrados. Exemplo: IC por Jesus Cristo. A divisão atual por
capítulos foi feita por Estevão Langton (+1228), arcebispo de Canterbury
e os versículos por Santes Pagnino (+1541) no AT e Robero Stéfano para
o NT (1551). Enquanto os papiros eram escritos com o talho da mesma planta
(o papiro), cortado na ponta de modo a parecer um pincel. Os pergaminhos
eram escritos com o cálamo (assim eram as chamadas, vulgarmente, penas),
ou seja o talho de algumas gramíneas dividido em dois por um corte, como
eram as antigas penas, quando se escrevia com tinta. Os talhos foram
posteriormente substituídos por penas de ganso, daí o nome de pena de
escrever.
RESUMO: Temos visto como se formou o cânon do AT. No
tempo do Concílio de Nicéia (325) todo o Oriente era majoritariamente
cristão. Somente Cartago e sua vizinhança podia dizer outro tanto. dentro
da oikumene, ou terra do império conhecida. Roma estava isolada e a maior
parte do Ocidente era ainda pagã, sendo que os cristãos ocupavam alguma
seção das grandes cidades. Isso refletia na Liturgia e nas escolas teológicas.
A linguagem da Igreja era o grego, que no tempo se denominava koiné,
comum. Por isso temos unicamente até o século IV códices escritos nessa
língua. Como exemplo deste predomínio do grego no império e em Roma em
particular, podemos citar as duas cartas mais importantes dirigidas aos
romanos: a de Paulo no ano 57, e a carta de Ignácio de Antioquia aos
mesmos, pouco antes de sua morte como mártir em 107. De Roma também
Clemente, Papa (+97), dirige uma carta aos de Corinto também em grego. Um
último exemplo: o Pastor de Hermas (150) também está em grego e escrito na
própria Roma. Até S Cipriano (+258) não temos uma literatura própria
em latim, a língua do império ocidental. Será no tempo de Ambrósio
(340-397) bispo de Milão que a língua latina substituirá o grego na
liturgia. A bíblia em latim era a “vetus latina” (= antiga [versão]
latina) da que pouco conhecemos a exceção do NT que não foi retocado por
S. Jerônimo (342-420) na sua revisão dos quatro evangelhos e do saltério
em 383 por ordem do Papa Dâmaso (366-384), de modo que os Atos e as
epístolas pertencem a essa vetus latina. Jerônimo traduziu do hebraico o
AT e retocando a vetus latina dos evangelhos do NT, formou e consolidou a
Vulgata que será a Bíblia oficial do Ocidente durante cinco séculos e a
declarada oficial na Igreja Romana. Até o final do século III os romanos
cultos tinham predileção pelo grego, de modo que Juvenal (55-125) comenta
ironicamente esse costume. O imperador Adriano, no comando de 117 até 138,
provocado pela ironia do Senado que ridicularizava sua
pronúncia provinciana de origem hispânica, do latim, após tentar
corrigi-la, e após sua visita à Grécia em 135 não mais quis falar a língua
do Lácio e preferiu a de Homero e Heródoto. No fim do século III temos
duas versões latinas: a africana de Cartago usada por S. Cipriano e a
chamada ítala, a que teve origem em Milão e foi usada por S. Ambrósio e S.
Agostinho (354-430), que sendo professor de retórica não quis se aprimorar
na língua grega. Porém parece que o texto original do qual as versões latinas
são literalmente traduzidas, é o texto chamado neutro do Vaticano e do
Sinaítico, os dois códices do século IV que hoje conservamos.
CONCLUSÃO: No que diz respeito ao AT vemos que os
cristãos, pelas citações do NT, escolheram o texto grego e o cânon grego
tal e como o conhecemos pelos textos dos setenta, nos códices escritos na
comunidade judaica de Alexandria. Assim os livros deutero-canônicos
entraram a formar parte do “está escrito” desde o tempo dos mesmos
apóstolos. Nada existe de um cânon escolhido ao azar ou por meio de um
fato extraordinário como quer provar o autor do artigo que estamos
debatendo, Roberto C.P. Junior. Falta por estudar a seleção que a Igreja
fez dos numerosos textos do NT e como foram rejeitados os livros heréticos
e apócrifos (= oculto, secreto) com o significado de não autênticos ou
fora do cânon da Igreja, dos quais hoje temos fragmentos em
vinte evangelhos diferentes, dos quase cinquenta títulos que tem chegado
ao nosso conhecimento. (continua)
O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO:
À parte as citações dos escritos
patrísticos, temos alguns documentos escritos desde o século segundo como,
os escritos de Papias, o cânon de Muratori e o Pastor de Hermas. Deles
vamos falar.
PAPIAS: Foi bispo de Hierápolis na Ásia Menor e
escreveu cinco livros sob o título de Explicação das sentenças do Senhor.
Seu interesse era saber o que tinha dito o Senhor através de seus
discípulos diretos como André, Pedro, Filipe, Tomás ou Tiago, João ou
Mateus. A eles acrescenta Aristião e o ancião João, também discípulos do
Senhor, pois pensava que os livros pudessem ser de tanto proveito como a
palavra viva e permanente. Aqui temos o princípio básico da tradição. Ele
fala de Marcos como intérprete de Pedro. Marcos escreveu nem sempre
ordenadamente o que recordava (de Pedro) sem omitir nada, nem mentir
absolutamente. Fala também sobre o evangelho de Mateus: Ordenou em língua
hebraica as sentenças de Jesus; e cada um as interpretou (traduziu ao
grego) segundo sua capacidade.
MURATORI: Luigi ou Ludovico (segundo a Britannica e
outros autores) Antonio Muratori (1672-1750) era um dos grandes eruditos
de seu tempo. Nascido de uma família pobre em Vignola no distrito de
Módena (Itália), foi aluno dos jesuítas e estudou leis, Filosofia, e
Teologia na Universidade de Módena, donde destacou-se especialmente em
Literatura e História. Ordenado sacerdote foi chamado a Milão para a
Biblioteca Ambrosiana onde imediatamente começou a recopilar antigos
manuscritos ainda não publicados. Publicou diversos livros e foi nomeado
arquivista e bibliotecário da biblioteca de Módena donde trabalhou até sua
morte. Uma das obras históricas em 6 volumes é “Antiquitates italicae
medii aevi”. No terceiro volume aparece o cânon que foi chamado de
Muratori. Como sacerdote foi exemplar, caridoso com os pobres, e diligente
em visitar abandonados e presos.
O CÂNON: O Cânon de Muratori é o documento mais antigo
que se tem a respeito do cânon bíblico do NT, por ter sido escrito por
volta do ano 150, uma vez que cita o nome de Pio, bispo de Roma de 143 à 155,
irmão do Hermas, autor de “O Pastor”. Trata-se de um manuscrito do séc.
VIII, cópia do original, descoberto pelo nosso Ludovico no seu trabalho
como bibliotecário e arquivista. O manuscrito encontra-se mutilado no
princípio e no fim, mas permite distinguir quatro espécie de livros: 1.-Os
que são lidos publicamente na Igreja. 2.-Os que algumas pessoas querem que
sejam lidos publicamente na Igreja.-3 Os que são lidos
particularmente.4.-Os que devem ser desprezados. O testemunho inicia-se com
o evangelho de Marcos ao qual se referem estas palavras: …”aos quais
esteve presente e assim o fez”, pois sabemos por outros testemunhos que
“esse aos quais esteve presente”, eram os sermões de Pedro. Do evangelho
de Lucas diz: “O terceiro evangelho é o de Lucas”… Do evangelho de João
diz: “O quarto evangelho é de João, um dos discípulos”… Como comentário
podemos ler: “Assim, ainda que pareça que ensinem coisas distintas
nestes distintos evangelhos, a fé dos fiéis não difere, já que o mesmo
Espírito inspira para que todos se contentem sobre o nascimento, paixão
e ressurreição” [de Cristo]. Enumera como livros sagrados os Atos e
as epístolas de Paulo, excetuando as dirigidas aos Laodicenses e aos
Alexandrinos que favoreciam a heresia de Marcião. Dos dois Apocalipses
João e Pedro, diz deste último: “alguns não querem seja lido na Igreja”. O
Pastor deve ser lido ainda que não seja publicamente. (*)
COMENTÁRIO: Vemos como a teoria de serem os livros
sagrados escolhidos por um golpe de mágica ao caírem os falsos do altar,
não tem cabimento nesta simples narração feita duzentos anos antes. Eram
considerados sagrados porque eram lidos publicamente na Igreja, tal e como
atualmente é feito na parte dedicada à Palavra. Vemos como eram quatro os
evangelhos, dois dos quais recebem o nome de seus autores. Nisto o
manuscrito segue a tradição de Papias.
FORMAÇÃO DO CÂNON DO NT
S JUSTINO, MÁRTIR: (100-165). É uma testemunha crucial da situação do
corpo bíblico do NT no século II mencionando três dos evangelhos: Mateus,
Marcos e Lucas, e citando e parafraseando as letras de S Paulo e a I
de Pedro. É também o primeiro em citar os Atos.
TACIANO (120-173): É o autor do DIATESSARON (=desde os
quatro) uma versão dos quatro evangelistas numa única e contínua narrativa
que em sua forma síria serviu como evangelho fundamental para a Igreja
síria até ser substituído pelos quatro evangelhos no século V. Fundou a
seita dos Encratitas, seita que integrava um severo ascetismo com
elementos da filosofia estoica.
IRINEU (+ 155): Combatendo o herege Marcion que negava
o antigo Testamento, ou a Bíblia Judaica, e ajudou a estabelecer o cânon
das escrituras. Admite tanto o AT como o NT ambos provindo do mesmo Deus.
No NT Irineu admite os quatro evangelhos, as epístolas de Paulo, os Atos
dos apóstolos, as epístolas de S. João, o Apocalipse, a primeira carta de
Pedro mas não a epístola aos Hebreus. E admite também como grafé (escrita)
o Pastor de Hermas, livro de recente composição em Roma. Sobre os
evangelhos diz: Entre os hebreus e em sua língua, Mateus publicou uma
espécie de evangelho escrito, enquanto Pedro e Paulo predicavam em Roma e
fundavam a Igreja. Depois de sua morte, Marcos, o discípulo e intérprete
de Pedro, nos transmitiu também por escrito o que Pedro tinha pregado.
Assim mesmo Lucas, o companheiro de Paulo, consignou num livro o evangelho
pregado por este. Mais tarde João, o discípulo do Senhor, o mesmo que
tinha se recostado sobre seu peito, também ele publicou o
evangelho durante sua moradia em Éfeso. E explica que não é possível que
existam mais de quatro evangelhos nem menos. São quatro as regiões do
mundo em que vivemos, quatro os ventos e quatro os pontos cardinais.
Porque por outra parte a Igreja está difundida por toda a terra e a coluna
e o fundamento da Igreja é o evangelho e o Espírito (sopro) de vida. É
pois, natural que tenha quatro colunas que de todos os ângulos soprem
incorruptibilidade e reavivem nos homens o fogo da vida. Por tudo isso é
evidente que o fazedor de todas as coisas, o Verbo, que está sentado sobre
os querubins e sustém o Universo, quando se manifestou aos homens deu-nos
seu evangelho sob quatro formas, mas sustentadas por um só Espírito.
Como vemos existe uma diferença entre
o texto total e o parcial citado por nosso amigo, Roberto C. P. Junior,
que afirma coisas que Irineu não escreveu como as quatro formas dos
querubins. O argumento do nosso santo é simples: Deus construiu um mundo
material sobre quatro fundamentos, tal e como se acreditava na
antiguidade. Esse mundo era uma cópia do mundo espiritual (crença comum na
época) que também encontra Irineu construído sobre quatro pilares (os
quatro evangelhos) tendo como vento ou espírito, Jesus. Esta é a
comparação que Irineu encontra para dizer que os outros evangelhos
novos, especialmente os que provinham dos gnósticos, cujo chefe era
Marcião, não tinham cabida num mundo projetado pela sabedoria de Deus
sobre quatro pilares básicos.
CRITÉRIOS DE CANONICIDADE: O cânon de Muratori, resposta provável ao
cânon de Marcion restritivo e redutivo, já declarava o critério para
aceitar um livro como sagrado: Distingue entre quatro espécies de livros:
a) Os que são lidos publicamente na
Igreja.
b) Os que algumas pessoas
querem que sejam lidos publicamente na Igreja.
c) os que são lidos particularmente.
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