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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Por que a Igreja tem duas versões do Credo e quando são rezadas?

Laurom-CC
Por Pe. Cido Pereira

Leitora achou que o Credo Niceno só é rezado uma vez por ano, mas não é assim.

O pe. Cido Pereira respondeu à dúvida de uma leitora do portal O São Paulo, da arquidiocese paulistana, que lhe tinha enviado a seguinte pergunta:

“Padre, na época do Natal foi rezado um Credo diferente, que fala que ‘Jesus é Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro’. Por que só é rezado uma vez no ano?”.

Na verdade, o Credo em questão não é rezado apenas uma vez por ano. O pe. Cido explicou:

“Minha irmã, o Credo é o mais completo ato de fé que se proclama individualmente ou em comum. Ele é chamado ‘Símbolo dos Apóstolos’. A palavra símbolo significa a reunião de todas as verdades encontradas nos Evangelhos e no ensinamento dos apóstolos.

Existem dois Credos. O Símbolo ou Credo apostólico, que nos vem dos inícios do Cristianismo, e o Credo Niceno-Constantinopolitano, que contém algumas verdades da fé que foram definidas posteriormente por diferentes concílios. Os dois Credos revelam a preocupação da Igreja diante de várias heresias que foram condenadas.

O Credo Niceno-Constantinopolitano data do Concílio de Niceia, realizado no ano 325 da era cristã.

Em todas as missas dominicais e em grandes celebrações, rezam-se o Credo em suas duas versões. Você se encantou com o Credo Niceno. Por ser mais completo, ele é celebrado nas grandes solenidades.

As Igrejas católicas, ortodoxas e as Igrejas cristãs históricas usam o Credo.

Minha irmã, você agora sabe que na liturgia, nas missas solenes e festivas, um dos dois Credos tem que ser rezado em comum pelo sacerdote e pelos fiéis”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF