Estátua de São Pedro na Basílica Vaticana | Vatican Media |
Realiza-se
na noite desta terça-feira (28/02), na Basílica de Santa Francisca Romana, em
Roma, a terceira etapa dos encontros organizados pela Diocese de Roma e o
vicariato para a Cidade do Vaticano dedicados a redescobrir os vestígios do
apóstolo na cidade eterna. A relação entre ele e o mago, o pai de todas as
heresias, explica frei Agnello Stoia, pároco da Basílica Vaticana, é a relação
entre a verdade e a mentira.
Vatican News
O "Caminho de Pedro", iniciativa
promovida pela Diocese de Roma e pelo Vicariato para a Cidade do Vaticano para
redescobrir os vestígios do Apóstolo em Roma, faz uma parada esta terça-feira,
28 de fevereiro às 19h30 na Basílica de Santa Francisca Romana, onde se
conserva a memória do confronto entre Pedro e Simão Mago. O local da igreja,
situado entre o Fórum Romano e o templo de Vênus e Roma e também conhecido como
Santa Maria Nova para distingui-la da vizinha Santa Maria Antiqua, é de fato o
local onde morreu Simão Mago. Uma pedra recorda o acontecimento: sobre esta
ainda se podem ver as marcas dos joelhos de Pedro, que se ajoelhou em oração.
Os encontros do Apóstolo com Simão
Mago
"Simão Mago é conhecido por dois
episódios", explica monsenhor Andrea Lonardo, diretor do departamento de
cultura e universidades da Diocese de Roma, que dará uma aula sobre o assunto
esta terça-feira: "O primeiro é um fato histórico, e também é relatado nos
Atos dos Apóstolos. Simão Mago foi um mágico que tentou subornar Pedro,
oferecendo-lhe dinheiro para que também ele pudesse dar o Espírito Santo. Daí o
termo "simonia". A este evento, acrescenta-se outro com menos
fundamento. Simão Mago e Pedro se reencontrariam mais tarde em Roma, no Fórum,
diante de Nero. Simão Mago pediu ao imperador que o reconhecesse como uma
divindade, dizendo que ele era capaz de voar. Ele teria começado a voar diante
dos olhos de São Pedro e Nero. Nesse momento Pedro teria se ajoelhado e,
orando, teria posto um fim à levitação de Simão Mago, que teria caído no chão e
morrido.
A falsidade da magia
"Esta figura", continua monsenhor
Lonardo, "levanta as questões do dinheiro e sobretudo se a magia tem valor
para a fé cristã. A magia é, em primeiro lugar, falsa. Pense nos horóscopos,
por exemplo. Mas além de falsa, é perigosa, porque há anjos caídos, isto é,
demônios... apelar para espíritos que não são os anjos de Deus é entrar em
contato com o mundo do Maligno, e isto foi o que fez Simão Mago, que de fato
cai e morre, porque o Maligno quer que caiamos".
O pai de todas as heresias
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