Papa chega ao Aeroporto de Juba, Sudão do Sul (Foto de SIMON MAINA/AFP) |
Depois
de pouco mais de 3 horas de voo, o Papa Francisco chegou ao Sudão do Sul para a
segunda etapa de sua viagem ao continente africano.
Vatican News
Pouco antes das 15 horas locais (uma hora a mais,
em relação a Roma), o avião da Ita Airways A359 tocou a pista do Aeroporto
Internacional de Juba, capital do Sudão do sul, tendo a bordo o Papa Francisco
e séquito, além dos 75 jornalistas de 12 países que o acompanham nesta
"Peregrinação Ecumênica de Paz". O Sudão do Sul é a segunda etapa
desta que é a 40ª Viagem Apostólica do Pontificado. A temperatura local na
hora da chegada estava por volta dos 36°C, contrastando com o frio no
continente europeu.
Após o avião parar na área reservada ao cerimonial,
subiram a bordo para saudar o Papa o núncio apostólico, Dom Matheus Maria van
Megen, o chefe do Protocolo, o arcebispo de Cantuária Justin Welby, e o
moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, Iain Greenshields. O
Papa desceu do avião com um elevador, recebeu flores e uma pomba branca de um
menino, e depois de passar pela Guarda de Honra se dirigiu à Sala Vip do
aeroporto para a apresentação das delegações e um breve encontro com o
presidente Salva Kiir Mayardit.
Do aeroporto, o Papa segue para o Palácio
Presidencial, distante 5 km, para o encontro com as Autoridades, a Sociedade
Civil e o Corpo Diplomático, ocasião em que proferirá seu primeiro discurso em
terras sul-sudanesas.
Uma intensa programação marca a visita do Papa ao
país que se conclui no domingo, 5, e que tem por lema "Para que todos
sejam um", extraída do Evangelho de João, capítulo 17. A esperança é que a
presença dos três líderes religiosos possa ajudar a selar definitivamente o
acordo de paz no país, nascido oficialmente em 9 de julho 2011, após a
separação do Sudão.
De fato, a presença dos três líderes religiosos
"é uma expressão muito significativa do ecumenismo, um ecumenismo - eu o
chamaria - de testemunho", afirmou antes da viagem o cardeal secretário
Pietro Parolin, observando que "as Igrejas cristãs trabalham a serviço de
toda a população, onde muito frequentemente o Estado e às vezes até mesmo as
agências internacionais não conseguem chegar. Portanto, elas gozam de confiança
e autoridade entre a população e isto lhes permitiu desempenhar um papel
significativo no complexo diálogo internacional".
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