Apresentação de Dom Antonio Marcos | arqbrasilia |
Dom Antonio de Marcos é apresentado como novo Bispo Auxiliar de Brasília
Na manhã de hoje, 25 de março, o
Cardeal Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cesar Costa presidiu a Santa Missa
Solene de Apresentação do novo Bispo auxiliar de Brasília, Dom Antonio de
Marcos. A celebração aconteceu na Catedral Metropolitana de Brasília. Estiveram
presentes Dom Raymundo Cardeal Damasceno, vigário geral da Arquidiocese, do
Bispo auxiliar, Dom José Aparecido, Bispo auxiliar, Dom Marcony Vinícius,
Arcebispo Militar do Brasil, Mons. Denilson Geraldo, bispo eleito auxiliar,
diáconos, religiosos, seminaristas e toda a comunidade.
Durante a celebração, Dom Paulo
Cezar destacou o importante do trabalho da igreja na vida das pessoas,
principalmente daqueles mais necessitados, e fez questão de acolher o novo
Bispo auxiliar, Dom Antonio de Marcos: ”Sinta que Brasília agora é sua cassa,
sinta que aqui é sua família, estamos todos aqui apara te acolher, para que
você se sinta em casa, que você possa servir a igreja se sentindo em casa. Um
homem que quer servir, quer fazer da sua vida um dom de amor, um dom de
serviço. Olhe sempre para Maria, a tenha sempre como a servidora da excelência,
como esse grande exemplo de vida.”
Já Dom Antonio de Marcos reiterou
seu comprometimento em ajudar naquilo que aprouver a Vontade de Deus e o
mandato da sua Santa Igreja. ”Se somos pares no mesmo grau da Graça, recebendo
eu de suas mãos a sucessão apostólica, faço-me, antes, servo vosso. Do mesmo
modo, eminência, coloco-me, embora irmão vosso, a serviço da pastoral dessa
Arquidiocese. Estou em suas mãos, porque sei e confio plenamente que, antes de
tudo, vossa eminência está nas mãos de Deus. Nossa missão é, convosco, assim
nos comprometemos, construir unidade, comunhão e participação pela libertação e
salvação do povo de Deus.”
Confira o discurso de Dom Antonio
de Marcos (Parte).
Peço a licença a cada um para
saudar à
Sua Eminência Reverendíssima, Dom Paulo Cezar Cardeal Costa, Arcebispo Metropolitano desta tão querida arquidiocese, que nos acolhe em sua Catedral, presidindo essa belíssima celebração;
(***)
Eu que não almejara senão ganhar
um pequeno povo, que me fizera tanta falta nos anos em que fui reitor, ganhei a
missão e o mandato apostólico de auxiliar Dom Paulo Cardeal Costa na condução
desse enorme povo da tão querida e importante arquidiocese de Brasília.
Confesso-vos que, aflito, pensei que não chegaria aqui. Mas, agora que estou
entre vós, repito insistente o que escolhi por lema para o meu ministério: “Teu
povo é o meu povo”. Em minha ordenação episcopal, há exatamente um mês atrás,
em horário símile a esse, sua eminência, o Cardeal Costa, dizia em seu
brilhante sermão que somos pastores-rebanho, porque apascentamos o rebanho do
único Pastor, Nosso Senhor. É isso que almejo e a isso me comprometo diante de
nosso irmão no episcopado, o Arcebispo dessa grei tão numerosa: dar razões à
fé, isto é, auxiliá-lo a orientar o rebanho ao único redil de Nosso Senhor. Não
anseio outra coisa, senão ser promotor, convosco, da unidade e da sinodalidade.
Unidade essa que só se constrói pelo Divino Espírito Santo, dos quais somos
instrumentos.
Nesta manhã, celebramos a
anunciação do Arcanjo à Santíssima Virgem Maria. Ao FIAT de Nossa Senhora,
Nosso Senhor encarnou-se em seu ventre. Não foi mágica, não foi ilusão, não é
história: é mistério! Esse mistério sublime de Deus que se encarna no seio duma
Virgem, Sua criatura. A Segunda Pessoa Adorável da Santíssima Trindade, sendo
pessoa divina, quis fazer-se pessoa humana, e encarnou-se no dia de hoje. A
vida estava lá, desde o exato segundo do assentimento de Nossa Senhora, Deus
fez-se homem. Hoje chego nessa arquidiocese, não como seu pastor, mas como
auxiliar dele. Hoje chego nessa importante capital, nesse distrito, no Grande
Paço Nacional, para fazer o que aprendemos de Nossa Senhora no evangelho de
hoje: “Eis aqui a serva, o servo, do Senhor.”
Não vim para fazer minha vontade,
não vim para adequar-vos aos meus desejos, não vim parar galgar mais altos
degraus. Vim, simples e obedientemente, para fazer a Vontade de Deus.
(***)
A Vontade de Deus é Boa, Justa e
Verdadeira, conferindo-nos sentido e Beleza. Se Santo Agostinho já dissera que
“se me amedronta o que sou para vós, consola-me o que sou convosco”, não há
outra explicação pelo nome que recebemos da Graça Baptismal: cristãos.
Servidores de Cristo; Arautos de sua Boa-Nova; Companheiros em sua caminhada;
apóstolos e discípulos, enfim: novo Povo de Deus, servos de sua vontade
amorosa. Que ao chegar a aurora do amanhecer do novo mundo, quando vier Nosso
Senhor em sua glória, encontre-nos, Ele, disponíveis e recolhidos num constante
cantar, num hino sem fim, numa prontidão Marial que, a cada batida do coração,
diz a Deus: “Amo-Vos, Adoro-Vos, Busco-Vos: Eis aqui seu servo, faça-se o Teu
Querer Supremo”.
(***)
A cada um de vós, entre os quais
temos os presbíteros, diáconos, religiosos, seminaristas, autoridades civis,
pais e mães, catequistas, missionários, e toda a ordem de vocações no coração
da Igreja faço esse convite: disponibilidade ao Pastor. Disponibilidade ao apelo
e mandato de Deus. Sejamos servos, humildes, entregues, prontos, disponíveis.
De que forma o faremos? “Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra!” Amemos,
interpelo-vos, à Palavra de Deus. Leiamos, rezemos, ouçamos, vivamos,
procuremos, estejamos sedentos a essa Palavra de Salvação, Palavra de Vida,
Palavra de Redenção.
Dando afetuoso preito de gratidão
e amor à Diocese de São Carlos, que desde a fonte baptismal me tem acompanhado,
hoje, membro do Colégio Episcopal, faço-me convosco, povo arquidiocesano de Brasília,
servidor de Cristo. Estou convosco, estou no meio de vós, sou, a partir de
agora, membro de vossa família de almas porque escolhi dizer a Deus o SIM, e
repetir insistente em meu temeroso e receoso coração: “Teu povo é o meu povo”,
Senhor. Assim seja! Obrigado!
Fonte: https://arqbrasilia.com.br/
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