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IGUALDADE DA MULHER, PARA GERAR UM AMANHÃ SUSTENTÁVEL E FRATERNO
Dom
Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)
Comemorando
a data do Dia Internacional da Mulher, não simplesmente aderimos a uma das
diretrizes da ONU, para o desenvolvimento sustentável da agenda 2030, mas
celebramos o seu contributo imprescindível, para um crescimento integral,
harmonioso e promissório, do ser humano e da Criação inteira. De fato, como
estamos percebendo os sinais graves de uma crise civilizatória em todo o
planeta, descobrimos, e acreditamos, também, com esperançosa visão, que a
participação e a dignificação da mulher são uma das chaves para uma solução
humanitária e consciente.
Certamente,
vincular as mulheres a sua capacidade, e liderança, em cuidar e preservar a
vida e a integridade da Natureza, é consenso graças ao Deus da Vida, cada vez
mais claro e nítido. Não apenas garantem um mundo mais sustentável e limpo, mas
são também as artífices e parteiras de uma humanidade em paz, sem guerras e
ódios homicidas. Por isso, torna-se obsoleto e criminoso, a violência contra a
mulher, o machismo, e todo tipo de dominação, por tornar-se cega e
injusta.
Se
queremos famílias que sejam remanso de alegria, paz, e afeto, tudo começa com o
respeito, com a complementaridade e a singularidade, que a mulher representa no
lar, não limitando, ou forçando, sua presença exclusivamente à esfera doméstica,
mas compartilhando com elas a liderança civil, econômica e cultural, da
edificação de uma civilização do dar e do dar-se, da reciprocidade, e parceria
fraterna e convergente. Sim, uma vez mais, seguindo a nossa fé cristã,
homenageamos e honramos as nossas irmãs mulheres, aprendendo com elas a ternura
e o amor incondicional, a paciência e o cuidado, para com a vida e toda a
Criação.
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