Neste quarto domingo da Páscoa,
o Papa Francisco presidiu a celebração eucarística na Praça Kossuth Lajos, com
a presença de milhares de fiéis húngaros.
Irmã
Grazielle Rigotti, ascj - Vatican News
"É
isto o que faz um bom pastor: dá a vida pelas suas ovelhas." Com estas
palavras inspiradas pelo evangelho de São João, neste quarto domingo do tempo
pascal que o Papa iniciou sua homilia durante a Santa Missa presidida na
Hungria para uma multidão de fiéis.
A imagem do
bom Pastor guiou a reflexão do Santo Padre que ressaltou duas ações que Jesus,
segundo o evangelho, realiza por suas ovelhas: chama-as e
depois fá-las sair.
"Irmãos
e irmãs, estando aqui esta manhã, sintamos a alegria de ser povo santo de Deus:
todos nascemos da sua chamada; foi Ele que nos convocou e, por isso, somos o
seu povo, o seu rebanho, a sua Igreja. Reuniu-nos aqui para que, embora sendo
diversos entre nós e pertencendo a comunidades diferentes, a grandeza do seu
amor nos reúna a todos num único abraço." Deste modo, em primeiro
lugar o Senhor chama as suas ovelhas, disse Francisco, convidando o povo a
recordar o sentido da catolicidade e a fazer memória agradecida, do amor de
Jesus por nós.
“Todos nascemos da Sua chamada”
A segunda
ação então seria, segundo o Pontífice, o movimento de saída. E o ilustra com a
imagem da porta: "Este movimento – entrar e sair –,
podemos captá-lo a partir doutra imagem que Jesus utiliza: a da porta. Diz Ele:
«Eu sou a porta. Se alguém entrar por Mim, estará salvo; há de entrar e sair e
achará pastagem» (Jo 10, 9). Ouçamos com atenção isto: há de entrar e
sair. Por um lado, Jesus é a porta que se abriu de par em par a fim de nos
fazer entrar na comunhão do Pai e experimentar a sua misericórdia; mas, como
todos sabem, uma porta aberta serve não só para entrar, mas também para sair do
lugar onde nos encontramos".
“Jesus é a porta que nos faz
sair para o mundo”
Assim, ao
final de sua homilia, o Santo Padre mais uma vez destacou que o movimento de
viver "em saída" significa tornar-se como Jesus, uma porta aberta. E
exortou:
"Por favor, abramos as portas! Procuremos ser também nós – com as palavras, os gestos, as atividades quotidianas como Jesus: uma porta aberta, uma porta que nunca se fecha na cara de ninguém, uma porta que a todos permite entrar para experimentar a beleza do amor e do perdão do Senhor."
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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