Pais de cinco filhos biológicos, Jeff e Sonia McGarrity adotaram três meninas com síndrome de Down. "Deus nos chamou para espalhar a alegria de adotar crianças com síndrome de Down", dizem eles. Veja aqui:
A história da família McGarrity começou em 2001, quando Jeff conheceu Sonia em Washington. Depois de se casarem em 2003, o casal deu à luz Thomas, hoje com 19 anos, e Sean, com 18. Quando Sonia descobriu que estava grávida de seu terceiro filho, Jeffrey, hoje com 17 anos, ela não tinha motivos para suspeitar que ele seria diferente. Mas, na hora do parto, os médicos disseram aos pais que o bebê era portador da Síndrome de Down. Essa notícia não abalou o casal, mas reforçou sua determinação de cercar o recém-nascido de amor.
Depois que Jeffrey nasceu, Jeff recebeu uma oferta de emprego e o casal se mudou para o Colorado. Foi lá que seu quarto filho, Brendan, hoje com 15 anos, nasceu. Sonia e Jeff, que não planejavam parar em quatro filhos, enfrentaram abortos espontâneos consecutivos que os fizeram pensar se Deus tinha outro plano para sua família. Assim, eles consideraram a adoção, depois de entrar em contato com a National Down Syndrome Adoption Network, uma organização com sede em Cincinnati, Ohio, que ajuda os pais a adotar crianças com síndrome de Down.
“Eles são nossos
Guiados por sua fé, o casal deu as boas-vindas a Cecilla em 2010. Afetada pela Síndrome de Down, a menina tinha acabado de nascer. Um ano depois, Jeff e Sonia receberam uma boa notícia: o futuro nascimento de seu filho Augustin. Nascido em dezembro de 2012, o garotinho tem agora 11 anos de idade. Embora a casa dos McGarrity já estivesse bem cheia com seis crianças, em 2015 Jeff e Sonia decidiram novamente adotar outra criança por meio da National Down Syndrome Adoption Network: Rose-Marie, que agora tem 8 anos de idade. Em seguida, adotaram Charlotte em 2018. Assim como sua irmã adotiva, a menina, agora com 5 anos, é portadora da síndrome de Down.
Deus sabe como serão seus filhos e escolhe você para criá-los
“Ninguém entende o que essas lindas almas são capazes de fazer, com seu amor incondicional e aceitação de todas as pessoas que encontram”, disse Sonia à Catholic News Agency em 2021. Quanto à escolha que fizeram, o casal diz que é suficiente “abrir o coração para dizer: ‘Senhor, eu quero amar tanto quanto Tu me amas'”.
Embora digam que sentem a bênção de Deus sobre sua família, Jeff e Sonia confidenciam que a adoção não foi uma escolha fácil de fazer: “Achávamos que não conseguiríamos lidar com tudo. Mas houve um momento lindo quando conhecemos nossos filhos adotivos e dissemos: ‘Eles são nossos. Deus sabe como serão seus filhos escolhe você para criá-los'”.
Ajudando pais que esperam bebês com síndrome de Down
Enquanto Jeff trabalha como diretor musical, Sonia cuida de seus oito filhos. Mas, no dia a dia, ela sempre pode contar com a ajuda do marido, bem como de seus amigos e vizinhos.
“Tenho um marido maravilhoso. Todos que nos conhecem dizem que formamos uma grande equipe. Todas as manhãs, quando ele acorda, me dá um grande abraço e diz: ‘Você está pronta para começar de novo hoje?’ Isso me faz lembrar que, aconteça o que acontecer, podemos enfrentar juntos”, diz Sonia.
Hoje, Sonia e Jeff ajudam outros pais que estão esperando bebês com síndrome de Down. Eles oferecem conselhos, falam abertamente sobre sua experiência como pais e os desafios que enfrentarão.
“Nosso objetivo sempre foi dizer: ‘Se você é um pai biológico e tem um diagnóstico pré-natal, venha conhecer nossa família. Venha e veja como é a vida. Porque há o desconhecido e o medo associado a isso. Além disso, com o que os médicos estão dizendo, fica difícil decidir ser pai de uma criança diferente”, explica Sonia.
O casal diz que ainda está aberto a adotar outra criança com síndrome de Down. “Todo dia é um novo desafio e uma nova aventura. Olho para a nossa família, vejo as crianças mais velhas cuidando das mais novas e penso: ‘Que bênção'”, diz Jeff.
Embora nunca tenha imaginado que teria quatro filhos com síndrome de Down, Sonia acredita que Deus os chamou “para espalhar a alegria de adotar crianças com síndrome de Down”.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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