Na manhã desta quinta-feira, 11
de maio, o Papa Francisco recebeu membros da CIMI, Conferência dos Institutos
Missionários da Itália, e os exortou a não deixar de alimentar sua vida e seu
apostolado com a Palavra de Deus, a Eucaristia e a oração.
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Grazielle Rigotti, ascj - Vatican News
A CIMI é a
Conferência dos Institutos Missionários da Itália, composta por 14 Institutos,
dos quais 6 são femininos e 8 masculinos. A intuição original da CIMI, que
remonta há exatos 50 anos, era unir as forças missionárias presentes na Itália
com o carisma ad gentes, na diversidade de cada comunidade, para
caminhar juntas e fazer crescer na Itália a sensibilidade e a paixão
missionária para a proclamação do Evangelho.
“A missão é o oxigênio da vida
cristã, que sem ela adoece e murcha.”
Por ocasião
do seu cinquentenário, membros da Conferência foram recebidos pelo Papa
Francisco em audiência na manhã desta quinta-feira, 11 de maio. E por diversas
vezes em seu discurso o Pontífice fez referência a passagens da Exortação
Apostólica Evangelii gaudium, sobre o anúncio do
Evangelho no mundo atual, para recordá-los o estado permanente de missão da
Igreja (n. 25), que é o "oxigênio da vida cristã, que sem ela adoece e
murcha, e se torna feia", afirmou.
Francisco
em seu discurso também buscou oferecer ânimo e incentivo para os presentes:
"Encorajo-os
a seguir em frente com coragem, para que a força do Espírito encontre sempre na
Igreja e no mundo mentes e corações desejosos de semear a Palavra e de levar a
alegria do Senhor Ressuscitado a todos, derrubando barreiras e favorecendo a
construção de uma sociedade fundada nos princípios evangélicos da caridade, da
justiça e da paz."
E
prosseguiu, sublinhando aspectos que são fundamentais para o estilo
missionário, que deve partir, sobretudo, do testemunho da própria vida e ter
como base a oração:
“Pois a missão, assim como a comunhão,
é, antes de tudo, um mistério da Graça.”
"A
missão e a comunhão nascem da oração, são moldadas dia a dia pela escuta da
Palavra de Deus - escuta feita em oração - e têm como objetivo final a salvação
dos irmãos e irmãs que o Senhor nos confia. Sem esses fundamentos, elas se
tornam vazias e acabam sendo reduzidas a uma mera dimensão sociológica ou
assistencial. E a Igreja não se interessa pelo assistencialismo... Ajuda sim,
mas antes de tudo evangeliza, dá testemunho: se faz assistencialismo, que venha
do testemunho, mas não do proselitismo."
Ao final,
Francisco fez memória de outra passagem da Evangelii gaudium, onde se recorda
que a missão não é um negócio ou um projeto corporativo, nem uma organização
humanitária ou de proselitismo, mas "algo muito mais profundo, que
escapa a qualquer medida" (n. 279).
"É um convite a gastar-nos com empenho, com criatividade e generosidade, mas sem desanimar se os resultados não corresponderem às expectativas; a dar o melhor de nós mesmos, sem nos pouparmos, mas depois entregando tudo com confiança nas mãos do Pai; a dar tudo de nós, mas deixando a Ele a tarefa de tornar os nossos esforços tão frutuosos quanto Ele quiser."
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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