Por Katie Yoder
"É um lembrete vital de que o trabalho dos americanos pró-vida é importante."
Dezenas de milhares de bebês estão vivos hoje graças à decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos no tocante ao caso Dobbs versus Jackson Women’s Health Organization, que revogou a antiga (e inconstitucional) sentença que legalizava o aborto em todo o território do país. Com a nova lei, cada Estado da federação norte-americana recuperou o seu direito a legislar sobre o aborto – e muitos deles optaram por legislações que reconhecem o direito natural à vida desde a concepção.
Um relatório publicado neste 15 de junho pela organização pró-vida WeCount registra que deixaram de ser executados 25.640 abortos ao longo dos nove meses seguintes à decisão Dobbs. A comparação é com o período anterior à sentença.
De acordo com o Guttmacher Institute, organização de pesquisas reprodutivas que já foi associada ao conglomerado de clínicas de aborto Planned Parenthood, acontecem anualmente nos EUA, em média, quase 1 milhão de abortos. No caso de 2020, ano mais recente com dados disponíveis ao público, foram contabilizados 930.160 casos.
Chuck Donovan, presidente do Charlotte Lozier Institute, o braço de pesquisa da organização Susan B. Anthony Pro-Life America, que monitora a legislação pró-vida, afirmou ao portal católico Our Sunday Visitor que “as leis estaduais pró-vida estão tendo um impacto real”. E acrescenta:
“Estamos sendo encorajados pela diminuição dos abortos nos Estados que adotaram proteções pró-vida. É um lembrete vital de que o trabalho dos americanos pró-vida é importante e impacta na vida real”.
Sobre as iniciativas que devem ser adotadas pelo movimento pró-vida, ele comenta:
“Esses números nos estimulam a garantir que todas as vidas sejam protegidas, independentemente do Estado em que elas estejam. Os números também enfatizam a necessidade de apoiar todas essas novas mães, pais e bebês e caminhar lado a lado com eles nos próximos anos – com a ajuda de quase 3.000 centros de apoio à gravidez em todo o país e dezenas de novas iniciativas políticas”.
Saiba mais sobre a metodologia usada pelo relatório da WeCount acessando este artigo de Aleteia em inglês.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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