CARMEN HERNÁNDEZ NO BRASIL
“A fecundidade da existência dessa mulher, junto com Kiko, possa continuar na Igreja a suscitar vitalidade de cristãos maduros, vitalidade de missão, vitalidade do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo por todas as partes do mundo”
(Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília)
20 de julho
de 2020
Para homenagear Carmen Hernández, em razão do quarto ano de seu
falecimento no dia 19 de julho de 2020, o Centro Neocatecumenal de Brasília
produziu este vídeo recordando as quatro vezes em que ela, junto com Kiko
Argüello e Pe. Mario Pezzi, esteve no Brasil.
Em 1991 –
Brasília (DF)
Para a
escolha do terreno onde seria construído o seminário arquidiocesano missionário
Redemptoris Mater.
Em 1997 –
Rio de Janeiro (RJ)
No Encontro
Mundial das Famílias.
Em 2007 –
Aparecida (SP)
Na abertura
do CELAM.
Em 2013 –
Rio de Janeiro (RJ)
Na Jornada Mundial da Juventude.
CONHEÇA CARMEN HERNÁNDEZ
24 de
novembro de 1930, † Madrid, 19 de julho de 2016
Carmen foi,
com o Kiko, iniciadora do Caminho. Nasceu em Ólvega (Sória, Espanha) em 24 de
novembro de 1930. Era a mais jovem de oito irmãos – quatro homens e quatro
mulheres – e viveu sua infância em Tudela (Navarra, Espanha).
Em Tudela
estudou na Companhia de Maria e teve contato com a Companhia de Jesus
(Jesuítas). Por influência do espírito missionário de São Francisco Xavier,
desde muito jovem sentiu a vocação de partir em missão para a Índia. Por
vontade de seu pai, em 1954 começa a estudar Química em Madri, onde se licencia
com as qualificações máximas no ano de 1958.
Durante um
tempo, trabalha com seu pai na indústria alimentícia, em uma fábrica que a
família tinha em Andújar (Jaén), mas decide deixá-lo para se mudar a Javier,
onde entra para participar de um novo instituto missionário: as Missionárias de
Cristo Jesus. Depois do noviciado, estudou Teologia na casa de formação
teológica para religiosos em Valência. Em 1960 foi destinada à Índia. Para esta
missão teve que se preparar em Londres (o país asiático pertencia, naquele
tempo, à Commonwealth), onde permaneceu durante um ano. Nesse tempo, houve uma
mudança de direção nas Missionárias de Cristo Jesus, que limitava sua abertura
a missão, levando Carmen a regressar de Londres para Barcelona. Ali, conhece P.
Pedro Farnés Sherer, professor no Instituto Litúrgico de Paris, que trabalhava
pela renovação litúrgica que preparava o Concílio Vaticano II.
Em suas
aulas, P. Farnés apresentava as fontes pascais da Eucaristia e uma eclesiologia
renovada que mostrava a Igreja como luz das nações. O vivo contato de Carmen
com os autores desta renovação conciliar teve uma grande influência, mais
tarde, na formação das catequeses do Caminho Neocatecumenal.
Em 1963, Carmen se estabelece na Terra Santa durante dois anos. Ao seu regresso a Madri, começa a trabalhar nos barracos da periferia, pensando em ir como missionária para a Bolívia com outros leigos celibatários. No entanto, ali conhece Kiko Argüello, que vivia nos barracos de Palomeras Altas, e decide ficar na mesma região. Entre os pobres, ambos descobriram a força do Mistério Pascal e da pregação do Kerigma (a Boa Notícia de Cristo morto e ressuscitado), e veio a nascer a primeira comunidade. Graças à confirmação desta nova realidade pelo então arcebispo de Madri, Mons. Casimiro Morcillo, Carmen colabora com Kiko levando às paróquias – primeiro a Madri, depois a Roma, e a partir de então a outras cidades e nações – esta obra de renovação da Igreja.
Fonte: https://cn.org.br/
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