Jerusalém
– A Cidade Santa
julho 28, 2007 Por Diretor do Cafetorah
“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão
direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não
preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.” (Salmos 137, 5-6)
Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta tecnologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.
A santidade de Jerusalém é reconhecida pela três grandes religiões monoteístas
– o judaísmo, o cristianismo e o islã – mas a natureza desta santidade difere
nas três crenças.
Para o povo judeu, a própria cidade é santa.
Escolhida por Deus em sua aliança com David, Jerusalém é a essência e o centro
da existência e continuidade espiritual e nacional judaicas. Durante 3.000
anos, desde o tempo do Rei David e da construção do Primeiro Templo por seu
filho, o Rei Salomão, Jerusalém tem sido o foco da prece e da devoção judaicas.
Há quase 2.000 anos os judeus se viram na direção de Jerusalém e do Monte do
Templo quando rezam, onde quer que estejam.
Para os cristãos, Jerusalém é uma cidade de Lugares
Santos associados a eventos da vida e ministério de Jesus e ao início da igreja
apostólica. Estes são locais de peregrinação, prece e devoção. As tradições que
identificam alguns destes sítios datam dos primeiros séculos do cristianismo.
Na tradição muçulmana, o Monte do Templo é
identificado como “o mais remoto santuário” (em árabe: masjid al-aksa), de onde
o profeta Maomé, acompanhado pelo Anjo Gabriel, fez a Jornada Noturna ao Trono
de Deus (Alcorão, Surata 17:1, Al-Isra).
A Lei de Proteção dos Lugares Santos (5727-1967) garante a liberdade de acesso aos locais sagrados para os membros das diferentes religiões.
Fonte: https://cafetorah.com/
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