Viva Pedro, viva o Papa!
Jesus instituiu a Igreja sobre São Pedro e os
Apóstolos: “Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja; Eu te
darei as chaves do Reino dos céus; tudo o que ligares sobre a terra será ligado
no céu; e as portas do inferno nunca prevalecerão sobre ela” (Mt 16,16-19).
É com base nessa promessa divina
que a Igreja sabe que jamais será destruída ou vencida neste mundo. Não há e
nem haverá força humana capaz de vencê-la. Jesus prometeu estar com ela todos
os dias “até o fim do mundo” (Mt 28,20). Além disso, Jesus prometeu aos
Apóstolos na Santa Ceia, que o Espírito Santo estaria com a Igreja sempre –
“permanecerá convosco e estará em vós” e “ensinar-vos-á todas as coisas” (Jo
14,15.25;16,13).
Nenhuma instituição humana
sobreviveu 2000 anos de história e teve 266 chefes ininterruptos.
Cristo concedeu ao papa o
carisma da infalibilidade, dogma este que o Concílio Vaticano I (1870)
proclamou solenemente com o Papa Pio IX. É por isso que nunca na história da
Igreja um papa cancelou um ensinamento doutrinário de um seu antecessor. O
Espírito Santo assiste o papa quando ele ensina e, de modo especial, quando
pronuncia um dogma.
Na Revolução Francesa, Voltaire,
o grande inimigo da Igreja, dizia que seria o fim do Papa e que Pio VI seria o
último papa da Igreja. Ledo engano, a sanguinária revolução francesa se foi e
os papas continuaram mais firmes do que nunca. Nem a perseguição romana, nem o
nazismo, nem o comunismo, nem o ateísmo mais agressivo conseguiram deter os
papas. Stalin mandou perguntar a Pio XII, “quantas legiões de soldados tinha o
Papa”. É uma pena que ele não tenha sobrevivido para ver a derrocada do
comunismo em 1989; e o Papa que continua.
Os trinta primeiros papas da
Igreja (Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo…) foram todos martirizados pelos
imperadores romanos que perseguiram a Igreja (Nero, Trajano, Domiciano, Décio,
Severo, Diocleciano…), mas sempre houve um sucessor para conduzir a Barca da
Igreja. Filipe IV o Belo, da França, subjugou os papas por 70 anos em Avignon,
mas Santa Catarina de Sena e Santa Brígida da Suécia, o fizeram voltar a Roma
triunfante. O mesmo Filipe IV mandou o seu comparsa Nogaret esbofetear
Bonifácio VIII, em Anine, mas foi vencido. Napoleão Bonaparte mandou prender e
humilhar o Pio VII nas masmorras do seu palácio de Fontanebleau em Paris, mas
nesse mesmo palácio teve de assinar a rendição aos ingleses quando perdeu a
batalha de Waterloo; o castigo lhe veio rápido.
Todos os poderosos que se
lançaram contra o Vigário de Cristo na terra, o “doce Cristo na terra”, como
dizia Santa Catarina de Sena, se viram derrotados. Não se atrevam a levantar as
mãos pecadoras contra o enviado do Senhor!
Um dia, Dom Bosco teve aquele
famoso sonho onde viu a Barca da Igreja num mar tempestuoso, sendo atacada de
todos os lados. No leme estava o papa, que foi ferido e morto; mas outro o
sucedeu no timão da Barca. E quando esta ameaçava naufragar, Dom Bosco viu
surgirem duas colunas, uma de cada lado, e de cada uma saia uma corrente que se
ligava na Caravela e não a deixava afundar, até o fim da viagem. Em cima de uma
das colunas estava a Sagrada Eucaristia no Ostensório, e na sua base a
frase: Salus credencium – Salvação dos que creem. Sobre a
outra coluna estava a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, e na base a frase:
“Auxilium Christianorum” – Auxiliadora dos Cristãos. Dom Bosco entendeu que
Jesus garante a invencibilidade da Igreja pelo Papa, pela Virgem, e por Ele
mesmo presente na Eucaristia.
Viva o Papa, viva a Igreja,
Viva Nossa Senhora e viva Cristo
Rei!
Prof. Felipe Aquino
Fonte: https://cleofas.com.br/
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