07 de agosto
São Sisto II e companheiros mártires, valentes
guerreiros da fé.
Celebramos,
neste dia, um desses homens que soube transformar o terrível em glória, a
partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Santo que,
junto dos seus companheiros mártires, entregou a vida em sinal de fidelidade,
sendo recompensado junto dos seus com o tesouro da eternidade no Céu.
A Igreja
viveu grandes e dolorosos combates ao longo desses quase 20 séculos de
existência. Em toda sua trajetória, os anos que se seguiram de 250 até 260
foram, sem dúvidas, uns dos mais terríveis. Porém, o que tiveram de terríveis e
dolorosos, tiveram também de gloriosos. Duas das figuras que se destacaram por
sua fúria e ódio contra os cristãos foram os imperadores Décio e
Valeriano.
Algumas das
vítimas desses massacres foram o Papa Sisto II e seus companheiros, os quais
celebramos no dia de hoje. Sisto e seus companheiros foram grandes servos de
Deus que, por meio de sua fidelidade incondicional a Jesus, souberam
transformar os terríveis massacres que sofreram em anúncio do Reino dos Céus.
Sisto II
pertence à lista dos cinco papas que foram de modo consecutivo brutalmente
martirizados por causa de Jesus e sua mensagem de fé, paz e amor verdadeiro.
Esse Pastor fiel governou a Igreja por apenas um ano (257 a 258), entretanto,
um ano tão intenso quanto sua fé e amor a Deus. Sua oferta de vida fortaleceu
ainda mais a paz e a unidade no seio da Igreja, contribuindo, assim, para que
Cristo, a paz real, pudesse ser anunciado a mais e mais corações.
Ritual de dor e amor de São
Sisto e seus companheiros
Sisto foi
decapitado pela guarda do Império logo após ser preso enquanto presidia a Santa
Missa no cemitério da via Ápia. Junto com esse grande pastor, foram também
executados seis de seus sete diáconos, que o auxiliavam nas celebrações e no
pastoreio dos fiéis. Pouparam, ainda que por pouco tempo, o diácono Lourenço,
que era tesoureiro de São Sisto. Pouparam-no até serem conduzidos aos
bens da Igreja, em seguida, também o assassinaram.
Essas
atrocidades começaram a ocorrer por ordem do imperador Valeriano (+260).
Segundo as orientações do monarca, a pena de morte poderia ser aplicada contra
os bispos, padres e diáconos da religião cristã “sem nenhum julgamento,
bastando apenas a verificação de identidade.” Em outras palavras, ser padre,
bispo ou diácono, por si só, já era sentença de morte certa.
Desta
forma, foi nesse cenário de ódio e dor que São Sisto II e seus companheiros
ofertaram suas vidas. Foram recompensados por sua fidelidade com os tesouros da
eternidade no Céu. Puderam dizer como o Apóstolo Paulo: “Combati o bom combate,
terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça,
que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também
a todos os que amam a sua vinda.” (2Tm 4,7-8).
Que Deus
nos oriente, pelo exemplo e intercessão de São Sisto II e seus companheiros.
Que este exemplo nos anime a nunca negociarmos Jesus pelas ilusões deste
mundo.
São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte: https://comshalom.org/
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