Por Francisco Vêneto
Em todos eles, a comunidade católica é minoria - inclusive minúscula, como no caso da Mongólia.
Ao iniciar neste dia 31 de agosto a sua viagem apostólica à Mongólia, a 43ª do seu pontificado ao exterior, o Papa Francisco chega a 61 países visitados desde 2013, quando foi eleito.
Desse total, 7 países jamais haviam sido visitados antes por nenhum pontífice, em dois milênios de história da Igreja.
O Papa Francisco, que convocou a Igreja a ir até as “periferias da existência”, viajou a Mianmar em 2017, aos Emirados Árabes Unidos e à Macedônia do Norte em 2019, ao Iraque em 2021, ao Bahrein em 2022 e ao Sudão do Sul em fevereiro deste ano. A essa lista acrescenta-se agora a Mongólia como o sétimo país que ele próprio é o primeiro papa de todos os tempos a visitar.
Em todos eles, a comunidade católica é minoria – inclusive minúscula, como no caso da Mongólia, em que os católicos não chegam sequer a 1.500 pessoas em todo o país. Francisco estará em território mongol de 31 de agosto a 4 de setembro.
Os outros seis
Quanto aos outros seis países da lista, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e o Iraque são Estados oficialmente muçulmanos.
Já Mianmar, a antiga Birmânia, tem uma longa tradição budista e vem sofrendo há décadas com regimes autocráticos extremamente fechados e avessos ao Ocidente.
A Macedônia do Norte é um dos países sucessores da antiga Iugoslávia, da qual se tornou independente em 1991. A sua população é majoritariamente cristã ortodoxa oriental (65%), mas também há grande presença do islã (33,3%, a quarta maior proporção de muçulmanos na Europa).
Por fim, o Sudão do Sul tem predominância cristã, mas a sua existência como país independente é recente: separou-se em 2011 do Sudão e até hoje enfrenta dramáticos conflitos internos, além de altíssimos índices de pobreza.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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