Partindo de sua experiência
pessoal e convidando a uma forte conversão e a uma verdadeira transformação do
coração, dom Luciano Capelli, bispo da Diocese de Gizo das Ilhas Salomão até
junho de 2023, exorta a "uma forte mudança cultural e educacional, uma
verdadeira mudança de paradigma que torne realidade algo com o qual todos
concordem. A Terra é como uma irmã e é linda como uma mãe que nos acolhe em
seus braços. Todos nós podemos trabalhar juntos como instrumentos de Deus para
curar", ressalta.
Vatican
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"Hoje,
ouvindo o grito dos pobres e da terra, a degradação da natureza, dos rios, o
crescente desaparecimento da diversidade, o consumo desenfreado de combustíveis
fósseis, a destruição das florestas, que estão aumentando as temperaturas e
causando secas, ainda há espaço para o louvor?"
Assim se
expressou irmã Ruth del Pilar Mora, Filha de Maria Auxiliadora, conselheira
geral das missões, durante uma série de encontros online em nível continental
para as missionárias salesianas ad gentes e para as coordenadoras provinciais
das missões salesianas ad gentes, que teve como tema a Ecologia Integral e que
contou com a intervenção missiológico-pastoral "Eu e a Mãe Terra, o Oceano
e o Clima" de dom Luciano Capelli, SDB, bispo da Diocese de Gizo das Ilhas
Salomão até junho de 2023, e foi compartilhada pelas Filhas de Maria
Auxiliadora das Ilhas de Samoa.
"É
necessário ajudar os mais poderosos a usar sua consciência. A Igreja deve
ajudá-los a entender que devem parar de se comportar como proprietários dos
bens da terra, abusando deles", disse o prelado, também conhecido como o
"bispo voador", já que, para seguir esta diocese nos confins do
mundo, ele começou a viajar em um pequeno ultraleve anfíbio.
Convite à conversão e verdadeira transformação do coração
Partindo de
sua experiência pessoal e convidando a uma forte conversão e a uma verdadeira
transformação do coração, o bispo Capelli exortou as participantes do encontro
a "uma forte mudança cultural e educacional, uma verdadeira mudança de
paradigma que torne realidade algo com o qual todos concordem. A Terra é como
uma irmã e é linda como uma mãe que nos acolhe em seus braços. Todos nós
podemos trabalhar juntos como instrumentos de Deus para curar", insistiu
ele.
"É a
minha vez, é a sua vez, é a nossa vez, é a vez de todos nós que nos preocupamos
com o destino da Criação", foi um dos imperativos da irmã Ruth.
"Devemos transformar o nosso estilo de vida, não mais como proprietários
que exploram, mas como custódios que cuidam e são responsáveis pelo futuro do
Planeta".
Participaram
deste encontro online cerca de 350 irmãs Filhas de Maria Auxiliadora de todo o
mundo, com a presença de comunidades inteiras que escolheram esta oportunidade
para partilhar a sua paixão missionária, o seu sentido de pertença ao
Instituto, a sua comunhão com todas as irmãs para olhar juntas o planeta como
pátria e a humanidade como pessoas que vivem em uma casa comum, cuidando da
natureza, que faz parte da vida. Os católicos no território diocesano de Gizo
representam 10%, totalizando 15 mil fiéis.
(Fides)
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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