Francisco realizou uma viagem
histórica ao país da Ásia Central, que pela primeira vez recebeu um Papa.
Tratou-se da 43a peregrinação apostólica do Pontífice.
Vatican
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O encontro
com os agentes da caridade foi o último compromisso oficial do Papa na
Mongólia. Da "Casa da Misericórdia", Francisco se transferiu
diretamente para o Aeroporto Internacional de Ulan Bator.
A cerimônia
de despedida foi realizada numa Sala interna do Aeroporto na presença da mesma
representante governamental que acolheu o Pontífice em sua chegada, a ministra
do Exterior Batmunkh Battsetseg.
Depois de
um breve colóquio, o Papa se despediu do séquito local e da delegação mongol e
foi o último a entrar no avião A330 da ITA Airways.
A viagem
até Roma tem duração prevista de 11h20, após percorrer 8.230 quilômetros. Ao
chegar ao Aeroporto Internacional de Fiumicino, Francisco irá diretamente para
o Vaticano.
Paz, diálogo e fé
No total,
foram cinco pronunciamentos feitos pelo Pontífice ao longo de três dias em Ulan
Bator. O Papa encontrou autoridades civis, eclesiásticas e religiosas, e
presidiu à celebração de uma missa.
Nessas
ocasiões, reafirmou seu apelo pela paz e falou da responsabilidade das
religiões para a pacificação dos conflitos e a importância da coerência no
testemunho.
À pequena
comunidade católica, Francisco a encorajou a não temer a pequenez e indicou o
melhor caminho de todos: a cruz de Cristo; afinal, somos todos "nômades de
Deus", peregrinos à procura da felicidade, viandantes sedentos de
amor. E só a fé cristã é a resposta.
Destaque na
viagem para dois momentos especiais: o encontro dentro de um "ger", a
tradicional morada dos povos nômades, com a senhora Tsetsege, mãe de onze
filhos, que achou no lixo uma imagem de Nossa Senhora. Em 8 de dezembro de
2022, a estátua da Virgem Maria "Mãe do Céu" foi entronizada na
Catedral de Ulan Bator e foi abençoada pelo Papa no encontro com os bispos e
consagrados.
Outro momento
significativo foi ao final da missa no ginásio da capital, em que
Francisco pegou pela mão os bispos emérito e o atual bispo de Hong Kong
para enviar uma calorosa saudação ao "nobre povo chinês".
Agora o
Pontífice volta para casa com "missão cumprida", fazendo história ao
se tornar o primeiro Papa a visitar a Mongólia.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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