No penúltimo encontro com a
mídia na Sala de Imprensa do Vaticano, as intervenções do Irmão Alois de Taizé,
do Padre Radcliffe e da Madre Angelini, que acompanharam os trabalhos da
assembleia com as suas meditações.
L'Osservatore
Romano
"Não
nos cansamos de rezar incessantemente pela paz": com essas palavras o
secretário geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Mario Grech, abriu os trabalhos
da Assembleia da manhã desta sexta-feira (27), recordando que o dia é de jejum
e oração pela paz. O compromisso de toda a Assembleia foi justamente às 18h, na
Basílica de São Pedro, para o terço e a adoração eucarística com o Papa
Francisco.
Foi o que
anunciou Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação e presidente
da Comissão de Informação, na coletiva de imprensa desta sexta (27), que
começou às 14h20, na Sala de Imprensa da Santa Sé, e foi apresentada pela
vice-diretora, a brasileira Cristiane Murray.
Ruffini: rumo à votação do "Relatório de Síntese"
Na
Congregação Geral da manhã, 320 membros estavam presentes devido a compromissos
concomitantes na Cúria Romana e em outras reuniões, disse Ruffini ao relatar o
andamento dos trabalhos sinodais: "depois da oração e antes da discussão
nos Círculos e das intervenções livres - dedicadas a receber perguntas,
sugestões e propostas sobre a próxima fase do processo sinodal que nos
acompanhará até outubro do próximo ano - foram dadas algumas informações sobre
o esboço final do Relatório de Síntese".
No final da
discussão de quinta-feira (26) sobre a primeira versão do Relatório, explicou o
prefeito, "foram coletados 1125 'modos' coletivos dos Círculos e 126
'modos' individuais. Todos os 'modos' foram e serão levados em consideração.
Isso é por respeito àqueles que os enviaram. O trabalho de recepção ainda está
em andamento. Os redatores e especialistas - a quem a Assembleia aplaudiu -
estão trabalhando, inclusive durante a noite, para preparar a versão atualizada
do texto".
Ruffini
explicou que "a intenção é, em primeiro lugar, acolher os 'modos' que
foram amplamente aceitos, para que possam encontrar seu lugar no texto
atualizado". Depois de aceitar os "modos" entregues pelos
Círculos menores, o texto será examinado" na noite de sexta (27) na
reunião da Comissão do Relatório de Síntese.
"De
acordo com o artigo 33 § 2 da Instrução sobre a Celebração das Assembleias
Sinodais, a Comissão será chamada a aprovar o texto por maioria absoluta",
apontou o prefeito. Posteriormente, entre a noite de sexta (27) e manhã de
sábado (28) "será preparada a versão final do texto". Portanto, neste
sábado (28) de manhã "não se realizará a Congregação Geral prevista no
calendário". Os membros terão o texto no meio da manhã deste sábado (28)
"e as versões oficiais serão em inglês e italiano".
"Dessa
forma", insistiu Ruffini, "tentamos dar a todos tempo suficiente para
que possam ler o relatório resumido em sua versão final com antecedência, para
que possam se preparar melhor para a votação da tarde". O texto entregue
aos membros deve ser considerado estritamente confidencial e não pode ser
divulgado de forma alguma".
Na tarde
deste sábado (28), a Congregação Geral começará meia hora mais cedo, ou seja,
às 15h30, continuou o prefeito, explicando: na primeira parte da Congregação
Geral da tarde deste sábado (28), "o Relatório de Síntese será lido na
íntegra, de modo que o texto, após a leitura individual de cada membro, será
relido colegialmente pela Assembleia. Isso será seguido pela votação
eletrônica, que permitirá que as pessoas votem em cada parágrafo individual do
texto. Para tornar o processo de votação mais claro, durante a manhã desta
sexta (27), no final da congregação geral, foi realizada uma simulação de
votação. Também foi reafirmado o sigilo do voto. O sistema, de fato,
criptografa os dados coletados, impedindo o reconhecimento de quem votou".
Entrando
nos detalhes da votação deste sábado (28), Ruffini disse que "na tela de
cada tablet disponibilizado aos membros do Sínodo aparecerá o número de cada
capítulo do Relatório e, abaixo, todos os parágrafos marcados pelas letras do
alfabeto. Cada membro terá que dar seu voto - "sim" ou
"não" - para cada parágrafo. Com base no Artigo 35 § 3 da Instrução
sobre a celebração das Assembleias Sinodais, a abstenção não é permitida. De
acordo com o § 4 do mesmo Artigo 35 da Instrução, os parágrafos individuais são
considerados aprovados com uma maioria de dois terços dos membros presentes na
votação".
Ruffini
também anunciou que nesta sexta (27), "as meditações oferecidas pelo Padre
Timothy Radcliffe - presente na coletiva de imprensa - no retiro espiritual em
Sacrofano, reunidas em um livro disponível em italiano e inglês, foram
distribuídas aos membros do Sínodo". E, "por desejo expresso do Santo
Padre, como presente para os participantes do Sínodo", foi entregue outro
livro (disponível em quatro idiomas: italiano, inglês, francês e espanhol) que
recolhe as quatro cartas que o Padre Radcliffe dirigiu à Ordem Dominicana
durante os anos em que foi Mestre Geral.
No domingo
(29), recordou o prefeito, "a celebração eucarística de encerramento do
Sínodo será às 10 horas na Basílica de São Pedro" (6h no horário de
Brasília). Para concluir, Ruffini anunciou que os trabalhos da manhã
desta sexta (27) "foram introduzidos pelo presidente delegado, Ibrahim
Isaac Sedrak, Patriarca de Alexandria dos Coptas".
Pires: por um maior envolvimento sinodal
Sheila
Pires, secretária da Comissão de Informação, apresentou a estrutura e o
conteúdo das intervenções dentro dos Círculos menores, todos focados na fase
posterior a outubro de 2024. O tema do dia, de fato, foi o compartilhamento de
ideias e propostas sobre métodos e etapas para a próxima fase do processo
sinodal, antes da segunda sessão.
Muitos
participantes, disse ela, "sugeriram que a duração da próxima Assembleia
fosse de três semanas e não de quatro. E que houvesse mais tempo para reflexão
e meditação pessoal, permitindo também uma melhor participação com intervenções
dentro da Assembleia. Também houve pedidos para que houvesse mais reuniões de
grupo, baseadas não tanto no idioma, mas no histórico de cada pessoa".
As
propostas incluíram um breve resumo do Relatório de Síntese em uma linguagem
mais compreensível para todos, especialmente para os jovens. A importância de
levar "conversas no Espírito" às comunidades para evitar o risco de
as discussões serem desconectadas da vida concreta do povo de Deus" foi
então enfatizada. Além disso, "foi sugerido o envolvimento das comunidades
locais em todos os níveis, seguindo um caminho sinodal". Finalmente,
concluiu Pires, "foram feitas propostas para aplicar a sinodalidade e a
corresponsabilidade, fazendo bom uso das possibilidades já previstas no Direito
Canônico, para envolver os jovens, as mulheres e os diáconos".
Madre Angelini: a experiência beneditina na Sala Paulo VI
Madre Maria
Ignazia Angelini, beneditina do Mosteiro de Viboldone, atuou como assistente
espiritual no Sínodo. Um papel, confidenciou ela, "que me convinha
profundamente, participando da escuta e da oração e da interação com os membros
do Sínodo, nos vários intervalos entre os Círculos Menores, partindo de uma
experiência de monaquismo dentro da Igreja, uma experiência marginal desde o
início, mas com uma carga profética, e assim penso em São Bento".
Foi
significativo, continuou Madre Angelini, "poder representar a minha
absoluta irrelevância nesse fio contínuo de significado na história da Igreja,
que se esconde na raiz das questões que foram abordadas, a raiz que se expressa
no olhar monástico sobre a vida da Igreja no estudo das Escrituras, na oração e
no relacionamento fraterno, que se torna hospitaleiro".
Desse ponto
de vista, a monja beneditina enfatizou novamente o caráter
"revolucionário" do Sínodo, "uma mudança de ritmo na vida da
Igreja, no sentido da inclusividade nas presenças", com "um raio de
abertura na capacidade de escutar as diferenças, na capacidade de olhar a
realidade, em um momento complexo da história, indecifrável, que pede à fé uma
visão a partir da perspectiva mais elevada, na qual a presença de Deus se torna
carne".
"A
Escritura nos dá critérios profundos e luminosos para interpretar momentos
históricos tão terríveis", continuou Madre Angelini, que continuou
elogiando a maneira "profundamente inovadora" com que cardeais,
bispos, teólogos e leigos se reuniram, com todas as suas diferenças, para rezar
juntos e ouvir uns aos outros. Será importante "ver como avançaremos a
partir dessa experiência", concluiu.
Padre Radcliffe: com o estilo de aprender juntos
Em seguida,
tomou a palavra o Padre Timothy Peter Joseph Radcliffe, dominicano do mosteiro
britânico de Oxford. Ele também participou do Sínodo como assistente
espiritual. A sinodalidade faz parte do modo de ser de sua ordem, fundada há
800 anos, onde as decisões são tomadas em conjunto, disse ele. Sendo seu quarto
Sínodo, ele observou que este é de fato diferente dos outros. E "esta é
uma mudança extraordinária na forma como somos Igreja juntos: acho que o fato
de ver cardeais, jovens mulheres da América Latina e da Ásia sentados juntos
para falar já é transformador do ponto de vista da experiência das pessoas e
também de ser Igreja".
No entanto,
ele garantiu, "certamente ainda é um Sínodo de Bispos, porque revela muito
claramente o que significa ser representantes do colégio de bispos não como
indivíduos solitários, mas como bispos imersos na conversa de seu povo"
por meio de "ouvir, falar e aprender juntos". O Padre Radcliffe
também falou sobre as mudanças que muitos esperam para o futuro da Igreja:
"Isso
significa que talvez eles não estejam procurando a coisa certa, porque estamos
reunidos para descobrir como ser Igreja de uma nova maneira, em vez de tomar
decisões específicas; como podemos ser uma Igreja que ouve e cujos membros
ouvem uns aos outros em diferentes culturas e ouvem a tradição ao longo do
tempo. Estamos aprendendo a tomar decisões juntos, a ouvir uns aos outros:
estamos no início de um processo de aprendizado, portanto, haverá obstáculos e
erros, mas tudo bem, pois estamos no caminho".
De fato,
ele reiterou que esse "processo de aprendizado é de extraordinária
importância hoje em dia. Vivemos em um mundo cheio de violência, com o colapso
da comunicação entre as pessoas, como no Oriente Médio, na Ucrânia e em muitas
partes da África, mas também em nossos próprios países, na Grã-Bretanha e nos
Estados Unidos, onde vemos a polarização e, de alguma forma, temos que aprender
a falar uns com os outros e a ouvir uns aos outros". Portanto, a esperança
é que este Sínodo não seja apenas "útil para curar as feridas da Igreja,
mas também para a humanidade".
Irmão Alois: uma nova maneira de ser Igreja
O Irmão
Alois, prior da Comunidade de Taizé desde 2005, após o falecimento do Irmão
Roger (em 3 de dezembro ele deixará o cargo para o Irmão Matthew) - que está
participando do Sínodo como "convidado especial" - começou citando
uma expressão que lhe foi confiada por um pastor reformado presente na sala
como delegado fraterno: "este Sínodo é uma profunda experiência de
comunhão". Essas são palavras significativas que testemunham como a
assembleia sinodal foi verdadeiramente "aberta a todos os cristãos e ao mundo".
A esse
respeito, o Ir. Alois recordou a vigília ecumênica realizada na Praça de São
Pedro, no dia 30 de setembro, com a presença de representantes de diferentes
Igrejas e comunidades cristãs: "é uma imagem", disse ele, "do
que estamos vivendo atualmente no ecumenismo, é um kairos, uma
abertura, um momento que nos permite avançar no ecumenismo espiritual",
partindo da consciência de que "todos somos batizados em Cristo" e
"fazemos parte de um único corpo". Isso, acrescentou, "foi
palpável em todo o Sínodo", especialmente na escuta, na simplicidade, na
vontade de dialogar, na alegria de estarmos juntos. Espero sinceramente que
esse estilo", desejou ele, "possa se espalhar por muitos lugares do
mundo", porque o processo sinodal "está nos levando a uma nova
maneira de ser Igreja".
Sem medo do método sinodal
À primeira
pergunta dos jornalistas - que lhe perguntaram se, de alguma forma, devido aos
seus livros sobre comunicação que o Papa Francisco tem apreciado muito, ele se
considerava um dos "construtores" deste Sínodo - o Padre Radcliffe
respondeu que não tinha um papel específico nisso, mas que tinha participado do
diálogo comum. Perguntado mais tarde sobre a capacidade do Sínodo de levar a
Igreja a uma nova fase, apesar do ceticismo de alguns, o Ir. Alois reiterou que
havia percebido, no trabalho dessas semanas, uma certa evolução no diálogo
entre pessoas de diferentes origens culturais que procuraram se entender,
dizendo que estava certo de que o Sínodo havia provocado uma transformação em
suas almas, de acordo com "o caminho que todos nós devemos seguir
juntos".
Ele foi
repetido pelo Padre Radcliffe, que argumentou que muitas pessoas temem o método
sinodal porque não o entendem, temendo que o debate sinodal seja de natureza
política e cause cismas, quando na verdade está acontecendo o contrário.
"O sínodo é um evento de oração e fé", observou ele.
Perguntado
sobre quais sugestões práticas ele daria a um pároco para implementar os
conceitos desse Sínodo, o Padre Radcliffe disse que o tema recorrente do Sínodo
foi a crítica ao clericalismo; no entanto, isso não deve alarmar os padres, mas
também destacar todos os aspectos positivos do sacerdócio diocesano, sua
beleza, apoiando o trabalho daqueles que evangelizam.
Perguntado
sobre possíveis leituras políticas do Sínodo, o Padre Radcliffe enfatizou que
não acreditava que um conflito ideológico tivesse surgido dos procedimentos. O
que surgiu foram diferenças culturais. E a beleza do catolicismo é acolher
pessoas de todo o mundo, porque as culturas têm uma bela diversidade que
enriquece. O que pode ser uma preocupação para um ambiente cultural não é uma
preocupação para aqueles que vivem em outro lugar. Aprender a respeitar as
preocupações dos outros, disse ele, é, portanto, uma questão muito mais
importante do que as questões ideológicas que não foram encontradas no Sínodo.
A esse
respeito, o Irmão Alois observou que vivemos em um mundo onde há cada vez mais
medos e ansiedades. Existe a tentação de nos fecharmos em ideologias, mas na
Igreja podemos realmente ir contra a maré, cruzar fronteiras. Isso pode ser
visto, disse ele, com os jovens de Taizé, que querem ser mais compreensivos,
respeitando as diferentes formas de expressar a fé. Na Igreja, concluiu ele, é
preciso encontrar uma maneira ainda mais clara de viver a beleza da
diversidade.
Mais uma
vez, o Padre Radcliffe, em resposta a uma pergunta sobre a admissão de
homossexuais no seminário, salientou que a questão não é a exclusão, mas o fato
de que há pessoas que tornaram a homossexualidade "central em sua
identidade", o que levanta dúvidas sobre sua adequação ao sacerdócio.
Questionado posteriormente sobre os frutos que o Sínodo pode dar, o teólogo
dominicano reiterou que não se trata apenas de um exercício de diálogo, mas
sobretudo de compartilhamento, valorizando a abertura de todos "às vidas e
experiências de pessoas que vêm de lugares diferentes". Na mesma linha
estava o prior de Taizé, que enfatizou que o método de escuta "foi
frutífero", mesmo que seja necessário tempo para ver os frutos do que foi
semeado, e ele apreciou o fato de que "nesta assembleia esse espaço de
escuta foi dado seguindo um método profundamente evangélico".
Respondendo
a uma pergunta sobre os jovens, Madre Angelini disse que não tendo participado
dos Círculos Menores - definidos como um momento frutífero em que se pode
experimentar a "passagem do 'eu' para o 'nós'" - o seu ponto de vista
é parcial, mas pelo menos lhe permitiu compreender a seriedade do problema. É
uma questão, explicou ela, da necessidade de a Igreja encontrar uma linguagem
apropriada, especialmente no mundo digital e na comunicação das novas mídias,
mas também na linguagem litúrgica, que é absolutamente obsoleta para as novas
gerações. E sobre isso, acrescentou, surgiu no Sínodo uma necessidade de
conversão.
Nesse
sentido, a presença dos irmãos de Taizé na oração ecumênica de 30 de setembro
foi um momento poderoso. "Tudo depende agora da capacidade dos membros do
Sínodo de levar esses pedidos às Igrejas locais", identificando lugares de
escuta mútua para levar esse grande problema da ausência dos jovens na vida da
Igreja. Portanto, se tal necessidade se manifestou no Sínodo, continuou Madre
Angelini, agora é necessário mediar e também rezar para que haja lugares onde
os jovens se sintam chamados, atraídos e envolvidos em um processo de conversão
eclesial, e não simplesmente de diálogo pessoal, porque eles precisam contar
suas histórias e devem também ser incluídos nos caminhos de discernimento, de
leitura da história, de decisões em nível prático nas Igrejas locais".
Em seguida,
o prefeito Ruffini reiterou que na votação não será possível se abster e se
referiu às propostas que cada Círculo foi convidado a discutir. Na prática, o
caminho entre agora e a próxima assembleia está todo em fluxo e o discernimento
subsequente nas dioceses é necessário. De forma significativa, foi levantada a
questão de como envolver o povo de Deus - que vive em lugares muito diferentes,
que podem ser lugares de guerra ou sofrimento - em uma jornada na qual eles
estão envolvidos. No entanto, concluiu, até a noite desta sexta (27) os
comentários deveriam chegar à comissão, que então os processará, para torná-los
seus ou para fazer propostas. O Padre Radcliffe interveio para acrescentar
"que esta é a primeira vez que os não-bispos têm o direito de votar".
Em resposta
a uma pergunta sobre a importância de curar as feridas da humanidade, Radcliffe
disse que é necessário "estender a mão para as pessoas que estão feridas,
cuidando delas". E mencionou a experiência do participante do Sínodo, Luca
Casarini, que está envolvido no resgate de migrantes no mar. "Cuidar do
nosso próximo nos permite curar as feridas dos outros, assim como ouvir a voz
das pessoas feridas é muito importante e isso nos permite ajudá-las em sua
cura", concluiu.
Quanto a uma possível relação direta entre a reflexão do Sínodo e o comunicado da manhã desta sexta (27) sobre o Padre Rupnik - com a decisão do Papa de renunciar ao estatuto de limitações para permitir a realização de um julgamento - o prefeito Ruffini disse: "não acredito que haja uma relação com o que o Sínodo disse repetidamente e com o que a Igreja vem fazendo há anos para enfrentar o flagelo do abuso e fazer um caminho de penitência, que não começou hoje, e trabalhar para as novas normas que foram aprovadas. O Sínodo, no entanto, não trata de casos individuais", acrescentou Ruffini, lembrando a importância do trabalho do Papa Francisco na luta contra o abuso.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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