O presidente da Canção Nova, Pe.
Wagner Ferreira, está em Roma por ocasião das iniciativas do Charis, que teve
assembleia internacional no início de novembro. Foi "um belo momento de
comunhão das diversas expressões carismáticas da Igreja". Em entrevista ao
Vatican News, Pe. Wagner também revelou a nova realidade vivida pela Renovação
Carismática Católica no Brasil.
Andressa
Collet - Vatican News
Representantes
do Brasil também estiveram em Roma para participar do encontro internacional
do Charis,
o Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica. Entre eles,
o Padre Wagner Ferreira, presidente da Canção Nova, que, em entrevista a
Silvonei José, recordou que a entidade foi criada em 2019 pelo Papa Francisco
para promover "a comunhão das diversas expressões carismáticas da
Igreja, o diálogo ecumênico entre os cristãos que professam a fé em Jesus
Cristo e o testemunho da fé por meio da caridade para com os pobres". E
Pe. Wagner continuou:
"Como
o Padre Jonas sempre nos ensinou, o fundador da Comunidade Canção Nova, a
Canção Nova é renovação carismática católica, no sentido que ela vive a graça
dessa corrente espiritual que é a experiência carismática."
Prestes a
celebrar em dezembro o aniversário de um ano de falecimento de Padre Jonas Abib
(1936-2022), Pe. Wagner contou da importância de recordar "um homem que se
dedicou à evangelização" e que tem levado muitas pessoas a visitar o seu
túmulo e a pedir graças ao fundador da Canção Nova.
Mas, a
entidade "não se esgota na figura do Padre Jonas", enfatizou o
presidente, pois a comunidade e o seu carismo têm impactado fecundamente
em várias missões no Brasil e no exterior: "uma comunidade que busca
viver com fidelidade os princípios do carisma, está em formação permanente e
isso tem garantido também o nosso comprometimento com a evangelização através
dos meios de comunicação. Então, não paramos, não. Não paramos com o
compromisso de evangelizar juntos."
A Renovação Carismática Católica no Brasil
Questionado
sobre a atuação da Renovação Carismática no Brasil, o Pe. Wagner revelou:
“Por um lado, uma realidade de
um certo esfriamento. Os grupos de oração, sobretudo, eles foram muito mais
presentes e atuantes na vida da Igreja, principalmente nas décadas de 80 e 90.
Depois parece que houve um esfriamento. Mas, ao mesmo tempo, há um esforço de
retomada.”
"Quando a gente fala de Renovação Carismática, nós não podemos ter apenas presente os grupos de oração, mas também nós temos presente as novas comunidades que nasceram da experiência carismática, vários ministérios de evangelização, ministério singulares de pessoas bem específicas, como, por exemplo, Padre Marcelo Rossi, Frei Gilson, Irmã Kelly Patrícia, então, são também institutos religiosos que vivem essa experiência do novo Pentecostes, essa experiência carismática - o que de fato tem sido uma oportunidade de um novo ardor para aqueles que integram a Renovação Carismática Católica. Então, por um lado houve um esfriamento, mas por outro lado nós estamos começando a assistir um novo momento que não reduz a Renovação Carismática apenas aos grupos de oração, aos grupos paroquiais, mas que se estende também enquanto força de evangelização que não apenas se concentra na própria vida da Igreja, mas para além da Igreja porque acaba também atingindo a sociedade."
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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