https://www.youtube.com/watch?v=ivD7AAEIIR0
TRIESTE,
ITÁLIA – 19 DE NOVEMBRO DE 2023 – 18:00 H. (GMT +1)
16 novembro 2023
CncMadrid
Poema
sinfônico dedicado aos mártires.
No domingo,
19 de novembro, às 18h (14h de Brasília), no Teatro Verdi (Itália),
acontecerá uma estreia mundial especialmente importante.
O primeiro
elemento a destacar é a obra “O Messias”, que se compõe de três momentos:
“Aquedá”, “Filhas de Jerusalém” e “O Messias, leão para vencer”. Um tríptico
com ar sinfônico no qual o piano ocupa um papel central.
Os títulos
se referem a três episódios da História da Salvação: o Sacrifício de Isaac por
parte de seu pai, Abraão. “Aquedá”, palavra hebreia que significa “Ata-me”, é a
palavra que Isaac dirige ao seu pai para que seu sacrifício seja válido; e o
grito dos anjos, que proclamam: “Vinde, olhai a fé sobre a terra”. “Aquedá”, o
Mistério da fé: um dom de Deus ao homem.
O segundo
movimento “Filhas de Jerusalém” são as palavras de Cristo às mulheres que o
acompanham no caminho da Cruz, para que não chorem por Ele, mas por si mesmas e
por seus filhos.
O terceiro
movimento “O Messias, leão para vencer”, são as palavras de um mártir cristão
do século IV, Victorino de Pettau, que revela e anuncia poeticamente o Mistério
de Cristo que, tendo vindo como leão para vencer, faz-se cordeiro carregando a
maldade do homem, para fazê-lo passar da morte para a vida.
Conteúdos
querigmáticos que anunciam ao cristão de hoje o modo de viver na história:
acompanhar Cristo na Cruz, levando o pecado do homem, fazer-se cordeiro, amar
ao outro até dar a vida por ele. Todo cristão, unido a Cristo, está chamado a
converter-se em mártir, em testemunho deste amor.
O segundo
elemento a ser destacado nesta estreia mundial é seu autor, Kiko
Argüello, compositor de outra sinfonia: “O sofrimento dos inocentes”, que
teve uma ressonância e importância internacional. Ela foi apresentada nos
cenários dos principais teatros e em diversas salas de concertos de todo o
mundo: Madri, Metropolitan de Nova York, Chicago Symphony Hall,
Berliner Philharmoniker Hall – Berlin, Gerard Behar Auditorium
– Jerusalém, Suntory Hall – Tóquio, Hungarian State Opera – Budapeste,
Concerto Comemorativo – Auschwitz, Piazza Unità d’Italia – Trieste, etc.
O autor é
um pintor espanhol que nasceu em León, em 9 de janeiro 1939. Estudou Belas
Artes na Academia San Francisco de Madri, e em 1959 recebeu o Prêmio Nacional
Extraordinário de Pintura. No começo dos anos 1960, viveu uma crise existencial
que provocou nele uma profunda conversão, que o levou a dedicar sua vida a
Cristo e à Igreja.
Em 1964,
decidiu viver entre os pobres em um barraco na periferia de Madri. Nesta
situação de marginalização, Kiko se encontrou com a presença de Cristo
crucificado.
Posteriormente,
conheceu uma missionária, Carmen Hernández,
licenciada em Química e Teologia, hoje Serva de Deus, com quem deu vida a uma
nova forma de pregação que pouco depois levou ao nascimento de uma comunidade
cristã. Assim nasceu entre os pobres a primeira comunidade neocatecumenal, na
qual se fez visível o amor de Cristo crucificado.
Esta
semente começou a germinar primeiro na Espanha, em algumas paróquias de Madri,
e depois da experiência de Kiko entre os pobres da periferia de Roma, no
Borghetto Latino, estendeu-se pela Itália; e a partir da Espanha e da Itália se
expandiu por todo o mundo. Hoje, nos cinco continentes, em 135 países, existem
mais de 20.000 Comunidades Neocatecumenais.
Há mais de
50 anos, em 1971, Kiko e Carmen enviaram uma equipe de catequistas itinerantes
a Trieste, e na Catedral de San Giusto Martire nasceu a primeira comunidade
neocatecumenal.
Assim, Kiko
Argüello e Carmen Hernández são os iniciadores do Caminho Neocatecumenal, uma
iniciação cristã diocesana que, através da catequese, da Palavra de Deus e dos
Sacramentos vividos em comunidade, conduz as pessoas a uma fé adulta e à
comunhão fraterna.
Em 2008, a
Santa Sé aprovou os Estatutos do Caminho Neocatecumenal que é reconhecido por
vários Papas como “um dom do Espírito Santo para a Igreja de hoje”.
Kiko
Argüello, além de iniciador desta realidade eclesial, e compositor destas duas
sinfonias, é autor de importantes obras pictóricas, arquitetônicas e
escultóricas em todo o mundo: Catedral de Madri, Paróquia de San
Bartolomeu in Tuto em Scandicci (Florença), Igreja do Seminário Redemptoris
Mater de Macerata (Itália) e Varsóvia (Polônia), Centro Neocateucmenal de Porto
San Giorgio (Itália), Centro internacional “Domus Galilaeae” no Monte das
Bem-Aventuranças na Terra Santa, etc. Mediante a pintura, concebida
como reflexo da luz de Deus, e também através da música, linguagem universal
capaz de abrir o coração à dimensão do espírito, Kiko encontra uma via para
anunciar o Evangelho ao homem contemporâneo. Põe sua vocação artística a
serviço da Igreja e da Liturgia, musica os Salmos, passagens da Sagrada
Escritura, hinos da Igreja primitiva e também poemas espirituais tirados de
seus escritos.
O terceiro
elemento a destacar deste concerto em Triste é a Orquestra. Fundada por Kiko em
2010 para executar a primeira obra “O sofrimento dos inocentes”. Tanto os
integrantes da Orquestra como os do Coro, aproximadamente 180 músicos
procedentes da Itália, Espanha e outras nações, são artistas que põe seu
talento gratuitamente a serviço da Nova Evangelização. Uma missão como forma
expressiva da beleza através da música para anunciar e dar testemunho do
Evangelho em todo o mundo.
O Diretor
da orquestra é Tomáš Hanus, nascido em Brno, República
Tcheca. Desde a temporada 2016-2017 ocupa o cargo de diretor musical da Welsh
National Opera (Reino Unido). Dirigiu os mais prestigiosos teatros de
ópera e salas de concertos internacionais como Bayerische Staatsoper,
Ópera de Paris, o Grand Théâtre de Ginebra, o Teatro Real de Madri,
a Filarmônica de Berlin, e subiu ao pódio da Royal Philarmonic
Orchestra, da London Syphony Orchestra e da BBC
Symphony Orchestra. No último mês de junho teve seu debute no pódio
da La Scala de Milão.
A estreia mundial da obra é, sem dúvida, um privilégio para o Teatro Verdi e para a cidade de Trieste.
Fonte: https://neocatechumenaleiter.org/pt-br
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