15 de novembro
Santo Alberto Magno
Nascido em 1193, na Alemanha,
Alberto pertencia a uma família de tradição militar. Piedoso desde a infância, cedo interessou-se pelos estudos e pela
ciência. Aos 16 anos, foi para a Universidade de Pádua onde completou os
estudos superiores.
Em 1229, tornou-se frade
dominicano, de conduta modelar, e em 1254 foi eleito
superior provincial na Alemanha. Para visitar os conventos, viajou a pé por
grande parte da Alemanha, vivendo de esmolas. Fundou vários conventos,
além de renovar os já existentes; em 1260 foi nomeado Bispo,
ocupando o cargo somente por três anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274
teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo
Concílio de Lião.
Alberto distinguiu-se como um homem da ciência.
Cultivou de forma eminente as ciências naturais, junto com a Filosofia e a Teologia: abordou todo o conhecimento da
época, e o ampliou, dominando a física, química, astronomia, meteorologia,
mecânica, arquitetura, mineralogia, zoologia, botânica, e também a artes
práticas da tecelagem, navegação, agricultura, etc. Suas obras
escritas sobre tais temas somam mais de 22 grossos volumes. Seu conhecimento universal e profundo rendeu-lhe, ainda em vida, o
título de Magno.
De fato, foi grande em tudo o que fez – frei
dominicano, pregador eloquente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé (lecionou em vários
conventos e universidades, especialmente na de Paris, onde tinha milhares de
alunos – entre eles São Tomás de Aquino – de forma que as aulas tinham que ser em praça pública), escritor,
fundador, Bispo. Por isso o Papa Pio XI lhe deu o título
de Doutor da Igreja e o declarou patrono dos estudiosos das
ciências naturais.
Embora profundo observador e amante da
natureza, escrevia que “Minha intenção última está na ciência de Deus”. Por
isso permaneceu, coerentemente, humilde em meio às aclamações do mundo
científico e ovações dos discípulos, amigo da oração, com grande
amor a Jesus na Eucaristia e à Nossa Senhora. Sua vida foi inteiramente
consagrada a Deus, por via da ciência e da santidade. Faleceu
em 15 de novembro de 1280 e, 50 anos depois da sua morte, seu corpo foi
encontrado incorrupto.
Reflexão:
A partir da Criação, pode-se
chegar à noção de Deus, como ensina São Paulo (cf. Rm 1, 18-23). A Ciência, a
Razão e a Fé, oriundas do mesmo e único Deus, são caminhos que se complementam
harmoniosamente e conduzem a Deus, não sendo possível a oposição entre eles
(como muitos errônea e, até mesmo absurdamente, propõem). A perfeição de tudo o
que existe, incluindo a perfeição das relações entre tudo o que foi criado,
procede do Criador, e São Alberto Magno, cultivando sem soberba o conhecimento
das obras de Deus, caminhou para a santidade reconhecendo a obra do Pai e
transmitindo amorosamente este conhecimento.
Oração:
Deus, Criador e Pai amoroso, dá-nos a graça de, como São Alberto Magno, buscarmos o conhecimento e a vivência da “ciência de Deus”, na humildade e no serviço ao próximo, para fazermos jus à beleza com que nos criastes, nesta vida e especialmente na Paraíso infinito que para nós preparastes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Vossa Mãe a Virgem Maria. Amém.
Fonte: https://www.a12.com/
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