Arquivo 30Dias – 12/1999
Reflexões sobre a usura
Três histórias retiradas do jornal O vagabundo. As razões pelas quais recorremos à agiotagem são diferentes, mas as consequências são sempre as mesmas.
Três histórias retiradas do jornal O vagabundo
Eu sou tão lindo jornal que é O vagabundo você
pode ler considerações muito detalhadas sobre o flagelo da usura, que espalha
os seus tentáculos mesmo entre muitos pobre.
O serviço, intitulado "Er cravattaro tra i
vagabundos", é apresentado da seguinte forma:
«Uma das causas pelas quais um indivíduo 'normal' vira completamente a vida de
uma pessoa de cabeça para baixo até que foi forçado a privar-se de tudo, até da
própria vida, é desgaste.
As razões pelas quais recorremos à usura, no entanto conhecendo os perigos,
eles são diferentes, mas as consequências são quase sempre o mesmo.
Estes são os testemunhos de três de nós colaboradores que, direta ou indiretamente, tenham conhecido este Experiência horrível.
Aqui estão os três testemunhos.
Guido: “Um conhecido meu – vou ligar para ele Andrea – foi reduzida à pobreza pelos agiotas. Lá Sua história não difere das muitas que agora são lidas periodicamente nos jornais. Andrea, há cerca de quatro anos, iniciou um pequeno negócio comércio, mas as coisas não tinham ido bem e ele logo se viu em sérias dificuldades. Não vou me preocupar aqui em contar a você tudo sobre ele dificuldades; Só vou te dizer isso – como você já deve ter entendido – acabou nas mãos de agiotas sem escrúpulos que o possuem literalmente estrangulados com o exagero de seus pedidos. As ameaças constantes também o forçaram a ceder o pouco que lhe restava e então ele acabou no meio do estrada para vagar de um centro de assistência para outro. Foi precisamente num destes centros que Eu o conheci e ele me confidenciou suas desventuras. Quando eu os tiver perguntei por que ele não havia denunciado seus perseguidores, ele me disse explicou que ele havia sido contido pelo medo de retaliação: por este preferiu escolher o que em última análise lhe parecia ser o Mal menor. Infelizmente, quando ele tomou conhecimento de sua existência de um “fundo anti-usura” que possa ser utilizado em caso de necessário, já era tarde demais."
Silvana: “Quando ouço o nome dos chamados 'cravattari' o sangue ferve em minhas veias, porque eu me deparei com isso e é algo que eu não desejaria nem no meu pior inimigo. Foi há muito tempo, na estreia comunhão de um dos meus filhos. Então havia dinheiro em casa poucos e, por outro lado, por orgulho, não queríamos pedir ajuda a nossos parentes. Preferimos, portanto, contactar, através um… 'amigo', para uma empresa que emprestou dinheiro, mesmo que o interesse nos parecesse excessivo. Nós concordamos em um empréstimo de 200 mil liras, das quais recebemos apenas 180 mil. A restituição deveria ocorrer com o pagamento de 25 mil liras a cada 15 dias porque meu sócio, Vittorio, era pago por quinzena.
Terminamos de devolver todas as 200 mil liras convencidos de que havíamos quitado totalmente nossa dívida, mas estávamos errados grande. Na verdade, já se passaram 15 dias desde o último pagamento, esses os abutres voltaram para exigir mais interesse e sim ele repetiu depois de mais 15 dias. Nesse ponto, Vittorio recusou continuar pagando uma dívida que já havíamos quitado tempo. Quando fui para a escola no sábado seguinte para pegar meus filhos Descobri que faltava um e havia uma carta deixada em seu lugar com o qual foi solicitado o pagamento de 50 mil liras e fomos convidados a não mencione isso a ninguém, caso contrário nunca mais o veríamos nosso bebê.
O que devemos fazer? Claro que há medo forçado a ceder à chantagem. Pagamos um preço bem acima disso acima de nossas possibilidades, mas a vida do nosso filho valeu a pena muito mais".
Rosina: “Também tenho uma amiga que viveu esta trágica experiência de usura e, com o seu consentimento... Falarei sobre a triste odisseia que virou sua vida de cabeça para baixo. Sua época uma família feliz; ela tinha três lindos filhos e um marido que, junto com o irmão, dirigia uma carpintaria que permitia lhes um certo conforto. Isso foi até seis anos atrás, quando, de repente, dentro de três meses, seu marido morreu causa de um tumor. Deixada sozinha com seus três filhos que ainda eram adolescentes, sim ela tomou coragem e assumiu o negócio do marido. Mas ele não contava com o cunhado – um contador da pequena empresa – que, na primeira oportunidade, desapareceu com todo o dinheiro em mãos, deixando-a num mar de dívidas. Então, pela enésima vez, é replicou o drama da usura que, como sempre, tem um final família ficou falida. Depois que ela acabou dormindo com os filhos no estação, ela finalmente conseguiu entrar em uma residência no Município, onde ainda reside.
Mas a vida mudou completamente. Ela tem doença cardíaca e mal consegue carregar bebês você trabalha com alguma família; os filhos, já crescidos, procuram trabalho... mas eles oram a Deus para não encontrá-lo. Essa pobre mulher realmente não aguenta mais". Todos nos perguntamos: “Quando poderemos acabar com o massacre dos agiotas?”.
Fonte: https://www.30giorni.it/
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