Cap. 19 - Um mundo diverso (as
Bem-Aventuranças)
É de manhã e o sol já está
brilhando alto, iluminando as águas calmas do Mar da Galileia. Há uma
impressionante extensão de pessoas esperando por Jesus, seus rostos falam. No
silêncio, o Mestre começa a gritar várias vezes: "Bem-aventurado... bem-aventurados...
bem-aventurado". Aqueles que estão mais distantes, às margens, só
conseguem entender essa palavra, mas compreendem que ele está falando de uma
felicidade para eles. Ele está falando dos pobres, dos puros de coração, dos
mansos. Ouvindo-o, está uma mulher repudiada pelo marido depois de engravidar
dele. Seu nome é Rebeca. Ela ainda é bonita, apesar de sua vida difícil. Ela
mantém os olhos baixos de vergonha. Seu filho Yeoshua, antes que ela pudesse
segurá-lo, correu para se aproximar do Nazareno. O pequeno ficou com apenas
algumas palavras de Jesus. "Bem-aventurados os que choram, porque eles
serão consolados". "No choro...", como sua mãe. O pequenino dá
um pulo e corre até ela. 'Mãe, a senhora também é abençoada, pois chora...' Ele
disse isso! Ele disse que você será consolada!" 'Não há nada realmente
errado comigo', pensa Rebecca. "Não sou amaldiçoada...", ela repete,
erguendo os olhos para contemplar o Mestre que continuava a falar. Ele também
estava falando para ela, precisamente para ela.
https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2023/12/01/11/137507005_F137507005.mp3
Fonte:
https://www.vaticannews.va/pt
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