Cap. 24 - As parábolas do Reino (O
semeador e o joio)
Na praia de Cafarnaum, Jesus primeiro senta-se à margem e
depois, por causa da multidão, dirige-se ao barco de Pedro. Os apóstolos entram
no barco com ele e ele começa a falar por parábolas. Ele fala sobre o semeador
e as sementes que caem ao longo do caminho, no solo pedregoso, entre os
arbustos e na terra boa. As sementes, ele explica aos apóstolos, são a Palavra
que pode não criar raízes no coração humano ou dar frutos. Jesus então fala de
um semeador em cujo campo também cresce o joio, as ervas daninhas, mas o dono
do campo não quer arrancá-las. O que suas palavras significam? O joio ruim não
pode ser distinguido do trigo, somente depois de ser arrancado é que a
diferença se torna aparente. Intervir antes corre o risco de danificar as
plantas boas. Não devemos esperar que Deus arranque à força o mal ao nosso
redor. Jesus continua a falar do reino com comparações relacionadas à vida
cotidiana: o reino dos céus é como um grão de mostarda, mas, quando cresce, faz
crescer uma planta muito alta. O reino dos céus é como um pouco de fermento na
massa, que é decisivo para um bom pão. Quando terminou de falar, ele dispensou
a multidão, desceu do barco e voltou para a casa de Pedro com os seus. Aqui o
Nazareno, motivado por perguntas, explica as parábolas: o semeador é o próprio
Jesus, o campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do Reino. As ervas
daninhas são os filhos do Maligno. No fim do mundo, os injustos serão lançados
na fornalha ardente, enquanto os justos resplandecerão de luz.
https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2024/01/05/11/137596549_F137596549.mp3
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