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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

O amor, único antídoto contra o ódio

No encontro de oração foram acesas velas para simbolizar o poder que Deus tem para dissipar as trevas e levar as pessoas à comunhão com Ele (AFP or licensors)

Comunidades cristãs reuniram-se na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Doha, para rezar pela paz na Terra Santa. "As pessoas no nosso mundo frequentemente se deparam com conflitos, dor e perdas. Isto é particularmente verdade hoje – insistiu o bispo. No entanto, a nossa fé cristã ensina-nos que só existe um antídoto para o ódio: o amor. E que amor mais perfeito pode ser encontrado do que o de Jesus Cristo?”, perguntou o vigário apostólico da Arábia do Norte.

“A vingança não é a resposta e não há verdadeira satisfação em pensar em concretizar a expressão ‘olho por olho’.” Esta é a mensagem que o vigário apostólico da Arábia do Norte, dom Aldo Berardi, dirigiu a todos os cristãos presentes na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Doha, no passado dia 9 de janeiro, por ocasião de uma oração ecumênica pela paz na Terra Santa.

Dom Berardi convidou os fiéis a “combater” a guerra, dando o exemplo de Jesus de amor e paz por  todos aqueles que encontra. “As pessoas no nosso mundo frequentemente se deparam com conflitos, dor e perdas. Isto é particularmente verdade hoje – insistiu o bispo. No entanto, a nossa fé cristã ensina-nos que só existe um antídoto para o ódio: o amor. E que amor mais perfeito pode ser encontrado do que o de Jesus Cristo?”

Juntamente com o vigário apostólico, também padre Xavier Marian D'Souza, pároco da igreja Nossa Senhora do Rosário no Catar, e vários sacerdotes das diversas comunidades cristãs de Doha, encorajaram os presentes a dirigir-se a Deus neste momento de sofrimento e perigo "para pedir que a Sua misericórdia e graça estejam presentes na Terra Santa pela intervenção de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. Jesus é a Luz do Mundo: uma luz que brilha para mostrar o caminho para sair das trevas.

Assim, durante o encontro de oração foram acesas velas para simbolizar o poder que Deus tem para dissipar as trevas e levar as pessoas à comunhão com Ele. Uma menina vestida de branco, imagem da inocência, foi a primeira a acender sua vela para recordar que a paz só pode ser alcançada por meio da humildade e da consideração pelo outro. Rezamos m fé porque acreditamos que nada é impossível para Deus!”

A cerimônia, que teve como lema “a paz corre como um rio”, terminou com a recitação do Pai Nosso e a oferta do Sinal da Paz.

“No início do ano – disse o Papa Francisco, depois de rezar o Angelus na Praça de São Pedro no domingo, 14 de janeiro – trocamos bons votos de paz, mas as armas continuaram a matar e a destruir. Rezemos para que aqueles que detêm o poder sobre estes conflitos reflitam sobre o facto de que a guerra não é a forma de os resolver, porque semeia a morte entre os civis e destrói cidades e infraestruturas. Por outras palavras, a guerra é hoje, em si mesma, um crime contra a humanidade. Não esqueçamos isto: a guerra é, em si mesma, um crime contra a humanidade. Os povos precisam de paz! O mundo precisa de paz! Ouvi, há poucos minutos, no programa “A Sua Immagine”, o Padre Faltas, Vigário da Custódia da Terra Santa em Jerusalém: falava de educar para a paz. Temos de educar para a paz. Vê-se que ainda não estamos - a humanidade inteira - suficientemente educados para acabar com todas as guerras. Rezemos sempre por esta graça: educar para a paz.

Dos 2,9 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente metade são trabalhadores imigrantes, a Igreja Católica no Catar registra cerca de 250 mil fiéis. Em 2011, foram revistos os limites das circunscrições eclesiásticas na Península Arábica. Desde então, o Catar faz parte do Vicariato Apostólico da Arábia do Norte.

*Com Agência Fides

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF