O Papa Francisco rezou o Angelus
deste II Domingo do Tempo Comum na Praça São Pedro, comentando o Evangelho do
dia que fala do encontro de Jesus com os primeiros discípulos.
Silvonei
José – Vatican News
''O Senhor
não quer fazer prosélitos, não quer 'followers' (seguidores) superficiais, mas pessoas que
se questionem e se deixem-se interpelar pela sua Palavra”. Foi o que disse o
Papa Francisco no Angelus deste II Domingo do Tempo Comum na Praça São Pedro,
comentando o Evangelho do dia que fala do encontro de Jesus com os primeiros
discípulos.
"Esta
cena – sublinhou Francisco – convida-nos a recordar do nosso primeiro encontro
com Jesus – cada um teve o primeiro encontro com Jesus -, a renovar a alegria
de segui-Lo e a perguntarmo-nos: o que significa ser discípulos do Senhor?
Segundo o Evangelho de hoje podemos tomar três palavras: procurar Jesus, morar
com Jesus, anunciar Jesus", disse o Papa.
“Para
sermos discípulos de Jesus é preciso antes de tudo procurá-lo, ter um coração
aberto, em busca, não saciado ou satisfeito. Nós somos seus discípulos na
medida em que o frequentamos, ouvimos a sua Palavra, dialogamos com Ele na
oração, O adoramos, O amamos e o servimos nos irmãos. Em suma, a fé não é uma
teoria, é um encontro, é ir e ver onde o Senhor mora e morar com Ele''.
Procurar,
morar e, finalmente, anunciar. Esse primeiro encontro com Jesus foi uma
experiência tão forte que os dois discípulos se recordaram para sempre da hora:
"eram cerca de quatro horas da tarde". E seus corações estavam tão
cheios de alegria que imediatamente sentiram a necessidade de comunicar o dom
que haviam recebido. De fato, um dos dois, André, apressa-se em compartilhá-lo
com seu irmão Pedro.
Irmãos e
irmãs, também nós hoje recordemos do nosso primeiro encontro com o Senhor.
“Cada um de nós teve o primeiro encontro, seja dentro da família, seja fora
dela... Quando encontrei o Senhor? Quando o Senhor tocou meu coração? E nos
perguntemos: ainda somos discípulos apaixonados, procuramos o Senhor ou nos
acomodamos em uma fé feita de hábitos? Moramos com Ele na oração, sabemos ficar
em silêncio com Ele? E, enfim, sentimos a necessidade de compartilhar, de
anunciar esta beleza do encontro com o Senhor?
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