Cap. 31 - A insistência de uma mulher (a cananeia e
a cura do surdo-mudo)
O Nazareno deixa seu vilarejo para se retirar com seus
discípulos para a região de Tiro e Sidom, na terra que os judeus chamavam de
cananeia e os romanos de fenícia. Seus habitantes são muito mal vistos pelos
judeus, que os consideram pagãos dos quais devem se manter afastados. Mas até
mesmo nessa região há rumores sobre ele. Então uma mulher, vendo-os passar,
clamou: 'tem misericórdia de mim, Senhor, filho de Davi! Minha filha está muito
atormentada por um demônio". Jesus parece não a ver ou ouvi-la, apesar de
seus gritos insistentes. A mulher não para de se aproximar e continua a gritar
sua súplica, ela se aproxima e se prostra diante dele, dizendo: "Senhor,
ajuda-me!" E ele responde: "Não é bom pegar o pão dos filhos e
jogá-lo aos cachorrinhos". "É verdade, Senhor", diz a mulher,
"mas os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos....
Não me trate como filha, mas pelo menos como um cachorrinho, não me expulse e
me dê as migalhas...". Então Jesus lhe responde: "Mulher, grande é a
sua fé! Que aconteça com você o que deseja". A filha, Palma, é salva. O
grupo se dirige a Hipona, alguns homens lhe trazem um surdo-mudo e lhe pedem
que ponha a mão sobre ele. Também dessa vez, Jesus se comove e não recua,
leva-o para um lado, longe da multidão, coloca os dedos em seus ouvidos e com a
saliva toca sua língua; depois, olhando para o céu, solta um suspiro e diz:
"Effatà", ou seja, "Abra!". E imediatamente seus ouvidos se
abrem, o nó em sua língua se solta e ele começa a falar corretamente.
https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2024/02/22/15/137723410_F137723410.mp3
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