O Senhor não foge dos doentes,
mas vai até eles, toma-os pela mão e os ajuda a se levantar. Ele não veio para
derrubar, mas para dar ânimo.
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
Por que tantas pessoas sofrem? Por que o justo sofre, enquanto tantas
pessoas injustas desfrutam boa saúde, possuem dinheiro, nada de mal lhes
acontece?
A 1ª
leitura da Missa de hoje, extraída do Livro de Jó, nos leva a refletir sobre o
sofrimento, principalmente o do justo. Jó sofre e, no seu sofrimento reflete
sobre os limites da vida e reza.
A resposta
à nossa pergunta sobre o sofrimento, nos vem com o Evangelho de Marcos, no
trecho da cura da sogra de Pedro e de outras pessoas. Ele nos apresenta Jesus
diante da realidade da doença e do sofrimento. Jesus não culpa o Pai e nem os
doentes por suas desditas, mas se mostra solidário.
O Senhor
não foge dos doentes, mas vai até eles, toma-os pela mão e os ajuda a se
levantar. Ele não veio para derrubar, mas para dar ânimo. A sogra de Pedro se
levanta e começa a servi-los.
O Senhor é
a vida que chega!
Com esta
atitude, Jesus confirma que sua vinda é para transformar o mundo, eliminar a
doença, a dor e a morte. Ele é a vida e, como tal, quer vida plena para todos
nós!
O que
fazemos quando sabemos que alguém está doente, sofrendo? Vamos até ele,
procuramos dar-lhe novo ânimo?
Diante do
sofrimento e da doença poderemos ter várias atitudes. Desde tratar do doente,
se formos profissionais da medicina, até nos colocarmos à disposição para
servi-lo, ajudá-lo de algum modo.
Contudo, existe um gesto que todos poderão e deverão fazer: o gesto da solidariedade, de ser presença, de estar ao lado confortando, animando.
Esse gesto nada custa, a não ser a esmola de nosso tempo, de abrir mão de tantos afazeres muitas vezes inúteis, para ir visitar o Cristo que está sofrendo. “Estive doente e me visitastes!”
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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