Cap. 34 - Perdoar sempre (a ovelha desgarrada)
O verão já terminou e a Festa
dos Tabernáculos está se aproximando. De volta a Cafarnaum, Jesus alterna entre
encontrar as multidões e conversar com seus amigos. Certa tarde, Jesus os faz
entender o poder da oração, assegurando-lhes que sempre estaria presente entre
os que se reunissem em seu nome: " Em verdade ainda vos digo: se
dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram
pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois
ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles”. Ele
repete as razões profundas de sua vinda: "Se alguém tiver cem ovelhas e
uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos montes e irá procurar
a que se extraviou? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se
extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da
extraviada? Se consegue achá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com
ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim também, não é da
vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um desses pequeninos se perca".
Os apóstolos olham uns para os outros com ar de interrogação. Pedro se aproxima
do Mestre e lhe diz: "Senhor, se meu irmão cometer ofensas contra mim,
quantas vezes devo perdoá-lo? Até sete vezes?" Ele lhe responde: "Não
lhe digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete". Ou seja, sempre.
Assim como Deus faz. E aquele que é agraciado com misericórdia é solicitado a
olhar para seu irmão ou irmã da mesma forma. Não se pode pedir perdão a Deus e
depois fechar o coração para o irmão que pede perdão.
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