O que é o amor?
“Quem não vive para servir, não serve para
viver”
A palavra amor está desgastada.
Amar não é gostar. Eu gosto de laranja e a destruo; você gosta de maçã e a
consome; um outro gosta de cigarro e o queima. Isso não é amor; é egoísmo; é se
satisfazer destruindo uma coisa. Gostamos de coisas, amamos pessoas.
Muita gente ama assim; queima,
anula, destrói o outro para se satisfazer, como se fosse uma coisa; e ainda lhe
diz “I love you!”. Amar é diferente; é renunciar-se para fazer o outro feliz.
Você não pode dizer SIM para o outro, sem dizer NÃO para você. Você não pode
dar a alguém 100 reais e ao mesmo tempo ficar com esta nota. Amar é servir
desinteressadamente, sem esperar recompensa. “Quem não vive para servir não
serve para viver”, diz o ditado, e é isso que nos faz felizes e santos. Fazer o
bem faz bem.
Dom Bosco disse que “Deus nos
colocou neste mundo para os outros”. Charlie Chaplin disse que “o homem não
morre quando deixa de viver, morre quando deixa de amar”. No amor está a força
da vida. Amar é dar-se de maneira espontânea, voluntária. Muito mais do que dar
coisas aos outros, é dar-se a si mesmo, sua dedicação, seu tempo, seu coração.
Os infelizes não aprenderam a amar. Só o amor constrói o homem e o mundo.
O amor nunca morre ou acaba,
mesmo que seja pregado numa Cruz. A razão da frustração do homem pós-moderno é
que ele dominou o mundo e as estrelas, a tecnologia e a ciência, mas não
aprendeu a amar o irmão que está ao seu lado. Há muitas pessoas que ainda são
más, porque ainda não fizeram a experiência do amor; nunca foram
suficientemente amadas. “O amor é a asa que Deus deu à alma para que ela possa
subir até ele”, disse Michelangelo. A falta de amor desintegra o homem e a
humanidade.
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