Na Casa Santa Marta ou pelas
redes sociais, orações e manifestações de afeto e gratidão a Jorge Mario
Bergoglio neste 23 de abril, dia da memória litúrgica do mártir que leva o seu
nome. A mensagem do presidente da Itália, Sergio Mattarella: os apelos oportunos
e urgentes do Papa Francisco são sementes fecundas de justiça e paz para
crentes e não crentes.
Salvatore
Cernuzio - Vatican News
As
felicitações de todo o mundo estão se multiplicando nestas horas para o
Pontífice argentino, Jorge Mario Bergoglio, no dia da memória do santo que tem
o seu nome: Jorge, o mártir cristão que nasceu na Capadócia e que morreu, de
acordo com algumas fontes, em 303 d.C. na antiga Lidda, em Israel, por não ter
negado sua fé durante as perseguições anticristãs desencadeadas pelo imperador
romano Diocleciano. Conforme declarado pelo próprio Francisco em abril de 2016,
no artigo 50 do Regulamento Geral da Cúria Romana, o dia 23 de abril é feriado
no Vaticano.
Muitas
pessoas estão enviando à Casa Santa Marta os melhores votos ao Papa,
felicitações vindas também de fora, especialmente no mundo virtual, das redes
sociais, de onde várias pessoas expressam afeto e gratidão ou asseguram orações
a Francisco: "que Deus o proteja!".
A mensagem
do presidente da Itália
O
presidente da Itália, Sergio Mattarella, também se juntou ao coro de saudações,
enviando ao Papa Francisco uma mensagem na qual transmite "os mais
fervorosos e sinceros votos do povo italiano e os meus pessoais, juntamente com
votos afetuosos por sua saúde e bem-estar". "Como o senhor declarou
recentemente, 'ninguém deve ameaçar a existência dos outros'", escreveu o
chefe de Estado, ecoando as palavras do Papa em um dos recentes Angelus em
referência à guerra no Oriente Médio. "Até mesmo essa regra fundamental,
esse 'nível mínimo' de coexistência humana, é questionada no contexto dramático
de uma conjuntura internacional e, em particular, do Oriente Médio, marcada por
violência, contrastes e impulsos de vingança", ressaltou Mattarella. São
apelos para salvaguardar a fraternidade, "que não deixam de questionar as
consciências de milhões de mulheres e homens em todos os continentes e que
constituem sementes férteis de justiça e paz para crentes e não crentes",
continuou ele na mensagem. Por ocasião da festa de São Jorge, o presidente
italiano renovou ao Papa "as expressões de proximidade do povo italiano e
a minha mais alta consideração pela sua elevada missão apostólica".
As
celebrações em anos anteriores
Nos últimos anos, o Papa Francisco celebrou esse dia com uma variedade de iniciativas: desde a missa na Capela Paulina com os cardeais em 2013, o primeiro ano de pontificado, até a distribuição de cerca de 5 mil sorvetes em 2018 por meio da Esmolaria Apostólica em refeitórios de Roma e arredores, onde os mais necessitados se alimentam, até o envio, em 2020, ano da pandemia de Covid-19, de alguns respiradores para alguns hospitais na Espanha, Romênia e Itália particularmente afetados pela propagação do vírus, novamente por meio do cardeal Konrad Krajewski.
O drama da Covid caracterizou a festa de São Jorge em 2021, quando o Papa decidiu celebrar o dia do seu onomástico fazendo uma visita surpresa para cumprimentar cerca de 600 pessoas pobres e em situação de rua acolhidas e assistidas por algumas associações romanas e pelas Missionárias da Caridade que esperavam para receber uma dose de vacina na Sala Paulo VI, que se tornou um pequeno ambulatório desde janeiro daquele ano. Depois de cumprimentar todos os presentes, o Papa se dirigiu ao grande balcão onde estavam dispostos pacotes de biscoitos, salgadinhos e sucos de frutas e compartilhou um enorme ovo de chocolate distribuído a todos pelos voluntários, em conformidade com as normas sanitárias da época.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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