O Evangelho de João nos fala da
videira que é Jesus e do Agricultor que é o Pai. Jesus é a videira verdadeira
porque só Ele produz os frutos desejados pelo Pai, ou seja, a justiça, a
retidão e o amor.
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
A liturgia
deste domingo se refere ao crescimento da Igreja e, naturalmente, às tensões
que se verificam em qualquer relacionamento humano.
A primeira
leitura, tirada dos Atos dos Apóstolos, se refere a Paulo, a seu trabalho e à
desconfiança que a Comunidade tinha em relação ao antigo perseguidor. A seu
favor surge Barnabé que o apresenta aos Apóstolos e salienta suas qualidades de
conhecedor da Sagrada Escritura e de ter dito sim ao chamado de Jesus no
caminho de Damasco, de ter aderido totalmente ao Senhor e de se ter tornado o
grande pregador do Evangelho.
Paulo vive
plenamente o encontro com Jesus. Ele precisou e teve o apoio de um de seus
companheiros na fé – Barnabé – e também da Comunidade.
O trecho da
1ª Carta de João, a segunda leitura na liturgia deste domingo, revela que Paulo
estava totalmente imbuído do Espírito do Senhor, por isso suas ações eram
frutos do amor que o Pai havia colocado nele.
O Evangelho
de João nos fala da videira que é Jesus e do Agricultor que é o Pai. Jesus é a
videira verdadeira porque só Ele produz os frutos desejados pelo Pai, ou seja,
a justiça, a retidão e o amor. O Pai é o agricultor porque cuida de sua videira
para que ela dê os bons frutos que Ele deseja. Nesse trabalho de cuidar da
videira, o Pai a poda. Ele o faz para que ela dê frutos excelentes e
abundantes. A poda é um reforço e não um desejo de ver a videira sofrer. Ela
não é castigo, provação e sim graça.
O texto
evangélico nos fala em permanecer unido à videira. Ora, somos os ramos e
permanecer unidos significa estar plenos de amor, unidos ao Amado. Será essa
união que nos possibilitará dar frutos.
O batismo
nos inseriu no tronco. Por ele nos tornamos membros da videira, seus ramos. Em
nós passou a correr a seiva da graça de Deus, a força do Espírito Santo, a
Vida!
Paulo
passou de perseguidor a um dos ramos enxertados na videira que é o Corpo
Místico de Cristo e que se deixou podar sempre que necessário. Ele se tornou um
dos alicerces da Igreja, uma de suas grandes colunas.
A graça
recebida não foi em vão!
Cada um tem sua vida, sua vocação, sua história. Vivamos a nossa, conscientes de que a graça nos é dada e de que o importante é nos abrirmos à ação de Deus, e não quem somos.
Lembremo-nos de Paulo, o convertido e de Maria, a cheia de graça, ambos unidos á Videira Verdadeira, Jesus Cristo.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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