Na audiência geral desta
quarta-feira, o pensamento do Santo Padre por Papua Nova Guiné após o trágico
deslizamento de terra que deixou mais de dois mil mortos, e a oração também
pelas vítimas das guerras na Ucrânia, Palestina, Israel e Mianmar e em tantos
outros países que sofrem com a guerra, que “é sempre uma crueldade”. Na Praça
São Pedro, um grupo de 13 cadeirantes que vieram de Ancona até Roma em
peregrinação, um percurso de quase 300Km. Entre eles, a brasileira Josemare de
Cristo Reis.
Raimundo de
Lima - Vatican News
Ao término
da audiência geral desta quarta-feira (29/05), na Praça São Pedro, Francisco
voltou seu pensamento a Papua Nova Guiné, após o trágico deslizamento de terra
que deixou mais de dois mil mortos, assegurando suas orações e lembrando que
proximamente visitará o país.
Gostaria de
assegurar minhas orações pelas vítimas do grande deslizamento de terra que
varreu alguns vilarejos em Papua Nova Guiné. Que o Senhor conforte suas
famílias, aqueles que perderam suas casas e o povo papuásio que, se Deus
quiser, encontrarei em setembro próximo.
Generosidade
em responder pobrezas causadas pela guerra
Na saudação
aos fiéis e peregrinos de língua polonesa, o Santo Padre lembrou o beato Stefan
Wyszynski, convidando a aprender dele a generosidade em responder as pobrezas
causadas pela guerra, especialmente na Ucrânia.
Saúdo
cordialmente os poloneses. Dirijo um pensamento especial aos peregrinos
reunidos em Roma em memória orante do beato cardeal Stefan Wyszynski. Que o
Primaz do Milênio seja para a Igreja na Polônia e no mundo um modelo de
fidelidade a Cristo e a Nossa Senhora. Aprendamos com ele a generosidade na
resposta às pobrezas de nosso tempo, incluindo aquelas causadas pela guerra em
tantos países, especialmente na Ucrânia.
As crianças
em guerra sofrem
Na saudação
aos de língua italiana, pedindo que o Senhor nos dê a graça da paz, o Pontífice
pediu para não esquecer a Palestina, Israel, Mianmar e tantos países em guerra,
ressaltando que as crianças sofrem com a guerra, com um pensamento particular
pela Ucrânia.
Meu
pensamento se volta para a atormentada Ucrânia. Outro dia, recebi meninos e
meninas que sofreram queimaduras, perderam as pernas na guerra: a guerra é
sempre uma crueldade. Esses meninos e meninas têm de começar a andar, a se
movimentar com braços artificiais... perderam o sorriso. É muito ruim, muito
triste quando uma criança perde seu sorriso. Oremos pelas crianças ucranianas.
E não nos esqueçamos da Palestina e de Israel, que sofrem tanto: que a guerra
acabe. E não nos esqueçamos de Mianmar e de tantos países que estão em guerra.
As crianças sofrem, as crianças em guerra sofrem. Oremos ao Senhor para que
esteja perto de todos e nos dê a graça da paz.
Cadeirantes em 300Km de peregrinação de Ancona até Roma
Na Praça
São Pedro, entre os numerosos grupos de fiéis e peregrinos presentes
encontrava-se um grupo muito particular, 13 cadeirantes que vieram de Ancona
até Roma em peregrinação em cadeira de rodas, um percurso de quase 300Km feito
em 12 dias. Entre eles encontrava-se a brasileira Josemare de Cristo Reis, que
vive há 14 anos em Bergamo, norte a Itália, e nos conta a experiência sua e de
seu grupo:
“Meu nome é Josemare de Cristo
Reis. Sou brasileira, mas moro em Bergamo há 14 anos e viemos de Ancona até
Roma em cadeira de rodas com um grupo de 13 pessoas por 12 dias fazendo uma
peregrinação. Percorremos o caminho de Francisco (Via Francigena). Fizemos todo
esse caminho: passamos por Assis, Spoleto, por diversas cidades que fazem parte
desse percurso, desse trajeto maravilhoso. Partimos dia 17 e chegamos aqui
ontem. Viemos aqui para fechar esse ciclo maravilhoso e hoje vimos estar mais
próximo do grande Papa, do nosso Papa.”
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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