Com os braços abertos a todos. A visita de São Josemaria Escrivá ao Brasil
1974. São Josemaria Escrivá esteve 15 dias no Brasil. Que mensagem
deixou aos brasileiros? Qual foi a sua impressão sobre o país? Este artigo
inédito descreve como foram organizados os encontros com o fundador do
Opus Dei em São Paulo, e resume a sua mensagem.
29/08/2017
AS TERTÚLIAS GERAIS
Os locais
São Josemaria permaneceu na cidade de São Paulo durante toda a sua
estadia, de 22 de maio até o dia 7 de junho, quando tomou o avião para a
Argentina, a próxima etapa da sua catequese. Nesses dias, teve mais de trinta
encontros ou tertúlias, como o fundador do Opus Dei gostava de chamar estas
reuniões, destinadas a diferentes grupos de pessoas, em um número mais ou menos
reduzido. Falava sempre em castelhano, e conseguiu fazer- se entender sem
dificuldades, como veremos mais adiante. Dois encontros foram especiais, por
estarem destinados a um grupo mais numeroso, todas as pessoas interessadas, em
locais públicos: foram, por isso, chamados de “tertúlias gerais”. A primeira,
no dia 1o de junho, sábado, às 10h30 teve lugar no Salão de Convenções do
Parque Anhembi[25], e, no dia
seguinte, às 11h houve a segunda no Auditório do Palácio Mauá[26], como
passaremos a descrever.
Desde o momento em que começaram os preparativos para uma provável
estadia de mons. Escrivá no país, em meados de abril de 1974, já se previu ao
menos um encontro ao qual pudessem comparecer todas as pessoas que participavam
dos meios de formação do Opus Dei, seus familiares e amigos. A preocupação
dos diretores da Comissão Regional, em conjunto com a Assessoria Regional, era
que as pessoas da Obra pudessem estar, pelo menos, mais de uma vez com o
fundador [27]. Por isso
se pensou nestes encontros gerais, aos quais todos pudessem assistir, além de
outros já programados nos centros das mulheres ou dos homens.
Entretanto, os diretores da Comissão Regional do Brasil não sabiam
exatamente quanto tempo São Josemaria ficaria no país, nem se seria possível a
desejada “tertúlia geral”. Por isso, não se havia realizado nenhuma diligência
mais concreta com relação aos possíveis encontros gerais[28]. Tinham
elaborado diversos cronogramas, para quatro a oito dias, aproximadamente. Para
a grata surpresa de todos, ao chegar, o pe. Javier Echevarría disse que
estariam o tempo que fosse necessário, o que foi corroborado pelo pe. Álvaro
del Portillo. O diário do centro manifesta o entusiasmo com a notícia:
«Enquanto o Padre [J. Escrivá[29]] estava na
sala de jantar para estar com a Administração, lá fora D. Javier nos dava a
segunda maior alegria quando nos disse: “o Padre vem sem pressa, não quer dizer
que vá embora na próxima semana. Ficará o tempo que for necessário”.
Estabeleceu-se um clima de alegria incontida e de agradecimento ao Senhor. Mais
tarde, D. Álvaro comentaria também que o Padre estaria todo o tempo que fosse
preciso»[30].
Com esta informação, os diretores da Comissão Regional se reuniram e
repensaram o plano da estadia de mons. Escrivá, e foi então que se incluíram os
dois encontros gerais. O plano estendeu-se, portanto, para 15 dias[31], como
ficou relatado: «Depois de o Padre se ter recolhido, e à vista da boa notícia
de que sua estadia entre nós seria mais prolongada do que a princípio
pensávamos, decidimos arquivar o plano de sugestões que tínhamos e fazer outro
no dia seguinte»[32]. Na manhã
do dia 24 de maio tiveram a certeza que o plano tinha sido aprovado pelos
dois custodes[33]. O pe. Xavier de Ayala, ao entrar no quarto preparado para mons.
Escrivá na hora em que rezaria o breviário, após celebrar a Missa e tomar o
café da manhã, «viu que D. Álvaro estava examinando, diante do Padre, o plano
com as sugestões de tertúlias, etc., que tinha sido reelaborado na noite
anterior. O Padre não quis examiná -lo com detalhe, dando a entender que estava
disposto a fazer, durante esses dias, o que achássemos mais conveniente»[34].
A partir de então, começaram as diligências a fim de confirmar e alugar
os locais dos encontros, a cargo principalmente de Alfredo Canteli e Emérico da
Gama. Não foi tarefa fácil, dado o pouco tempo que tinham, encontrar um local
satisfatório, onde coubesse um grande número de pessoas. Depois de visitar uma
dezena de lugares diferentes, fixaram-se no Palácio de Con- venções do Anhembi,
que tinha um único horário disponível no sábado, dia 1o de junho. O local era
espaçoso, com capacidade para 4.000 pessoas, rela- tivamente novo, sede de
importantes eventos na cidade. Havia certo receio a respeito da capacidade de
convocatória para encher este espaço, mas, ao final, decidiram por este lugar,
pensando que seria melhor pecar por excesso que por defeito[35].
Conseguiram conversar com a responsável pelo Anhembi, a deputada estadual
Conceição da Costa Neves (1908-1989), e com o seu aval puderam fechar o
contrato do aluguel em regime de urgência[36].
Nos planos refeitos durante a estadia de São Josemaria, pensaram que uma
tertúlia geral poderia ser insuficiente e quiseram oferecer uma alternativa
para os que não pudessem ir ao Anhembi, como os que viriam de outras cidades[37]. O Palácio
Mauá, uma sala bem menor, foi reservado para o domingo, dia 2 de junho. Não
houve maiores dificuldades para conseguir o local. Ele estava sem uso há muito
tempo, e foi necessário limpar e arranjar melhor para que houvesse um ambiente
acolhedor e familiar. Algumas mulheres da Obra assumiram este encargo, que não
passou oculto aos olhos do fundador. Contrataram também uma empresa, que alugou
500 cadeiras[38]. Contando
com as que já existiam, a capacidade não ultrapassava mil e quinhentas pessoas.
Ao princípio pensava-se que não seria possível chegar a um número tão grande de
assistentes nas duas tertúlias[39], apesar de
que, depois, o afluxo de gente superou as expectativas.
Os dois locais estavam já acertados no dia 27, segunda-feira, como o
diário atesta: «Concretizaram-se já dois auditórios grandes para as tertúlias
gerais previstas para os dias 1 e 2: o salão de convenções do Anhembi e o
auditório do Palácio Mauá»[40]. A partir
de então, todos os dias o diário do centro do Sumaré faz referências aos
preparativos. No dia 29, quarta-feira, escreveram: «Depois de o Padre se ter
recolhido, trabalhamos na organização das tertúlias gerais, que já estavam
definidas e para as quais faltavam poucos dias»[41]. Um dia
antes da tertúlia, na sexta-feira, dia 31, São Josemaria saiu à tarde, por
volta das 15 h, quando passeou pelo Instituto Butantan[42] e
depois foi ao Centro Social e Assistencial do Taboão, uma escola de formação para mães, na época especializada em
artesanato, corte e costura, nascida por iniciativa das mulheres do
Opus Dei. Então, diz o diário, «a movimentação dos que tínhamos ficado no
Sumaré, e de muitos outros, era intensíssima, preparando as tertúlias gerais de
amanhã e depois de amanhã»[43].
O filme, os vídeos e outros preparativos
Entre outras providências, algumas pessoas se encarregaram, na ocasião,
da possível gravação em filme de celuloide, 35 milímetros. São Josemaria, em
princípio, não queria que se filmassem as tertúlias e, anteriormente, a Região
do Brasil já havia sido avisada de que não viria a equipe profissional da
Espanha, que já se encarregara de registrar outras tertúlias[44]. Contudo,
os membros da Obra no Brasil esperavam que, sendo uma ocasião tão importante, o
fundador mudasse de ideia e permitisse que se fizesse a gravação. Haviam
manifestado este desejo ao pe. Álvaro del Portillo, mas a resposta ia se
atrasando. Então, na sexta-feira, 30 de maio, antes de uma tertúlia, ao
dirigir-se para receber uma família na sala de estar do Centro de Estudos[45], Del
Portillo perguntou-lhe a respeito. O texto do diário reflete muito bem o fato:
«Antes de entrar, perguntamos a D. Álvaro se podíamos confirmar a filmagem em
cores da tertúlia que haveria amanhã no Anhembi. D. Álvaro aproximou-se do
Padre [J. Escrivá] e perguntou-lhe, dizendo que não havia mais tempo para
confirmar isso, pois a tertúlia seria amanhã. O Padre, então, para grande
alegria de todos, disse: “−¡Que hagan lo que quieran!”»[46]. No centro
da Casa Nova, intuíram bem a dificuldade, e anotou-se no diário que São
Josemaria, por humildade, estaria se resistindo a que façam esses filmes e não
deveria ter sido fácil conseguir que cedesse desta vez[47].
Naquela época, a tecnologia dos registros de imagens e vídeos era bem
diferente da existente hoje. Os registros em vídeo tape, mais simples e que
poderiam ser feitos por pessoas sem uma preparação específica, já eram
realizados habitualmente em reuniões com o fundador. Para isso, havia sido
formada uma equipe de pessoas do Opus Dei e amigos dirigida por Francisco
Baptista Burgos, integraram esta equipe Décio Piva, José Antônio Macedo e
Benedito Montenegro[48]. Antes da
chegada de mons. Escrivá eles foram até a TV Tupi, Canal 4, de São Paulo e
encontraram um cinegrafista que se dispôs a ajudar, chamado Shiroo Hamada. Além
disso, compraram uma câmera de vídeo e um gravador, conseguiram mais uma câmera
emprestada, além de uma mesa de corte. A gravação era em preto e branco[49]. Esta
equipe – algumas vezes com a ajuda do Shiroo Hamada e outras não – registrou
todas as tertúlias com São Josemaria, incluindo as duas gerais. No Palácio Mauá
a equipe estava completa, Hamada levou mais dois câmeras e talvez algum técnico
mais que cuidaram de tudo. Já no Anhembi houve ainda outro tipo de filmagem,
além da realizada por esta equipe.
A gravação em vídeo não era a mais propícia para a reprodução para um
público numeroso, pois só era possível assistir através do aparelho no qual foi
registrado. Tratava-se de utilizar outra tecnologia, mais profissional, que
permitisse uma maior facilidade de reprodução, ou seja, a gravação em filme de
celuloide, 35 milímetros. Por isso, em previsão de uma resposta afirmativa de
São Josemaria, fora contatado um profissional alguns dias antes para fazer a
filmagem do encontro no Anhembi. Tratava-se de um cinegrafista italiano,
radicado no Brasil, chamado Domenico Pennacchia. Depois de explicar o trabalho
que deveria fazer, discutir o seu custo, foi levado até o Centro
de Estudos do Sumaré para que assistisse à gravação de um
encontro similar, para que ele entendesse melhor a peculiaridade do evento. Não
se tratava de um documentário ou filme, como estava mais habituado a fazer[50], e
advertiram que registrasse, completamente e de forma contínua, as palavras de
São Josemaria e as eventuais perguntas. Pennacchia assistiu a uma das tertúlias
celebradas no ginásio do clube esportivo Brafa, em Barcelona no final de 1972[51], que então
eram as únicas gravações disponíveis na região do Brasil, chegadas em abril ou
maio daquele mesmo ano.
A filmagem da tertúlia do Anhembi foi feita com duas câmeras fixas e uma
móvel, esta especialmente pensada para registrar as intervenções do público[52]. No final
do encontro, faltou filme em uma das câmeras, o que foi notado pelo pe. Javier
Echevarría, que comentou com alguma pessoa da Obra depois da tertúlia. Além
disso, algumas partes se perderam na revelação e uma parte não se filmou na
máquina profissional, apenas nas outras, de vídeo de que se encarregavam as
pessoas da Obra[53]. Por isso,
a gravação em filme 35 milímetros não ficou totalmente completa.
Posteriormente, tiveram que montar o filme, com o que tinha sido
registrado em cada câmera e sincronizar o som, que era gravado à parte.
Alugou-se um local para esta montagem, onde só era possível fazê-la a partir
das 11 da noite. Domenico Pennacchia trabalhava com a ajuda de José Maria
Córdoba e Alfredo Canteli. Ao final, o profissional contratado ficou
orgulhosíssimo do filme e apaixonado pela figura do fundador do Opus Dei.
Dizia: «este homem tem claquete»[54].
Referia-se ao seu gesto de bater as mãos algumas vezes, o que ajudava muito a
sincronizar o som, e sua capacidade de captar a atenção das pessoas que o
assistiam. Certo dia, passado já um bom tempo depois da gravação, chamou
Alfredo Canteli e pediu para ver o filme outra vez. Contudo, o custo do filme e
da sua montagem ficou bastante elevado, e foi o que motivou o pe. Álvaro del
Portillo perguntar ao fundador se não seria melhor pedir que viessem uma equipe
da Espanha, que trabalhavam profissionalmente nisto, para as futuras gravações,
e ele acedeu[55].
Além do filme desse profissional, os diretores da Comissão Regional
quiseram que se gravasse a tertúlia do Anhembi também em vídeo tape, com a
equipe dirigida por Francisco Baptista Burgos. Mons. Escrivá acabou assistindo
a este vídeo, que tinha sido, naquela época, uma proeza. Os promotores do
vídeo, orgulhosos com o feito, não se atrevendo a propor-lhe isso, para não
magoar a sua humildade, pediram ajuda ao pe. Álvaro del Portillo, que conseguiu
convencer o fundador depois de dar um argumento de peso. Narrou assim o pe.
Francisco Faus: «Após reiteradas negativas, o pe. Álvaro falou-lhe da alegria
que nos proporcionaria se aceitasse assistir ao vídeo, pois nós achávamos que
ficara muito bom e até estávamos orgulhosos da gravação. Como era para não
deixar frustrados os seus filhos, muito a contragosto aceitou. E a sessão teve
lugar no dia seis de junho, véspera da partida, pela manhã»[56].
Havia muitas outras providências a serem tomadas nos dias prévios aos
encontros. Em primeiro lugar, avisar a tempo os locais, dias e horários dos
encontros a todos os membros do Opus Dei, cooperadores e amigos. Estes,
por sua vez, convidaram todos os seus conhecidos, com o desejo que ninguém
perdesse a oportunidade de estar com o fundador. Foram feitos convites
impressos, como uma forma de ter certo controle sobre as pessoas que entravam
nos auditórios. Diante do afluxo de tanta gente, não havia garantias do
ambiente familiar que se esperava e organizou-se um grupo de homens e outro de
mulheres para coordenar a entrada. No Anhembi, a administração do local
encarregou-se de fazer uns cartazes para orientar o acesso dos participantes[57].
Algumas supernumerárias e cooperadoras se encarregaram de decorar o
palco, colocar alguns móveis e uma imagem de Nossa Senhora nos dois locais, a
fim de dar um aspecto familiar, como são as tertúlias nos centros do
Opus Dei. O auditório do Palácio Mauá exigiu um trabalho extra de limpeza
e acondicionamento pois, como já foi dito, fazia tempo que o local não era
utilizado. O mesmo grupo que cuidou do palco preparou também uma pequena
salinha para que o fundador pudesse descansar uns minutos antes do início do
encontro e, eventualmente, receber algumas pessoas[58]. De fato,
ele deteve-se um momento na sala decorada na noite anterior, como contou o pe.
Xavier de Ayala, o que provocou um comentário elogioso[59].
Avisou-se também a todos aqueles que quisessem fazer perguntas e falar
com mons. Escrivá, para que se dirigissem aos lugares mais apropriados, onde o
microfone estivesse disponível, junto a uma luz que identificasse o
interpelante. Foi necessário também selecionar previamente as pessoas que se
dirigiriam a mons. Escrivá, para que houvesse maior diversidade[60].
Especialmente no Palácio de Convenções do Parque Anhembi, onde havia bastante
distância entre o palco e o público e para que fosse possível a gravação,
algumas pessoas quiseram ensaiar as perguntas, para medir o tom de voz e a
clareza nas palavras. Falariam em português e teriam que se expressar o melhor
possível, facilitando a compreensão de São Josemaria[61]. Assim que
começou a falar, porém, sua empatia com o público dissipou os receios e
formalidades, e não faltaram pessoas que intervieram espontaneamente, como foi
o caso de uma senhora que o interpelou a respeito de uma suposta separação que
o Opus Dei poderia gerar na família.
Não somente os encarregados das distintas tarefas trabalhavam, mas
também São Josemaria preparava-se para este momento. Um encontro tão numeroso,
em um país de língua diferente da sua, não deixava de ser um evento especial.
«Todos estávamos com grande expectativa, porque ama- nhã seria a primeira
tertúlia geral. O Padre [J. Escrivá] pediu que rezássemos, recorrendo aos Anjos
da Guarda, para que nessa tertúlia não dissesse nenhuma coisa que pudesse
magoar e que conseguisse manifestar todo o seu carinho. Oferecemos
especialmente o trabalho dessa noite – telefonemas, convites... – pelos frutos
da tertúlia[62]».
____________
Alexandre Antosz Filho, sacerdote. Licenciado e bacharel em História
pela Universidade Federal do Paraná, mestre em História pela Universidade de
São Paulo e doutor em Teologia (especialidade em História da Igreja) pela
Pontificia Università della Santa Croce (Roma). e-mail: alexantosz@gmail.com
Notas:
[25] O
Parque Anhembi é um complexo cultural e comercial, de 400 mil m2 de área total,
localizado no norte da cidade de São Paulo, às margens do Rio Tietê. Foi
idealizado por Caio de Alcântara Machado, denominou-se Centro de Convenções
Anhembi e inaugurado em 20 de novembro de 1970 com a realização do VII Salão do
Automóvel. Além de um grande Pavilhão de Exposições, contém o Palácio de
Convenções, onde foi realizado o encontro com mons. Escrivá. Mantendo as mesmas
finalidades de então, o espaço foi totalmente reformulado, ganhando novas
dependências e diversificando ainda mais o tipo de eventos que atende.
[26] Assim
era conhecido o edifício de 21 andares, localizado no Viaduto Dona Paulina, n.
80, na região central da cidade de São Paulo. Ele foi inaugurado em 1952, para
abrigar o Instituto de Engenharia, o Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo (Ciesp), e a Federação das Indústrias do Estado de São (Fiesp). Estas
ocupavam alguns andares, e alugavam os demais para outras entidades ligadas à
Fiesp, como o Serviço Social da Indústria (Sesi) e sindicatos patronais da
indústria. Atualmente o Palácio Mauá é conhecido como Fórum Hely Lopes
Meirelles, da Fazenda Pública e Acidentes do Trabalho.
[27] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.
[28] Entrevista
com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014.
[29] No
Opus Dei, o fundador, Josemaria Escrivá, costuma ser chamado familiarmente
de Padre, como aparecerá escrito várias vezes nas próximas páginas.
[30] Diário
da primeira estadia, p. 8. Chama-se Administração a equipe de pessoas que
atende os serviços de manutenção e limpeza, cozinha e vestuário das casas do
Opus Dei. Nas grandes residências, como era o caso do Sumaré, sede da
Comissão, a Administração é um centro anexo e independente, com locais
adequados ao trabalho que se realiza e com uma zona de moradia para as pessoas
responsáveis.
[31] Entrevista
com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014 e José María Córdova Fernández, 18 de
fevereiro de 2014.
[32] Diário
da primeira estadia, p. 8.
[33] Nome
dado a duas pessoas encarregadas de zelar pela vida espiritual e material do
Prelado do Opus Dei, como está estabelecido em seu direito particular.
Durante a vida do fundador essas pessoas foram o pe. Álvaro del Portillho e o
pe Javier Echevarría.
[34] Diário
da primeira estadia, p. 22.
[35] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.
[36] Entrevista
com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014.
[37] Diário
da primeira estadia, pp. 95-96.
[38] Diário
da primeira estadia, p. 96.
[39] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.
[40] Diário
da primeira estadia, p. 58.
[41] Diário
da primeira estadia, p. 70.
[42] Instituto
em São Paulo onde se realizam pesquisas sobre répteis e produzem soros
antiofídicos, no qual existem grandes espaços arborizados.
[43] Diário
da primeira estadia, p. 85.
[44] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.
[45] Denomina-se
Centro de Estudos a residência onde a maioria dos membros celibatários do
Opus Dei, os numerários, recebem uma formação específica e mais profunda
sobre a doutrina da Igreja e o espírito do Opus Dei, ao longo de um
período de dois anos, ordina- riamente.
[46] Diário
da primeira estadia, p. 82.
[47] Diário
da Casa Nova, 2a parte, p. 8.
[48] Diário
da primeira estadia, p. 85. Entrevista com José María Córdova Fernández, 18
de fevereiro de 2014.
[49] Entrevista
com Décio Piva, 18 de outubro de 2015.
[50] Diário
da primeira estadia, p. 85.
[51] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014, e Alfredo Canteli, 9
de junho de 2014.
[52] Entrevista
com José Antonio Macedo, 18 de fevereiro de 2015.
[53] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.
[54] Claquete
é um pequeno quadro negro em que são registradas as referências de uma
determinada sequência e um determinado plano, antes do início de cada filmagem.
Dizer que um pessoa “tem claquete”, significa que tem grande capacidade de
comunicação.
[55] Entrevista
com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014 e José María Córdova Fernández, 18 de
fevereiro de 2014.
[56] Cfr.
Faus, São Josemaria, p. 95.
[57] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014, e Alfredo Canteli, 9
de junho de 2014.
[58] Entrevista
com Maria Bernardita Garcés Troncoso, 21 de maio de 2015.
[59] Diário
da primeira estadia, p. 97.
[60] Entrevista
com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014, e Alfredo Canteli, 9
de junho de 2014.
[61] Entrevista
com Maria Bernardita Garcés Troncoso, 21 de maio de 2015.
[62] Diário
da primeira estadia, p. 86.
Fonte: https://opusdei.org/pt-br
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