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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Com os braços abertos a todos. A visita de São Josemaria Escrivá ao Brasil (2)

A visita de São Josemaria Escrivá ao Brasil | Flickr-Photos/Opus Dei

Com os braços abertos a todos. A visita de São Josemaria Escrivá ao Brasil

1974. São Josemaria Escrivá esteve 15 dias no Brasil. Que mensagem deixou aos brasileiros? Qual foi a sua impressão sobre o país? Este artigo inédito descreve como foram organizados os encontros com o fundador do Opus Dei em São Paulo, e resume a sua mensagem.

29/08/2017

AS TERTÚLIAS GERAIS

Os locais

São Josemaria permaneceu na cidade de São Paulo durante toda a sua estadia, de 22 de maio até o dia 7 de junho, quando tomou o avião para a Argentina, a próxima etapa da sua catequese. Nesses dias, teve mais de trinta encontros ou tertúlias, como o fundador do Opus Dei gostava de chamar estas reuniões, destinadas a diferentes grupos de pessoas, em um número mais ou menos reduzido. Falava sempre em castelhano, e conseguiu fazer- se entender sem dificuldades, como veremos mais adiante. Dois encontros foram especiais, por estarem destinados a um grupo mais numeroso, todas as pessoas interessadas, em locais públicos: foram, por isso, chamados de “tertúlias gerais”. A primeira, no dia 1o de junho, sábado, às 10h30 teve lugar no Salão de Convenções do Parque Anhembi[25], e, no dia seguinte, às 11h houve a segunda no Auditório do Palácio Mauá[26], como passaremos a descrever.

Desde o momento em que começaram os preparativos para uma provável estadia de mons. Escrivá no país, em meados de abril de 1974, já se previu ao menos um encontro ao qual pudessem comparecer todas as pessoas que participavam dos meios de formação do Opus Dei, seus familiares e amigos. A preocupação dos diretores da Comissão Regional, em conjunto com a Assessoria Regional, era que as pessoas da Obra pudessem estar, pelo menos, mais de uma vez com o fundador [27]. Por isso se pensou nestes encontros gerais, aos quais todos pudessem assistir, além de outros já programados nos centros das mulheres ou dos homens.

Entretanto, os diretores da Comissão Regional do Brasil não sabiam exatamente quanto tempo São Josemaria ficaria no país, nem se seria possível a desejada “tertúlia geral”. Por isso, não se havia realizado nenhuma diligência mais concreta com relação aos possíveis encontros gerais[28]. Tinham elaborado diversos cronogramas, para quatro a oito dias, aproximadamente. Para a grata surpresa de todos, ao chegar, o pe. Javier Echevarría disse que estariam o tempo que fosse necessário, o que foi corroborado pelo pe. Álvaro del Portillo. O diário do centro manifesta o entusiasmo com a notícia: «Enquanto o Padre [J. Escrivá[29]] estava na sala de jantar para estar com a Administração, lá fora D. Javier nos dava a segunda maior alegria quando nos disse: “o Padre vem sem pressa, não quer dizer que vá embora na próxima semana. Ficará o tempo que for necessário”. Estabeleceu-se um clima de alegria incontida e de agradecimento ao Senhor. Mais tarde, D. Álvaro comentaria também que o Padre estaria todo o tempo que fosse preciso»[30].

Com esta informação, os diretores da Comissão Regional se reuniram e repensaram o plano da estadia de mons. Escrivá, e foi então que se incluíram os dois encontros gerais. O plano estendeu-se, portanto, para 15 dias[31], como ficou relatado: «Depois de o Padre se ter recolhido, e à vista da boa notícia de que sua estadia entre nós seria mais prolongada do que a princípio pensávamos, decidimos arquivar o plano de sugestões que tínhamos e fazer outro no dia seguinte»[32]. Na manhã do dia 24 de maio tiveram a certeza que o plano tinha sido aprovado pelos dois custodes[33]. O pe. Xavier de Ayala, ao entrar no quarto preparado para mons. Escrivá na hora em que rezaria o breviário, após celebrar a Missa e tomar o café da manhã, «viu que D. Álvaro estava examinando, diante do Padre, o plano com as sugestões de tertúlias, etc., que tinha sido reelaborado na noite anterior. O Padre não quis examiná -lo com detalhe, dando a entender que estava disposto a fazer, durante esses dias, o que achássemos mais conveniente»[34].

A partir de então, começaram as diligências a fim de confirmar e alugar os locais dos encontros, a cargo principalmente de Alfredo Canteli e Emérico da Gama. Não foi tarefa fácil, dado o pouco tempo que tinham, encontrar um local satisfatório, onde coubesse um grande número de pessoas. Depois de visitar uma dezena de lugares diferentes, fixaram-se no Palácio de Con- venções do Anhembi, que tinha um único horário disponível no sábado, dia 1o de junho. O local era espaçoso, com capacidade para 4.000 pessoas, rela- tivamente novo, sede de importantes eventos na cidade. Havia certo receio a respeito da capacidade de convocatória para encher este espaço, mas, ao final, decidiram por este lugar, pensando que seria melhor pecar por excesso que por defeito[35]. Conseguiram conversar com a responsável pelo Anhembi, a deputada estadual Conceição da Costa Neves (1908-1989), e com o seu aval puderam fechar o contrato do aluguel em regime de urgência[36].

Nos planos refeitos durante a estadia de São Josemaria, pensaram que uma tertúlia geral poderia ser insuficiente e quiseram oferecer uma alternativa para os que não pudessem ir ao Anhembi, como os que viriam de outras cidades[37]. O Palácio Mauá, uma sala bem menor, foi reservado para o domingo, dia 2 de junho. Não houve maiores dificuldades para conseguir o local. Ele estava sem uso há muito tempo, e foi necessário limpar e arranjar melhor para que houvesse um ambiente acolhedor e familiar. Algumas mulheres da Obra assumiram este encargo, que não passou oculto aos olhos do fundador. Contrataram também uma empresa, que alugou 500 cadeiras[38]. Contando com as que já existiam, a capacidade não ultrapassava mil e quinhentas pessoas. Ao princípio pensava-se que não seria possível chegar a um número tão grande de assistentes nas duas tertúlias[39], apesar de que, depois, o afluxo de gente superou as expectativas.

Os dois locais estavam já acertados no dia 27, segunda-feira, como o diário atesta: «Concretizaram-se já dois auditórios grandes para as tertúlias gerais previstas para os dias 1 e 2: o salão de convenções do Anhembi e o auditório do Palácio Mauá»[40]. A partir de então, todos os dias o diário do centro do Sumaré faz referências aos preparativos. No dia 29, quarta-feira, escreveram: «Depois de o Padre se ter recolhido, trabalhamos na organização das tertúlias gerais, que já estavam definidas e para as quais faltavam poucos dias»[41]. Um dia antes da tertúlia, na sexta-feira, dia 31, São Josemaria saiu à tarde, por volta das 15 h, quando passeou pelo Instituto Butantan[42] e depois foi ao Centro Social e Assistencial do Taboão, uma escola de formação para mães, na época especializada em artesanato, corte e costura, nascida por iniciativa das mulheres do Opus Dei. Então, diz o diário, «a movimentação dos que tínhamos ficado no Sumaré, e de muitos outros, era intensíssima, preparando as tertúlias gerais de amanhã e depois de amanhã»[43].

O filme, os vídeos e outros preparativos

Entre outras providências, algumas pessoas se encarregaram, na ocasião, da possível gravação em filme de celuloide, 35 milímetros. São Josemaria, em princípio, não queria que se filmassem as tertúlias e, anteriormente, a Região do Brasil já havia sido avisada de que não viria a equipe profissional da Espanha, que já se encarregara de registrar outras tertúlias[44]. Contudo, os membros da Obra no Brasil esperavam que, sendo uma ocasião tão importante, o fundador mudasse de ideia e permitisse que se fizesse a gravação. Haviam manifestado este desejo ao pe. Álvaro del Portillo, mas a resposta ia se atrasando. Então, na sexta-feira, 30 de maio, antes de uma tertúlia, ao dirigir-se para receber uma família na sala de estar do Centro de Estudos[45], Del Portillo perguntou-lhe a respeito. O texto do diário reflete muito bem o fato: «Antes de entrar, perguntamos a D. Álvaro se podíamos confirmar a filmagem em cores da tertúlia que haveria amanhã no Anhembi. D. Álvaro aproximou-se do Padre [J. Escrivá] e perguntou-lhe, dizendo que não havia mais tempo para confirmar isso, pois a tertúlia seria amanhã. O Padre, então, para grande alegria de todos, disse: “−¡Que hagan lo que quieran!”»[46]. No centro da Casa Nova, intuíram bem a dificuldade, e anotou-se no diário que São Josemaria, por humildade, estaria se resistindo a que façam esses filmes e não deveria ter sido fácil conseguir que cedesse desta vez[47].

Naquela época, a tecnologia dos registros de imagens e vídeos era bem diferente da existente hoje. Os registros em vídeo tape, mais simples e que poderiam ser feitos por pessoas sem uma preparação específica, já eram realizados habitualmente em reuniões com o fundador. Para isso, havia sido formada uma equipe de pessoas do Opus Dei e amigos dirigida por Francisco Baptista Burgos, integraram esta equipe Décio Piva, José Antônio Macedo e Benedito Montenegro[48]. Antes da chegada de mons. Escrivá eles foram até a TV Tupi, Canal 4, de São Paulo e encontraram um cinegrafista que se dispôs a ajudar, chamado Shiroo Hamada. Além disso, compraram uma câmera de vídeo e um gravador, conseguiram mais uma câmera emprestada, além de uma mesa de corte. A gravação era em preto e branco[49]. Esta equipe – algumas vezes com a ajuda do Shiroo Hamada e outras não – registrou todas as tertúlias com São Josemaria, incluindo as duas gerais. No Palácio Mauá a equipe estava completa, Hamada levou mais dois câmeras e talvez algum técnico mais que cuidaram de tudo. Já no Anhembi houve ainda outro tipo de filmagem, além da realizada por esta equipe.

A gravação em vídeo não era a mais propícia para a reprodução para um público numeroso, pois só era possível assistir através do aparelho no qual foi registrado. Tratava-se de utilizar outra tecnologia, mais profissional, que permitisse uma maior facilidade de reprodução, ou seja, a gravação em filme de celuloide, 35 milímetros. Por isso, em previsão de uma resposta afirmativa de São Josemaria, fora contatado um profissional alguns dias antes para fazer a filmagem do encontro no Anhembi. Tratava-se de um cinegrafista italiano, radicado no Brasil, chamado Domenico Pennacchia. Depois de explicar o trabalho que deveria fazer, discutir o seu custo, foi levado até o Centro de Estudos do Sumaré para que assistisse à gravação de um encontro similar, para que ele entendesse melhor a peculiaridade do evento. Não se tratava de um documentário ou filme, como estava mais habituado a fazer[50], e advertiram que registrasse, completamente e de forma contínua, as palavras de São Josemaria e as eventuais perguntas. Pennacchia assistiu a uma das tertúlias celebradas no ginásio do clube esportivo Brafa, em Barcelona no final de 1972[51], que então eram as únicas gravações disponíveis na região do Brasil, chegadas em abril ou maio daquele mesmo ano.

A filmagem da tertúlia do Anhembi foi feita com duas câmeras fixas e uma móvel, esta especialmente pensada para registrar as intervenções do público[52]. No final do encontro, faltou filme em uma das câmeras, o que foi notado pelo pe. Javier Echevarría, que comentou com alguma pessoa da Obra depois da tertúlia. Além disso, algumas partes se perderam na revelação e uma parte não se filmou na máquina profissional, apenas nas outras, de vídeo de que se encarregavam as pessoas da Obra[53]. Por isso, a gravação em filme 35 milímetros não ficou totalmente completa.

Posteriormente, tiveram que montar o filme, com o que tinha sido registrado em cada câmera e sincronizar o som, que era gravado à parte. Alugou-se um local para esta montagem, onde só era possível fazê-la a partir das 11 da noite. Domenico Pennacchia trabalhava com a ajuda de José Maria Córdoba e Alfredo Canteli. Ao final, o profissional contratado ficou orgulhosíssimo do filme e apaixonado pela figura do fundador do Opus Dei. Dizia: «este homem tem claquete»[54]. Referia-se ao seu gesto de bater as mãos algumas vezes, o que ajudava muito a sincronizar o som, e sua capacidade de captar a atenção das pessoas que o assistiam. Certo dia, passado já um bom tempo depois da gravação, chamou Alfredo Canteli e pediu para ver o filme outra vez. Contudo, o custo do filme e da sua montagem ficou bastante elevado, e foi o que motivou o pe. Álvaro del Portillo perguntar ao fundador se não seria melhor pedir que viessem uma equipe da Espanha, que trabalhavam profissionalmente nisto, para as futuras gravações, e ele acedeu[55].

Além do filme desse profissional, os diretores da Comissão Regional quiseram que se gravasse a tertúlia do Anhembi também em vídeo tape, com a equipe dirigida por Francisco Baptista Burgos. Mons. Escrivá acabou assistindo a este vídeo, que tinha sido, naquela época, uma proeza. Os promotores do vídeo, orgulhosos com o feito, não se atrevendo a propor-lhe isso, para não magoar a sua humildade, pediram ajuda ao pe. Álvaro del Portillo, que conseguiu convencer o fundador depois de dar um argumento de peso. Narrou assim o pe. Francisco Faus: «Após reiteradas negativas, o pe. Álvaro falou-lhe da alegria que nos proporcionaria se aceitasse assistir ao vídeo, pois nós achávamos que ficara muito bom e até estávamos orgulhosos da gravação. Como era para não deixar frustrados os seus filhos, muito a contragosto aceitou. E a sessão teve lugar no dia seis de junho, véspera da partida, pela manhã»[56].

Havia muitas outras providências a serem tomadas nos dias prévios aos encontros. Em primeiro lugar, avisar a tempo os locais, dias e horários dos encontros a todos os membros do Opus Dei, cooperadores e amigos. Estes, por sua vez, convidaram todos os seus conhecidos, com o desejo que ninguém perdesse a oportunidade de estar com o fundador. Foram feitos convites impressos, como uma forma de ter certo controle sobre as pessoas que entravam nos auditórios. Diante do afluxo de tanta gente, não havia garantias do ambiente familiar que se esperava e organizou-se um grupo de homens e outro de mulheres para coordenar a entrada. No Anhembi, a administração do local encarregou-se de fazer uns cartazes para orientar o acesso dos participantes[57].

Algumas supernumerárias e cooperadoras se encarregaram de decorar o palco, colocar alguns móveis e uma imagem de Nossa Senhora nos dois locais, a fim de dar um aspecto familiar, como são as tertúlias nos centros do Opus Dei. O auditório do Palácio Mauá exigiu um trabalho extra de limpeza e acondicionamento pois, como já foi dito, fazia tempo que o local não era utilizado. O mesmo grupo que cuidou do palco preparou também uma pequena salinha para que o fundador pudesse descansar uns minutos antes do início do encontro e, eventualmente, receber algumas pessoas[58]. De fato, ele deteve-se um momento na sala decorada na noite anterior, como contou o pe. Xavier de Ayala, o que provocou um comentário elogioso[59].

Avisou-se também a todos aqueles que quisessem fazer perguntas e falar com mons. Escrivá, para que se dirigissem aos lugares mais apropriados, onde o microfone estivesse disponível, junto a uma luz que identificasse o interpelante. Foi necessário também selecionar previamente as pessoas que se dirigiriam a mons. Escrivá, para que houvesse maior diversidade[60]. Especialmente no Palácio de Convenções do Parque Anhembi, onde havia bastante distância entre o palco e o público e para que fosse possível a gravação, algumas pessoas quiseram ensaiar as perguntas, para medir o tom de voz e a clareza nas palavras. Falariam em português e teriam que se expressar o melhor possível, facilitando a compreensão de São Josemaria[61]. Assim que começou a falar, porém, sua empatia com o público dissipou os receios e formalidades, e não faltaram pessoas que intervieram espontaneamente, como foi o caso de uma senhora que o interpelou a respeito de uma suposta separação que o Opus Dei poderia gerar na família.

Não somente os encarregados das distintas tarefas trabalhavam, mas também São Josemaria preparava-se para este momento. Um encontro tão numeroso, em um país de língua diferente da sua, não deixava de ser um evento especial. «Todos estávamos com grande expectativa, porque ama- nhã seria a primeira tertúlia geral. O Padre [J. Escrivá] pediu que rezássemos, recorrendo aos Anjos da Guarda, para que nessa tertúlia não dissesse nenhuma coisa que pudesse magoar e que conseguisse manifestar todo o seu carinho. Oferecemos especialmente o trabalho dessa noite – telefonemas, convites... – pelos frutos da tertúlia[62]».

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Alexandre Antosz Filho, sacerdote. Licenciado e bacharel em História pela Universidade Federal do Paraná, mestre em História pela Universidade de São Paulo e doutor em Teologia (especialidade em História da Igreja) pela Pontificia Università della Santa Croce (Roma). e-mail: alexantosz@gmail.com

Notas:

[25] O Parque Anhembi é um complexo cultural e comercial, de 400 mil m2 de área total, localizado no norte da cidade de São Paulo, às margens do Rio Tietê. Foi idealizado por Caio de Alcântara Machado, denominou-se Centro de Convenções Anhembi e inaugurado em 20 de novembro de 1970 com a realização do VII Salão do Automóvel. Além de um grande Pavilhão de Exposições, contém o Palácio de Convenções, onde foi realizado o encontro com mons. Escrivá. Mantendo as mesmas finalidades de então, o espaço foi totalmente reformulado, ganhando novas dependências e diversificando ainda mais o tipo de eventos que atende.

[26] Assim era conhecido o edifício de 21 andares, localizado no Viaduto Dona Paulina, n. 80, na região central da cidade de São Paulo. Ele foi inaugurado em 1952, para abrigar o Instituto de Engenharia, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), e a Federação das Indústrias do Estado de São (Fiesp). Estas ocupavam alguns andares, e alugavam os demais para outras entidades ligadas à Fiesp, como o Serviço Social da Indústria (Sesi) e sindicatos patronais da indústria. Atualmente o Palácio Mauá é conhecido como Fórum Hely Lopes Meirelles, da Fazenda Pública e Acidentes do Trabalho.

[27] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[28] Entrevista com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014.

[29] No Opus Dei, o fundador, Josemaria Escrivá, costuma ser chamado familiarmente de Padre, como aparecerá escrito várias vezes nas próximas páginas.

[30] Diário da primeira estadia, p. 8. Chama-se Administração a equipe de pessoas que atende os serviços de manutenção e limpeza, cozinha e vestuário das casas do Opus Dei. Nas grandes residências, como era o caso do Sumaré, sede da Comissão, a Administração é um centro anexo e independente, com locais adequados ao trabalho que se realiza e com uma zona de moradia para as pessoas responsáveis.

[31] Entrevista com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014 e José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[32] Diário da primeira estadia, p. 8.

[33] Nome dado a duas pessoas encarregadas de zelar pela vida espiritual e material do Prelado do Opus Dei, como está estabelecido em seu direito particular. Durante a vida do fundador essas pessoas foram o pe. Álvaro del Portillho e o pe Javier Echevarría.

[34] Diário da primeira estadia, p. 22.

[35] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[36] Entrevista com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014.

[37] Diário da primeira estadia, pp. 95-96.

[38] Diário da primeira estadia, p. 96.

[39] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[40] Diário da primeira estadia, p. 58.

[41] Diário da primeira estadia, p. 70.

[42] Instituto em São Paulo onde se realizam pesquisas sobre répteis e produzem soros antiofídicos, no qual existem grandes espaços arborizados.

[43] Diário da primeira estadia, p. 85.

[44] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[45] Denomina-se Centro de Estudos a residência onde a maioria dos membros celibatários do Opus Dei, os numerários, recebem uma formação específica e mais profunda sobre a doutrina da Igreja e o espírito do Opus Dei, ao longo de um período de dois anos, ordina- riamente.

[46] Diário da primeira estadia, p. 82.

[47] Diário da Casa Nova, 2a parte, p. 8.

[48] Diário da primeira estadia, p. 85. Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[49] Entrevista com Décio Piva, 18 de outubro de 2015.

[50] Diário da primeira estadia, p. 85.

[51] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014, e Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014.

[52] Entrevista com José Antonio Macedo, 18 de fevereiro de 2015.

[53] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[54] Claquete é um pequeno quadro negro em que são registradas as referências de uma determinada sequência e um determinado plano, antes do início de cada filmagem. Dizer que um pessoa “tem claquete”, significa que tem grande capacidade de comunicação.

[55] Entrevista com Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014 e José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014.

[56] Cfr. Faus, São Josemaria, p. 95.

[57] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014, e Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014.

[58] Entrevista com Maria Bernardita Garcés Troncoso, 21 de maio de 2015.

[59] Diário da primeira estadia, p. 97.

[60] Entrevista com José María Córdova Fernández, 18 de fevereiro de 2014, e Alfredo Canteli, 9 de junho de 2014.

[61] Entrevista com Maria Bernardita Garcés Troncoso, 21 de maio de 2015.

[62] Diário da primeira estadia, p. 86.

Fonte: https://opusdei.org/pt-br

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF